No início de maio deste ano, um decreto instituiu a cobrança de 5% de IOF sobre aportes em planos de VGBL que ultrapassem os R$ 300 mil a partir de 2025, e de valores que superem os R$ 600 mil em 2026. A medida atinge diretamente investidores que utilizam a previdência privada como ferramenta de sucessão ou diversificação patrimonial, tornando ainda mais evidente a necessidade de rever estratégias e buscar alternativas complementares.
Novo IOF e VGBL: O impacto das novas regras
As recentes mudanças na tributação do VGBL acenderam um alerta para quem utiliza esse instrumento como ferramenta de sucessão ou diversificação patrimonial. O aumento do IOF pode não parecer tão significativo à primeira vista, mas funciona como um lembrete de que o ambiente regulatório está em constante transformação. Em outras palavras, confiar em uma única estratégia pode expor o patrimônio a riscos que fogem ao nosso controle.
O que ainda torna a previdência atrativa
A previdência privada, mesmo com a nova cobrança, ainda guarda atrativos relevantes. Ela continua isenta de come-cotas e permite a portabilidade de fundos sem pagamento de impostos, o que dá flexibilidade ao investidor.
Porém, diante desse novo cenário, fica cada vez mais claro que a previdência não deve ser vista como a única solução de planejamento sucessório.
Exemplos práticos de sucessão
Um exemplo recorrente é o de famílias que concentram grande parte do patrimônio em planos de previdência privada. Na ausência do titular, os herdeiros recebem os recursos, mas estão sujeitos às mudanças de regras que podem reduzir a eficiência dessa transmissão.
Já quem diversifica com instrumentos como o seguro de vida vitalício garante que uma parcela dos recursos seja liberada de forma imediata e sem a burocracia do inventário, preservando liquidez para cobrir impostos, despesas urgentes e dando tempo para que o restante do patrimônio seja organizado com calma.
Outro caso comum envolve a venda de imóveis. Muitas famílias contam com esse ativo como parte da sucessão, mas é justamente nesse processo que surgem entraves: o inventário pode levar meses, em alguns casos, anos e os custos com ITCMD e honorários advocatícios reduzem de forma relevante o valor líquido que chega aos herdeiros. Uma estrutura bem planejada, que combina previdência privada e seguros, pode minimizar esse impacto e assegurar maior eficiência na transferência do patrimônio.
O peso das estatísticas
Esses exemplos ganham ainda mais relevância quando observamos as estatísticas. O Brasil é um dos países onde o inventário mais demora: em média, o processo judicial pode se estender por 18 a 36 meses, segundo dados do CNJ.
Além disso, estima-se que mais de 60% dos brasileiros não possuam qualquer tipo de planejamento sucessório formalizado, o que expõe famílias a conflitos, custos elevados e perda de liquidez no momento em que mais precisam.
O papel do seguro vitalício
É nesse contexto que alternativas como o seguro de vida vitalício se destacam. Esse instrumento não sofre impacto direto dessas alterações, oferece liquidez imediata e permite que uma parte do patrimônio seja transmitida aos herdeiros sem passar pelo processo sucessório. Na prática, funciona como um colchão de proteção que garante agilidade e segurança em momentos de transição.
Uma visão integrada de sucessão
Mais do que escolher entre VGBL, seguro de vida ou outras ferramentas, o ponto central é adotar uma visão integrada.
Uma assessoria patrimonial especializada ajuda a desenhar esse mosaico de soluções, equilibrando eficiência tributária, proteção de liquidez e preservação de legado. Esse olhar estratégico reduz vulnerabilidades diante de mudanças regulatórias e garante que o patrimônio continue cumprindo o seu papel principal: dar continuidade aos projetos familiares de longo prazo.
Por que contar com apoio especializado
O novo IOF sobre o VGBL é apenas um exemplo de como o cenário pode mudar de repente. Para quem deseja segurança e tranquilidade, o caminho não está em apostar em um único produto, mas em estruturar uma estratégia diversificada, com suporte profissional, que acompanhe a evolução das regras e das necessidades familiares.
É por isso que, na EQI Investimentos, contamos com uma assessoria especializada, com planejadores financeiros capacitados para pensar na melhor estratégia para cada caso e construir soluções sólidas de proteção e sucessão patrimonial.
Leia também:
- PGBL ou VGBL: Qual é o melhor plano de Previdência Privada?
- Proteção financeira para profissionais de alto risco: como garantir renda e tranquilidade
- Herança digital: como garantir a proteção e a transferência segura dos seus ativos online
- Caso Silvio Santos e a tributação de herança no exterior
- Universal Life: o que é e como esse produto pode transformar o mercado financeiro brasileiro
- Previdência Privada: não incidência do come-cotas é só uma das vantagens