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Como diversificar investimentos globalmente?

Como diversificar investimentos globalmente?

Com guerras e tensões em diversas regiões do mundo, muitos investidores brasileiros se perguntam se é o momento certo para diversificar seus investimentos globalmente. Para Felipe Paletta, analista da EQI Research, essa é uma questão essencial. “O brasileiro, de maneira geral, investe pouco fora. Não sou eu que estou falando, os números evidenciam isso”, afirmou.

Paletta observa que a maioria dos brasileiros concentra seu patrimônio no país, com imóveis e ações locais, e quando pensa em internacionalização, costuma mirar apenas a bolsa americana. “Não pensa estrategicamente como ter várias classes de ativos ou investir, de repente, em outros países, em outras moedas.”

Riscos locais também importam

A diversificação não deve ser uma reação imediata a conflitos, mas parte de uma estratégia de longo prazo. “Pensar só em conflitos, em guerras de curto prazo, não é uma maneira muito adequada de pensar locação patrimonial”, diz Paletta.

Segundo ele, manter todo o capital no Brasil pode representar mais riscos do que o investidor consegue perceber.

Equilíbrio entre risco e retorno

Diversificar investimentos globalmente permite uma combinação de ativos com correlações diferentes, o que ajuda a reduzir o risco sem comprometer o retorno. “Se você alocar a sua carteira globalmente, pode tentar obter os mesmos 15% ao ano de retorno, só que com um risco menor.”

O analista destaca a importância de incluir ativos de diferentes regiões e moedas. Além dos EUA, é possível investir na Europa, Ásia e América Latina, considerando moedas como o dólar, euro, franco suíço e iene. “A diversificação é talvez um dos poucos almoços grátis que existem no mercado.”

Carteira Global Investor como referência

Como exemplo prático, Paletta cita a “carteira Global Investor”, elaborada pelo analista Marink Martins, também da EQI Research. O objetivo é sugerir opções de diversificação com foco em bolsas internacionais.

Para ele, esse tipo de educação financeira é fundamental para que o investidor brasileiro aprenda a distribuir melhor seus recursos pelo mundo.

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