Com a aguardada queda da Selic, os FOFs, sigla para Fundo de Fundos, um tipo de fundo de investimento cujo objetivo principal é investir em outros fundos ganham destaque. Fundos de shoppings também prometem deslanchar. Mas e as lajes corporativas e os galpões logísticos, terão ainda espaço? E mais: vale investir no mercado imobiliário americano?
Você descobre tudo isto no conteúdo do FII Summit.
Confira os melhores momentos do dia.
A vez dos FOFs

Já ouviu falar de FOF? A sigla quer dizer Fundo de Fundos, um investimento que aloca seus recursos em diferentes fundos já existentes, buscando diversificar a carteira e aproveitar a expertise dos gestores desses fundos.
Os FOFs foram tema de painel capitaneado pelo influenciador Gabriel Porto, com as presenças de Sara Tonello, gestora de fundos imobiliários da Bradesco Asset Management; Marcus Vinicius Fernandes, gestor da Safra Asset; e Alexandre Alfer, analista imobiliário da Capitânia Investimentos.
No painel, os especialistas falaram sobre as teses que adotam. Alfer contou que, no momento, mantém perfil especulativo, buscando oportunidades de ganhos de capital expressivos. Sara Tonello, por sua vez, tem uma perspectiva de longo prazo, mas com rebalanceamentos de acordo com o momento.
E Fernandes vê galpões logísticos e prédios comerciais aumentando seus dividendos em um futuro próximo.
Perspectivas para as lajes corporativas

Os Fundos Imobiliários de lajes corporativas passaram por maus momentos na pandemia. Mas, aos poucos, o cenário vem se reajustando, com o retorno gradual ao modelo de trabalho presencial.
Para falar sobre o panorama para o segmento, o FII Summit reuniu Fabio Holder, YouTuber do Canal do Holder; Ricardo Almendra, CEO da RBR Gestão de Recursos; e Rodrigo Abbud, sócio-fundador e head do Segmento Office da VBI.
Para os gestores, as lajes vêm sofrendo devido ao baixo crescimento do país, à concorrência de outros segmentos de FIIs, e à nova realidade do mercado de trabalho híbrido, que vem modificando a demanda.
A retomada dos shoppings

O setor de shoppings foi outro bastante impactado pela economia, mas atualmente vem apresentando ótimos índices de recuperação.
Mateus Lima, influenciador do canal “Tio FIIs”; Alexandre Machado, Managing Partner da Hedge Investments; Rafael Teixeira, Gestor do VISC11; e Felipe Gaiad, Diretor responsável pelos fundos imobiliários de ativos reais da HSI, foram os convidados deste painel.
“A retomada ocorreu muito além das expectativas de todos nós. Isso mostra mais uma vez a resiliência do setor, a capacidade de adaptação dos shoppings, sua capacidade de se transformar e a força desse segmento”, diz Teixeira.
Galpões logísticos: o que esperar?

Arthur Vieira, sócio-diretor do Clube FII mediou o painel do FII Summit sobre Fundos Imobiliários de galpões logísticos e recebeu Carlos Martins, sócio e Gestor dos Fundos Imobiliários de Equity da Kinea Investimentos; Giancarlo Nicastro, CEO da SiiLA; e Rafael Fonseca, sócio e CFO da Bresco Investimentos e Gestão.
Depois de despontar durante a pandemia, devido ao e-commerce, os FIIs de galpões vivem uma acomodação.
“Neste momento, estamos tendo uma troca de perfil de demandante, mas a desaceleração do e-commerce é pontual e natural, pelo rápido crescimento que essas empresas tiveram na pandemia”, pontua Fonseca.
Para Nicastro, o momento é de olhar para além de São Paulo, para oportunidades em Minas Gerais, Nordeste e Sul.
O mercado imobiliário nos EUA

Rodrigo Samaia, head de Produtos na EQI Internacional, comandou o painel “Investimentos no exterior e diversificação com o mercado imobiliário”, com Luciano Lautenberg, Managing Director e Investor Relations da Kawa Capital Management; e Ricardo Outi, fundador e CEO da AIC Capital.
Os dois apresentaram as particularidades do mercado imobiliário americano e falaram sobre como acessar as melhores oportunidades.
“O mercado de real estate nos EUA tem trilhões de dólares empenhados diariamente. Não se compara com o Brasil. São diversas formas de fatiar a estrutura de capital. É bem diferente, abrangente e segmentado, com coisas que ainda são inimagináveis no Brasil”, pontua Lautenberg.
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