O pernambucano João Lucas Reis alcançou um dos momentos mais importantes da carreira ao assumir a segunda posição entre os tenistas brasileiros no live ranking da ATP. Atual 187º colocado, com 309 pontos, o atleta subiu duas posições nesta segunda-feira (17) após vencer o norte-americano Bruno Kuzuhara por 2 sets a 0 na estreia do Challenger de Florianópolis, com parciais de 6/1 e 6/3.
O movimento no ranking coloca João imediatamente à frente de Thiago Monteiro, que aparece em 188º, com 304 pontos. Os dois tenistas são patrocinados pela EQI Investimentos, que apoia atletas em fase de ascensão no circuito profissional.
Com a nova atualização, João Lucas Reis se tornou o segundo melhor tenista do país, atrás apenas de João Fonseca, atual número 24 do mundo, com 1.635 pontos.

A temporada de 2025 é a melhor da carreira do pernambucano. Além de alcançar seu ranking mais alto, o jogador chegou a duas finais no ano e conquistou o título do Challenger de Santa Fe, em junho.
A ATP também mostra uma trajetória consistente de evolução: desde 2017, quando ainda figurava fora do top 1 mil, João vem avançando de forma contínua até se estabilizar entre os 200 melhores do mundo em 2025.
Em Florianópolis, o tenista aguarda o vencedor do confronto entre o brasileiro João Eduardo Schiessl e o argentino Guido Ivan Justo para disputar as oitavas de final.
Match Point Brasil: fundo da EQI apoia formação de atletas e impulsiona o tênis nacional
O avanço de talentos como João Lucas Reis e Thiago Monteiro ocorre em um momento de maior atenção ao desenvolvimento do tênis no país. Entre as iniciativas mais recentes está o Match Point Brasil, fundo de investimento lançado pela EQI Investimentos em parceria com o Instituto Tennis Route, referência na formação de atletas de alto rendimento.
A proposta do Match Point une retorno financeiro atrelado ao CDI com impacto social direto sobre a carreira de jovens tenistas. O modelo funciona de forma simples: o investidor aplica em um fundo de renda fixa tradicional, enquanto 100% da taxa de gestão e distribuição é repassada ao projeto — sem custo adicional ao aplicador.
O objetivo é enfrentar um dos maiores desafios do circuito: a dificuldade financeira de atletas que ainda buscam espaço no cenário internacional.
“Hoje, muito possivelmente, o atleta número 200 do mundo paga para conseguir jogar. Além de todo o suporte em treinamento, saúde e suplementos, gasta-se muito com as viagens para os torneios”, explica Patrik Castilho, CMO da EQI Investimentos.
A iniciativa financia desde participação em torneios nacionais e internacionais até apoio psicológico, preparação física, cuidados com saúde e formação técnica. O Tennis Route é responsável pela coordenação esportiva — e seu histórico inclui nomes como Thiago Wild, Bia Haddad, Pedro Boscardin, Gustavo Heide, Thomaz Bellucci e o próprio João Lucas Reis.
Estrutura técnica do Match Point FIRF:
- Alocação: 60% em LFT e 40% em Letras Financeiras de bancos
- Benchmark: CDI
- Liquidez: diária, com resgate em D+0
- Taxa de administração: 0,30% ao ano
- Impacto social: repasse integral das taxas de gestão e distribuição para o projeto
Objetivos do projeto:
- Fortalecer a formação esportiva e educacional
- Expandir o acesso ao tênis em escolas públicas e projetos sociais
- Desenvolver cidadãos e profissionais ligados ao esporte
- Formar atletas capazes de competir no mais alto nível mundial
As metas do fundo incluem alcançar R$ 1 bilhão em patrimônio no médio prazo, o que permitiria beneficiar entre 29 e 36 atletas de forma contínua.
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