Obter R$ 1 milhão é o sonho de muitos investidores. Depois de alcançar o objetivo, a dúvida pode permanecer: onde investir R$ 1 milhão de forma a preservar o patrimônio adquirido e combinar segurança com uma boa rentabilidade?
Saber seu perfil de investidor é fundamental nesse momento, para identificar o quanto de risco você está disposto a correr, podendo aumentar a probabilidade de rentabilidade mais alta.
Em geral, o investidor pode ser encaixado em três perfis:
- Investidor conservador: pouca disposição a correr risco, prefere uma rentabilidade menor, porém garantida;
- Investidor moderado: alguma disposição a correr risco, desde que com segurança garantida;
- Investidor arrojado: muita disposição a correr risco e buscar a maior rentabilidade possível.
É claro que esses não são parâmetros definitivos, e o grau de moderação ou de arrojo pode variar de acordo com o momento pessoal do investidor e o cenário macroeconômico vivido pelo país.
Além disso, o ideal é conhecer as principais modalidades de investimento para diversificar a carteira, já que, com esse valor, é ideal escolher mais de uma modalidade para potencializar os ganhos.
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Onde investir R$ 1 milhão em Renda Variável?
A Renda Variável recebe esse nome porque não oferece nenhum tipo de garantia nominal atrelada a um marcador, e sua rentabilidade depende fundamentalmente do sucesso do investimento.
Esse sucesso, por sua vez, pode ser projetado a partir de observações do mercado no curto, médio e longo prazo, por isso exige conhecimento e, idealmente, o suporte de uma assessoria de investimentos.
Os principais produtos de Renda Variável são os seguintes:
- Ações: são títulos de propriedade da empresa. O investidor que se torna acionista é dono de uma pequena fração, e recebe lucros e proventos proporcionais, além de poder faturar com a venda dos papéis em caso de valorização.
- BDR: são títulos similares a ações, negociados na B3, atrelados a papéis de empresas estrangeiras listadas em bolsas no exterior.
- Fundos Imobiliários: aqui, o investidor aporta dinheiro em um fundo ligado a ativos imobiliários, e passa a deter uma fração de um hotel, shopping, hospital, galpão. Passa a ser remunerado quando há lucro, a partir de apurações mensais feitas pela gestão.
- ETF: trata-se de um exchange-traded fund, ou fundo de índice, e é um fundo de investimento negociado na Bolsa de Valores como se fosse uma ação. A maioria dos ETFs acompanham um índice, como um índice de ações ou índice de títulos.
- Opções: são instrumentos negociados no mercado financeiro, e representam contrato que dá ao seu titular o direito de comprar ou de vender um determinado ativo por um valor determinado em uma data específica do futuro.
- Câmbio: aqui, o investidor investe em alguma moeda, como dólar ou euro, por exemplo, para se proteger das oscilações do real.
- Contratos Futuros: este é um tipo de contrato derivativo, ou seja, uma negociação relacionada à compra (longa) ou venda (curta) de um ativo subjacente. A entrega ocorre no futuro, numa data previamente determinada.
- Fundos de Investimentos: aqui, o investidor se une a outros investidores e aporta dinheiro em um fundo e ser remunerado de acordo com o desempenho da cesta de ativos escolhida. Esta cesta pode ser montada com ações, FIIs e outros investimentos diversificados.
- Criptomoedas: aqui, o investidor compra criptomoedas, como Bitcoin e outras.
Onde investir R$ 1 milhão em Renda Fixa?
Os investimentos em Renda Fixa são assim chamados porque trazem uma garantia de rentabilidade ao investidor. Eles podem ser:
- pré-fixados: quando o rendimento é informado no momento da aplicação;
- pós-fixados: quando o rendimento é atrelado a indicadores variáveis, como o IPCA, o índice oficial de inflação do Brasil, ou a Selic, a taxa básica de juros.
Dentro desses parâmetros, existem várias modalidades que o investidor pode escolher. As mais conhecidas são as seguintes:
- Tesouro Direto: o investidor compra títulos públicos e, assim, acaba emprestando dinheiro ao governo, que irá remunerá-lo de acordo com a periodicidade escolhida.
- CDBs: é como uma espécie de empréstimo aos bancos, que captam dinheiro em troca de uma remuneração aos investidores, por um determinado período. Os recursos são usados por essas instituições para conceder empréstimos a outras pessoas e contam com garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) do Banco Central, com limites que podem chegar a R$ 250 mil por CPF.
- Debêntures: o investidor empresta recursos para uma empresa privada, em geral para a realização de investimentos de médio e grande porte, e esta remunera o dinheiro de acordo com a periodicidade escolhida. Dependendo da modalidade, também contam com suporte do FGC.
- LCI (Letra de Crédito Imobiliário): o investidor empresta dinheiro para uma instituição financeira, que vai investir no mercado imobiliário, e remunerar o investidor de acordo com a periodicidade escolhida.
- LCA (Letra de Crédito Agrícola): o investidor empresta dinheiro para uma instituição financeira, que vai investir no mercado agrícola, e remunerar o investidor de acordo com a periodicidade escolhida.
- CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários): o investidor ajuda a financiar o mercado imobiliário ao antecipar os créditos, como aluguéis, que serão recebidos pelo setor.
- CRA (Certificado de Recebíveis Agrícolas): são direitos creditórios emitidos por companhias securitizadoras do agronegócio. O investidor aporta dinheiro e será remunerado dentro do prazo estabelecido, geralmente atrelado à colheita e à venda da produção financiada.
- Poupança: o cidadão deixa dinheiro guardado em uma conta no banco, que utiliza o dinheiro para outros empréstimos e investimentos. A poupança, contudo, é o investimento menos adequado porque quase sempre perde para a inflação.
Vale lembrar que a rentabilidade não deve ser o único fator levado em conta pelo investidor antes de decidir onde vai colocar seu dinheiro. É preciso conhecer as garantias oferecidas por cada modalidade, os prazos para resgate e também pensar no uso que você pretende fazer com o dinheiro.
Em geral, aplicações de prazo mais longo oferecem maior rendimento, especialmente no caso de valores mais altos. Por outro lado, também exigem que o dinheiro fique preso e podem ter perda em caso de resgate antecipado. Por isso, é bom ficar atento para fazer a escolha mais adequada.
Afinal: onde investir R$ 1 milhão?
A palavra-chave para investir R$ 1 milhão e multiplicar esse valor é diversificação. Dividir seu patrimônio entre várias modalidades de investimentos vai aumentar a chance de ganhar o máximo com o menor risco.
Mas não basta investir parte do patrimônio em Renda Fixa e parte em Renda Variável. Dentro de cada modalidade, é importante escolher também mais de uma opção e não ceder à tentação de aplicar tudo simplesmente na melhor taxa nominal, sem observar os riscos de cada investimento.
A proporção de quanto será aplicado em cada modalidade fica a cargo de seu perfil de investidor:
- o conservador pode combinar investimentos em Renda Fixa com Fundos Imobiliários, mais propensos a investimentos de longo prazo e com menor volatilidade;
- o moderado pode destinar uma parte para Renda Variável com foco em ações de companhias de setores com tendência de melhora no médio prazo, como o varejo e o setor de petróleo e gás, e usar parte da Renda Fixa em debêntures, que são emitidas com aval da CVM (Comissão de Valores Mobiliários);
- o arrojado pode combinar opções de Renda Fixa atreladas à Selic, que não tem previsão de queda, mas exigem a manutenção do dinheiro preso por um período, a investimentos no exterior, como ETFs, e em criptoativos, que tiveram forte queda no fim de 2022 e ensaiam recuperação.
O ideal, por fim, é contar com uma assessoria, como a EQI Investimentos. Os assessores vão pode ajudar a montar um planejamento financeiro mais refinado, de acordo com seu perfil, e maximizar a oportunidade de rendimento.
Confira, abaixo, recomendação de alocação da EQI, de acordo com o perfil de investidor:

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