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Como continuar investindo em 2025: o risco invisível

Como continuar investindo em 2025: o risco invisível

Em 2024, o nosso câmbio roubou a cena — não apenas por atingir R$ 6,31, mas por simbolizar, sozinho, os principais temores do mercado: a perda do controle fiscal e a instabilidade institucional.

O câmbio virou símbolo dos nossos riscos locais — mas também da perda de confiança na estabilidade global. Ao insistir em caminhos já conhecidos por dar errado, o governo perdeu o benefício da dúvida. E, quando se perde o benefício da dúvida, o pior passa a ser esperado — e, inevitavelmente, precificado.

Agora, em meados de 2025, o câmbio permanece como um reflexo — não da realidade cambial em si, mas de algo mais profundo: a confiança nas regras do jogo global. No ano passado, o real se desvalorizou com força, refletindo a perda de confiança no Brasil.

Já no primeiro semestre, sua valorização não está ligada a uma retomada dessa confiança, mas sim à deterioração da percepção sobre os Estados Unidos. Em linhas gerais, o dólar perdeu força globalmente — não foi o real que se fortaleceu; foi o dólar que se enfraqueceu. A desorganização fiscal americana, o aumento do risco político e a política mercantilista de Donald Trump — intervencionista, protecionista e imprevisível — reacenderam dúvidas e incertezas.

Como consequência, grandes gestores e alocadores passaram a ajustar suas exposições e buscar realocação de capital para fora dos EUA — movimento que, por uma simples dinâmica de oferta e demanda, contribuiu para a desvalorização da moeda americana.

Vivemos um momento em que o investidor global não olha apenas para os juros, para a inflação ou para o PIB. Ele busca previsibilidade. Busca estabilidade institucional. E esse alicerce foi abalado — tanto internamente, com a tentativa de aumento do IOF por decreto, quanto externamente, com as tarifas unilaterais de 50% impostas por Donald Trump sobre exportações brasileiras — e ao mundo.

Ao usar a economia como ferramenta de punição política, Trump abandona a lógica do estadista e enfraquece o livre-comércio global. Lula, por sua vez, enfraquece a previsibilidade fiscal ao buscar arrecadação por caminhos instáveis e inflacionários. No fim, não se trata de defender um ou outro — trata-se de compreender que o verdadeiro risco é o intervencionismo de ambos os lados.

Como continuar investindo em 2025: uma nova Guerra Fria

A ordem global está mudando. Vivemos uma nova era de guerras indiretas e competição estratégica entre potências: EUA vs. Irã, China vs. Taiwan, OTAN vs. Rússia.

Agora não se trata mais apenas de geopolítica — trata-se de uma nova dinâmica de precificação de ativos globais. Isso porque o risco geopolítico deixou de ser pontual ou regional. Ele se tornou estrutural.

A instabilidade nas relações entre potências, o uso estratégico de tarifas, sanções e restrições comerciais, e a crescente imprevisibilidade institucional passaram a influenciar diretamente o fluxo de capitais globais, os prêmios de risco soberano e as decisões de investimento de longo prazo.

Em um mundo mais fragmentado e volátil, o investidor global exige mais retorno para correr risco — e precifica ativos não apenas com base em fundamentos econômicos, mas também na estabilidade institucional, jurídica e geopolítica de cada país.

Estamos diante de um novo paradigma geopolítico e macroeconômico. Durante décadas, a globalização — marcada pela ampliação do comércio internacional e pela liberalização do capital — definiu a ordem mundial. A ascensão dessa era acabou. Em seu lugar, emerge o que o economista-chefe da EQI Asset, Stephan Kautz, chama de “Nova Ordem Mundial” — mas que também pode ser vista como uma “Nova Desordem Mundial”, já que não há um novo arranjo claro sobre como avançar a partir daqui. Não há regras estáveis, nem coordenação internacional.

A gestora Bridgewater Associates, de Ray Dalio, batizou esse novo cenário de “mercantilismo moderno”: uma era em que o interesse nacional se sobrepõe à cooperação global. Tarifas, barreiras comerciais, intervenções estatais e conflitos geopolíticos passaram a compor o novo normal.

O sistema global de interdependência, construído desde o pós-guerra sob a liderança dos EUA, está se desfazendo. Essa transição, que já se desenhava nos últimos anos, ganhou uma nova dimensão com o retorno de Donald Trump à presidência dos EUA em 2025. A lógica da cooperação global cedeu lugar a um interesse nacional mais agressivo. Essa inflexão acelerou dramaticamente o redesenho da ordem econômica mundial — afetando tudo: investimentos, cadeias produtivas, câmbio, inflação e crescimento.

Brasil: riscos fiscais e crescimento artificial

Internamente, o Brasil convive com um paradoxo. A atividade segue resiliente — mas não sustentável. O PIB efetivo está acima do potencial desde o início de 2023. Isso é o clássico “voo de galinha”: crescimento baseado em consumo e gasto público, com pouca produtividade. Ao mesmo tempo, a dívida pública segue em alta. As projeções apontam para 85% do PIB até o fim de 2025. E mesmo que o primário atinja a meta zero (pouco provável), isso não freia a tendência. Para estabilizar a dívida, o Brasil precisaria gerar superávits primários de ao menos 2% do PIB — algo ausente na agenda atual.

Inflação, Selic e o desafio da política econômica em 2025

A inflação corrente no Brasil segue resistente. Em janeiro, estava em 4,56%, atingiu seu pico em abril (5,53%) e hoje gira em torno de 5,35%. As expectativas de inflação para 2026 continuam acima da meta de 3%, o que reforça a percepção de que o trabalho do Banco Central ainda está longe de terminar.

Nesse contexto, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic de forma gradual, partindo de 12,25% no início do ano para os atuais 15% ao ano. Mais do que o aumento em si, o destaque da última decisão foi o recado claro de que os juros devem permanecer nesse nível elevado por um “período suficientemente prolongado”. O mercado precifica cortes apenas a partir do segundo trimestre de 2026 — e mesmo assim, de forma cautelosa e limitada.

Enquanto isso, o cenário externo agrava o dilema do BC. A economia americana dá sinais de estagflação — uma combinação de crescimento fraco com inflação persistente. O Federal Reserve revisou sua projeção de crescimento para 1,4% e elevou a expectativa de inflação para 3,1%, o que deixou o banco central americano entre a cruz e a espada. Jerome Powell indicou que o ciclo de cortes de juros — atualmente em pausa — deve ser retomado nos próximos meses. Mas isso depende de uma desaceleração mais clara da economia ou da inflação. Enquanto isso não acontece, juros elevados nos EUA pressionam o câmbio no Brasil e dificultam um corte precoce na Selic. Em outras palavras, mesmo que a inflação doméstica ceda, o espaço para afrouxamento monetário continua restrito.

Além disso, o descompasso entre política fiscal e monetária agrava o cenário. Enquanto o Banco Central tenta conter o consumo com juros altos, o governo federal segue na direção oposta: adota políticas fiscais expansionistas, amplia gastos públicos, concede subsídios e programas de transferência de renda — sustentando artificialmente a demanda.

O exemplo mais recente desse conflito institucional foi a derrubada do aumento do IOF pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, contrariando diretamente o Ministério da Fazenda. A reação do governo — recorrendo ao STF — escancarou o ambiente de tensão entre os Poderes e antecipou o clima eleitoral de 2026. Vídeos nas redes com viés de campanha, retratando o Congresso como inimigo da nação, aumentam o ruído. Na prática, isso dificulta a aprovação de reformas e eleva o risco de populismo fiscal.

Essa descoordenação entre o Executivo e o Banco Central é como dirigir com um pé no freio e outro no acelerador. O resultado? Uma necessidade prolongada de juros elevados — já que o BC, isolado, precisa compensar o impulso fiscal com mais aperto monetário.

E agora? O que esperar da Selic — e como investir nesse cenário?

Segundo o economista-chefe da EQI Asset, Stephan Kautz, a Selic deve permanecer em 15% até o final de 2025. Apenas em 2026 — se a inflação internacional desacelerar e o Brasil apresentar sinais de responsabilidade fiscal — pode haver espaço para um corte gradual de até 2 pontos percentuais, levando a taxa para 13% ao ano a partir do segundo trimestre.

Ou seja: mesmo com cortes no horizonte, os juros reais devem continuar elevados por bastante tempo. E isso traz implicações diretas para os investimentos.

Para o investidor, o recado é claro: ativos pós-fixados seguem como uma excelente base de remuneração. Em um ambiente de Selic elevada e riscos crescentes, eles oferecem rentabilidade robusta com segurança.

Exemplos:

  • CDBs, LCIs e LCAs com liquidez diária ou prazos curtos,
  • Fundos DI e fundos de crédito atrelados ao CDI,
  • CRIs, CRAs e debêntures com cupons pós-fixados

Esses produtos são ideais para perfis conservadores e moderados, mas também podem ser a base defensiva de investidores arrojados, especialmente em momentos de elevada incerteza.

E se o cenário melhorar?

Embora o cenário base seja de Selic a 15% até o fim de 2025, há espaço para surpresas positivas mais à frente. Se o ambiente político caminhar para uma transição de governo em 2026 com maior responsabilidade fiscal, como parte do mercado já especula, a curva de juros pode antecipar esse movimento, precificando quedas mais expressivas nos juros futuros — mesmo com a Selic corrente ainda elevada.

Nesse caso, ativos prefixados podem apresentar forte valorização. O investidor se beneficiaria de duas frentes:

  • Rendimento elevado no curto prazo via CDI
  • Ganho de capital no médio/longo prazo com a valorização dos títulos prefixados

Ainda assim, esse cenário alternativo é incerto e depende de fatores eleitorais e fiscais. Por isso, a estratégia mais prudente no momento é:

  • Manter a maior parte da carteira em ativos pós-fixados
  • Fazer alocações táticas e graduais em prefixados, com foco no longo prazo

Fundos imobiliários e bolsa: assimetrias persistem

Os Fundos Imobiliários (FIIs) seguem negociando com desconto médio de 10% a 15% em relação ao valor patrimonial. A Selic elevada favorece os FIIs de papel, indexados ao CDI, mas penaliza os fundos de tijolo, que sofrem com o impacto da taxa de desconto sobre os fluxos de aluguel futuros. Ainda assim, alguns fundos de tijolo começam a reagir, especialmente os que possuem boa localização, inquilinos resilientes e contratos reajustados por inflação.

Já a bolsa brasileira permanece barata em termos históricos, com um P/L (indicador que compara preço da ação com lucro por ação da empresa) inferior à média, mesmo com o Ibovespa tendo superado os 140 mil pontos no primeiro semestre. Parte dessa valorização recente está ligada a um fenômeno mais amplo: o reajuste das alocações globais.

Como já discutimos no início deste relatório, a crescente incerteza institucional nos Estados Unidos — marcada pela desorganização fiscal, tensão política e postura mercantilista de Trump — levou muitos gestores globais a revisarem suas alocações. Neste processo de realocação de capital, o Brasil emergiu como uma das alternativas atrativas: combina valuations ainda deprimidos, fundamentos econômicos relativamente sólidos e perspectiva de corte de juros em 2026.

Ou seja, apesar do cenário macro desafiador e do risco fiscal, a assimetria permanece: se o mercado continuar antecipando um governo mais responsável fiscalmente em 2026, os ativos de risco locais podem passar por uma reprecificação significativa.

Em linha com esse diagnóstico, a EQI Research promoveu ajustes nas carteiras recomendadas para o segundo semestre de 2025. Vale a pena conferir o relatório completo, mas, em linhas gerais, as mudanças refletem maior prudência no curto prazo e posicionamento estratégico para oportunidades futuras.

  • Todos os perfis aumentaram a alocação em ativos pós-fixados
  • Na carteira arrojada, a exposição à bolsa subiu de 15% para 20%, com 20% em FIIs mantidos
  • E um ponto importante: todas as carteiras mantêm 15% de alocação internacional, reforçando a diversificação global em meio ao cenário geopolítico mais volátil.

Dolarização e investimentos globais

A busca por proteção sempre teve um denominador comum: o dólar. Durante décadas, investidores ao redor do mundo trataram a moeda americana como sinônimo de segurança — fosse para proteger patrimônio, balizar contratos ou investir fora de casa.

Hoje, a pergunta não é mais “quanto em dólar?”, mas sim “quais países, quais moedas, quais setores oferecem verdadeira resiliência?”.

Talvez agora seja um pouco de dólar, sim — mas também um pouco de euro, libra esterlina, franco suíço, dólar canadense, e por que não, moedas de países emergentes com fundamentos sólidos e respeito às regras do jogo.

Nesse novo cenário geopolítico, mais do que nunca, diversificação global se tornou uma necessidade estrutural — e não apenas uma estratégia tática.

O investidor precisa identificar jurisdições que ofereçam previsibilidade institucional, liberdade econômica e respeito ao capital privado. Em outras palavras: países onde a burocracia é baixa, o sistema tributário é simples, as regras do jogo não mudam a cada ciclo político, e o Estado respeita quem investe e empreende.

Ao manter a casa em ordem e o mercado aberto, essas economias se tornam ímãs naturais de capital global. Atraem inovação, produtividade, investimento de longo prazo e talentos. Em uma era de fragmentação geopolítica e populismo crescente, a liberdade econômica passa a ser um ativo escasso — e altamente valorizado.

É verdade que a estabilidade institucional dos Estados Unidos foi parcialmente abalada nos últimos anos por disputas políticas e desafios fiscais. No entanto, os EUA seguem sendo a maior potência global, com vantagens estruturais difíceis de replicar:

  • Ambiente de negócios favorável (segurança jurídica, baixa burocracia, tributação competitiva para empresas e amplo acesso a capital)
  • Mercado interno robusto e integrado globalmente (a maior base consumidora do mundo)
  • Ecossistema inovador (proteção à propriedade intelectual, cultura empreendedora e produtividade elevada)
  • Moeda forte e instituições sólidas, que sustentam previsibilidade e atraem capital de longo prazo.

Ou seja, a diversificação internacional segue incluindo os EUA como pilar importante, mas abre espaço para outras geografias que compartilhem essas características de liberdade econômica, estabilidade institucional e respeito ao investidor.

Para o investidor brasileiro, a mensagem é clara: buscar exposição internacional não é apenas dolarizar a carteira, mas participar de ecossistemas econômicos mais saudáveis, previsíveis e preparados para atravessar os ciclos.

Ouro: reserva de valor em tempos de incerteza

Diante de um cenário marcado por juros globais elevados, fragilidade institucional em países desenvolvidos, guerra comercial, pressões inflacionárias persistentes e instabilidade geopolítica, é impossível pensar em uma carteira verdadeiramente diversificada sem considerar ativos de reserva de valor.

Nesse contexto, o ouro voltou a ocupar o centro das atenções. Uma pesquisa conduzida pelo World Gold Council com 57 Bancos Centrais que mantêm ouro em suas reservas revelou os cinco principais motivos para manter o metal precioso em suas alocações estratégicas:

  • Ausência de risco de crédito (zero inadimplência)
  • Desempenho consistente em tempos de crise
  • Histórico de uso como reserva monetária
  • Reserva de valor de longo prazo / hedge contra inflação
  • Alta liquidez nos mercados globais.

Essas características explicam por que o ouro foi um dos ativos de melhor desempenho no primeiro semestre de 2025. Em momentos de incerteza, ele tende a se valorizar.

E o mais interessante: quando o ciclo se reverte e os ativos de risco voltam a subir, o ouro não devolve todos os ganhos — apenas passa por realizações pontuais de lucro, que muitas vezes são usadas para rebalanceamento de carteiras em direção a ativos de risco.

Com isso, o ouro se consolida como um hedge inteligente de longo prazo, especialmente em carteiras com exposição à renda variável. Protege nos momentos de estresse e preserva valor nos momentos de bonança.

E o Bitcoin? Por que o chamam de “ouro digital”?

O Bitcoin foi concebido para reproduzir essas três propriedades que o ouro pode ter:


  • Unidade de conta — funciona como referência para precificar bens e serviços;

  • Meio de troca — permite a realização de transações e pagamentos;

  • Reserva de valor — mantém poder de compra ao longo do tempo, protegendo contra a inflação e a desvalorização monetária.

A escassez programada do Bitcoin — limitada a 21 milhões de unidades — é o que o aproxima do ouro como ativo escasso e resistente à interferência estatal. Essa característica tem fortalecido seu papel como ‘ouro digital’ em tempos de instabilidade.

Com o tempo, a moeda digital vem ganhando maturidade, legitimidade e profundidade de mercado. Sua infraestrutura institucional se fortaleceu com a entrada de:

  • Fundos listados (ETFs de Bitcoin nos EUA e Europa)
  • Investidores institucionais
  • Grandes empresas e, mais recentemente, governos (como El Salvador e parte das reservas estratégicas americanas).

Mesmo que o Bitcoin ainda enfrente volatilidade e resistência regulatória, seu papel como um ativo alternativo de longo prazo ganha cada vez mais espaço nas discussões sobre alocação estratégica global.

Conclusão: como continuar investindo em 2025

Vivemos uma transição silenciosa, mas profunda: o risco deixou de ser pontual e se tornou estrutural.

A fragmentação da ordem global, a erosão da previsibilidade institucional — tanto global quanto no Brasil — e a volta de políticas mercantilistas colocaram o investidor diante de um novo jogo. E, nesse novo jogo, proteger o que se tem se tornou tão importante quanto buscar retorno.

O cenário exige mais do que tática: exige visão.

O dólar segue relevante, mas já não basta dolarizar. É preciso diversificar com mais estratégia — buscando jurisdições que ofereçam liberdade econômica, respeito às regras do jogo e estabilidade institucional. O capital global vai continuar fluindo para onde houver previsibilidade — e os investidores que mapearem esses destinos estarão um passo à frente.

No Brasil, a assimetria persiste. A bolsa segue barata, os FIIs ainda descontados e os juros reais seguem altos. Se o país caminhar para uma inflexão fiscal em 2026, os ativos locais podem passar por uma reprecificação significativa. Mas esse cenário depende de política — e não é garantido.

Por isso, o momento exige prudência tática, com alocações pós-fixadas robustas, proteção em ativos reais — principalmente para quem tem alocações em renda variável—, e posicionamento global para além dos ciclos locais.

Em tempos de desordem, o investidor antifrágil não é aquele que tenta prever o futuro — mas o que se antecipa ao risco, protege capital e constrói portfólios que resistem aos choques, sem abrir mão das oportunidades. A travessia já começou. E a bússola agora se chama: resiliência estratégica.

Como ficar com o melhor dos dois mundos?

O brasileiro comum — o empresário, o consumidor, o trabalhador — não consegue sair do Brasil. Está preso às raízes, à família, ao negócio, às condições locais. E, inevitavelmente, ao sistema: à burocracia, à instabilidade política, à insegurança jurídica.

Mas os seus investimentos não estão. O capital é livre para buscar segurança, produtividade, estabilidade. Livre para fugir de riscos mal precificados e se alocar onde é melhor tratado.

O que o Brasil oferece agora? Juros altos. A Selic a 15% proporciona retornos reais entre os maiores do mundo. Com gestão de risco e seletividade, essa renda precisa ser aproveitada.

O que o mundo oferece? Liberdade econômica. Países com regras estáveis, impostos simples, Estado funcional e respeito ao investidor. Economias que atravessam ciclos com previsibilidade e transparência — e onde o capital é valorizado, não combatido.

O investidor inteligente já entendeu: não é sobre escolher entre Brasil ou exterior. É sobre ficar com o melhor dos dois mundos. A renda do Brasil e a estabilidade do exterior. O que impede seus investimentos de buscarem segurança onde ela existe?

  1. Qual é o melhor investimento em 2025?

    Segundo a EQI Research, todos os perfis de investidor devem aumentar a alocação em ativos pós-fixados. Na carteira arrojada, a exposição à bolsa subiu de 15% para 20%, com 20% em FIIs mantidos. E um ponto importante: todas as carteiras mantêm 15% de alocação internacional, reforçando a diversificação global em meio ao cenário geopolítico mais volátil.
    Para acompanhar todas as recomendações, clique aqui e tenha acesso ao relatório Onde Investir no Segundo Semestre.

  2. Qual a melhor ação para investir em 2025?

    Mensalmente, a EQI Research divulga suas carteiras recomendadas de ações, com as recomendações dos ativos mais promissores para ter em portfolio. São duas as carteiras principais: Buy and Hold, com ações para o longo prazo, e Mais Dividendos com Ações, com as melhores empresas pagadoras de proventos.

  3. Qual o melhor FII para investir em 2025?

    Mensalmente, a EQI Research divulga sua Carteira Investidor Imobiliário, com uma seleção de FIIs recomendados para o momento atual.

  4. Qual a melhor renda fixa para 2025?

    Na Carteira Mais Renda Fixa, divulgada também mensalmente, a EQI Research aponta as melhores opções de alocação, de acordo com o perfil de investidor: conservador, moderado ou arrojado.

  5. Vale investir em Bitcoin em 2025?

    Sim. Ao longo do tempo, a moeda digital tem se tornado mais madura, legítima e com maior profundidade de mercado, impulsionada pela entrada de ETFs de Bitcoin, investidores institucionais, grandes empresas e até governos, como El Salvador e os EUA.

  6. Por que investir em ouro em 2025?

    Diante de um cenário global instável e desafiador, é essencial incluir ativos de reserva de valor para compor uma carteira verdadeiramente diversificada.

  7. Como diversificar investimentos globalmente em 2025?

    A EQI Research facilita a busca do investidor por diversificação internacional. Mensalmente, os analistas da casa divulgam a Carteira Global Investor Portfolio. A carteira tem uma grande exposição aos Estados Unidos, mais focada em consumo. Europa também tem um peso significativo, seguida por China, Japão, Sudeste Asiático e América Latina.