
EQI Tax: saiba como você pode reduzir tributos e recuperar valores
02 Abr 2025 às 17:06 · Última atualização: 02 Abr 2025 · 8 min leitura
02 Abr 2025 às 17:06 · 8 min leitura
Última atualização: 02 Abr 2025
O mundo dos investimentos é um ambiente totalmente democrático, em que qualquer pessoa pode e deve investir com qualquer valor.
Antes de tudo é importante analisar qual é o seu perfil do investidor, uma vez que há opções mais agressivas e conservadoras que devem se adequar às suas características.
A análise do perfil do investidor é feita por uma ferramenta analítica chamada suitability.
O termo em inglês significa “verificar e adequar o produto segundo as particularidades do cliente”. Portanto, trata-se de um mecanismo que indica quais investimentos são adequados para cada pessoa.
Com isso, é possível compreender o quanto a pessoa está exposta em realizar um investimento agressivo ou se ela está disposta apenas em realizar aportes financeiros em opções mais conservadoras.
Vale destacar que desde maio de 2021, com a Resolução 30 da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), as corretoras e as instituições financeiras são obrigadas a aplicar um teste de perfil em seus clientes.
Segundo a CVM, a resolução tem o objetivo de proteger os clientes de possíveis riscos de prejuízos financeiros.
O suitability é baseado em um questionário para verificar o nível de exposição ao risco que o investidor tem. Como a sociedade é bem heterogênea, alguns investidores têm aversão a qualquer tipo de risco e são mais conservadores. Em contrapartida, não obtêm retornos muito expressivos. Enquanto isso, há aqueles que estão dispostos a correr mais riscos, em troca de um retorno maior.
O teste contém questões relacionadas à personalidade e às finanças, como o patrimônio e os objetivos do investidor. Além disso, o questionário conta com perguntas sobre o conhecimento do mercado financeiro.
Após responder o teste, o suitability indica três perfis de investidores: conservador, agressivo e moderado. Cada um deles apresenta qual é o tipo de investimento mais indicado para a pessoa, conforme a característica do investidor.
É aquele que prefere a segurança em primeiro lugar e prefere os investimentos com menor risco. Portanto, a renda variável não é indicada para essas pessoas por causa da alta volatilidade e a possibilidade de prejuízo financeiro.
Para essas pessoas, as opções recomendadas são os títulos públicos, como o Tesouro Direto, uma vez que eles são garantidos pelo próprio país. No Tesouro Direto é possível aplicar nos títulos vinculados à taxa Selic, IPCA ou até mesmo pré-fixados.
Além dos títulos públicos, a renda fixa conta com opções na iniciativa privada com opções que têm liquidez diária. Dentre os títulos, pode-se destacar a poupança, os CDBs (certificados de depósito bancário), as LCIs e LCAs (letras de crédito imobiliário e do agronegócio), entre outros.
Os investimentos citados acima são os preferidos pelos conservadores porque os riscos são baixíssimos e tem foco na rentabilidade de médio a longo prazo.
Entre os conservadores e agressivos, há o perfil moderado. Ele até se expõe ao risco para buscar um rendimento melhor, mas evita as operações com os maiores riscos. Portanto, o moderado até se arrisca na renda variável para ampliar as possibilidades disponíveis entre os conservadores.
A carteira de investimento dos moderados pode ser formada por fundos de ações desenvolvidos por analistas do mercado financeiro e opções de renda fixa que apresentam maior rentabilidade, como o Tesouro Direto – Selic, IPCA+ e Prefixado – independentemente do prazo de vencimento.
Ao contrário do conservador, o investidor agressivo consegue lidar melhor com a volatilidade da renda variável. Neste tipo de perfil é fundamental que a pessoa possua uma racionalidade maior, visto que alguns especialistas relatam que grandes prejuízos são causados pela falta de gerenciamento das emoções.
Dentre as opções preferidas dos agressivos estão o Mercado de Ações, Criptoativos, BTC (tomador), Operações Estruturadas, Derivativos e Mercado Futuro, entre outros.
Apesar da tolerância ao risco ser um pré-requisito para este perfil, o investidor não deve se expor a todos os riscos. Pelo contrário, ele deve avaliar e estudar minuciosamente o mercado para realizar uma entrada. Afinal de contas, do que adianta ganhar 2x em uma operação e perder 4x em outra.
O suitability e o perfil do investidor são ferramentas úteis para orientar quais tipos de investimentos se adequam ao seu perfil. Podemos dizer que eles são uma espécie de um mecanismo de auto avaliação antes de fazer o aporte financeiro.
Desta forma, o resultado do teste deve ser utilizado para você preparar uma estratégia ideal para montar a sua carteira, com base na sua personalidade e nos seus objetivos. Ademais, o suitability pode te ajudar a escolher as opções corretas e não aquelas impulsionadas pelo efeito manada.
Agora que você já sabe mais sobre a importância do suitability, entenda mais sobre as classes de investimentos:
Como o próprio nome diz, o investimento em Renda Fixa pertence a uma classe de investimentos na qual a rentabilidade do título é definida no momento da aplicação.
Isso significa que esses ativos possuem um retorno limitado, pois quem adquire o título já sabe quanto vai ganhar no vencimento.
No entanto, o risco da aplicação também já é previsto, o que não acontece quando se investe em ações, por exemplo.
Em linhas gerais, o investimento em Renda Fixa funciona como que “emprestar” dinheiro para alguém mediante condições predefinidas. Essas condições contemplam a taxa de juros, o prazo da aplicação, a existência ou não de carência, entre outros pontos.
Quem emite um título de renda fixa, ou seja, quem recebe o dinheiro emprestado, pode ser governos, bancos ou empresas.
Independentemente de quem seja o emissor, esses títulos funcionarão de forma semelhante. Dependendo de algumas condições, o que muda é o risco do investimento (veremos isso com mais detalhes na sequência).
Em relação à tributação, a maioria dos investimentos em renda fixa têm incidência de Imposto de Renda sobre os seus rendimentos.
Nesse caso, as alíquotas seguem a tabela regressiva do IR, da seguinte forma:
Prazo | Alíquota IR |
Até 180 dias | 22,5% |
De 181 a 360 dias | 20% |
De 361 a 720 dias | 17,5% |
Acima de 720 dias | 15% |
Especialistas definem a Renda Variável como uma classe de ativos em que não é possível dimensionar o retorno no momento da aplicação.
É exatamente o contrário do conceito de renda fixa. Nesta modalidade, o investidor conhece a regra de remuneração do ativo antes mesmo de aplicar o seu dinheiro.
Assim, como os retornos não podem ser previstos ao longo do tempo, muitas pessoas acabam classificando a renda variável como de alto risco. Portanto, indicada apenas para investidores de perfil mais agressivo.
No entanto, muito se engana quem acredita que pessoas de perfil conservador devem se manter longe da renda variável.
Na realidade, a diversificação de uma carteira de investimentos envolve justamente a compra de ativos tanto de renda fixa quanto de renda variável.
Quem decide investir em renda variável encontra uma série de títulos à venda no mercado. Cada um tem as suas características e rentabilidade.
Um dos mais procurados nesse segmento, sem dúvida, são as ações.
Uma ação nada mais é que uma fração de uma empresa. Ela é vendida no mercado com o objetivo de captação de recursos.
O dinheiro que as empresas conseguem por meio da venda de ações permite que essa organização realize investimentos. Além disso, pode pagar suas contas e desenvolver produtos e serviços.
Desta forma, as empresas podem crescer e se valorizar ainda mais no mercado. Isso tende a aumentar a sua distribuição de dividendos entre os investidores.
Além das ações, outros títulos de renda variável que estão disponíveis no mercado são:
Além dos títulos descritos na lista acima, os especialistas no mercado ainda podem incluir outros tipos de ativos, tal como as criptomoedas. No entanto, esses são os mais procurados no Brasil.
Quer saber mais sobre suitability e ter ajuda para investir? Converse com um assessor da EQI Investimentos.
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