Os brasileiros estão mais afeitos a rendas alternativas provenientes do mercado financeiro. Isso porque boa parta da população já se deu conta que precisa fazer o dinheiro trabalhar por si, e não deixá-lo parado em conta. Por isso, um aparcela considerável se pergunta: onde investir R$ 10 mil?
Existe uma série de possibilidades à disposição de qualquer pessoa que se interesse pelo tema, desde renda fixa até a renda variável. Então, para te ajudar a encontrar a melhor opção, vamos tratar de alguns recursos que podem ser bem interessantes.
Antes de tudo, é necessário destrinchar os tipos de renda, começando, claro, pela fixa.
Onde investir R$ 10 mil na renda fixa?
Via de regra, a renda fixa é a modalidade de investimento mais procurada pelos investidores, justamente por ser a mais segura, ou seja, a que apresenta menos risco.
Certamente você sabe que alocar dinheiro no mercado financeiro é sinônimo de risco, de menor ao maior grau, e quem o faz precisa ter algum estômago para lidar com as intempéries do mercado.
Mesmo a renda fixa apresenta seus riscos, mas eles são “infinitamente” menores do que os que existem na renda variável.
Por isso acaba sendo a preferência para os investidores de primeira viagem, bem como aqueles com algum tempo a mais de “caminhada”, mas, neste caso, o objetivo é diversificar seus próprios investimentos.
Renda fixa pode ser reserva de emergência?
Muita gente, novata no mundo dos investimentos ou não, tem um “pezinho” na renda fixa justamente porque ela serve como reserva de emergência.
E reserva de emergência é aquele recurso que você tem em algum lugar, rendendo, mas ao mesmo tempo pode acessá-lo quase que imediatamente para, por meio dele, pagar um seguro, uma reforma, uma medicação, um especialista e por aí vai.
Conceitualmente, podemos dizer que ela é um investimento de curto prazo, já que tem a função de garantir o resgate imediato em caso de necessidade.
Para especialistas, uma boa dica de reserva de emergência é investir em renda fixa pós-fixada ao invés da poupança. Mais para frente vamos tratar disto.
Agora, em se tratando do valor para reserva de emergência, consultores financeiros recomendam sempre calcular no mínimo quatro meses dos custos que se tem mensalmente para ela.

Quais são os produtos da renda fixa?
Os principais produtos de renda fixa são o Certificado de Depósito Bancário (CDB), o Tesouro Direto, as Letras de Crédito Imobiliário (LCI), bem como as Letras de Crédito Agrícola (LCA).
Também as Debêntures, as Letras de Câmbio, os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e os Certificados de Recebíveis Agrícolas (CRA). Por fim e a menos recomendável, a poupança.
- CDBs: aqui, os bancos captam dinheiro oferecendo em troca uma remuneração – os juros – aos investidores, por um determinado período. Os recursos são usados por essas instituições para conceder empréstimos a outras pessoas.
- Tesouro Direto: aqui, o investidor compra títulos públicos e, assim, acaba emprestando dinheiro ao governo que irá remunerá-lo de acordo com a periodicidade escolhida.
- Debêntures: aqui, o investidor empresta recursos para uma empresa realizar grandes projetos, e esta remunera esse dinheiro de acordo com a periodicidade escolhida.
- LCI: aqui, o investidor está emprestando dinheiro para uma instituição financeira, que vai investir no mercado imobiliário, e remunerar o investidor de acordo com a periodicidade escolhida.
- LCA: aqui, o investidor está emprestando dinheiro para uma instituição financeira, que vai investir no mercado agrícola, e remunerar o investidor de acordo com a periodicidade escolhida.
- CRI: aqui, o investidor ajuda a financiar o mercado imobiliário ao antecipar os créditos que serão recebidos pelo setor.
- CRA: aqui, são direitos creditórios emitidos por companhias securitizadoras do agronegócio. O investidor aporta dinheiro e será remunerado dentro do prazo estabelecido.
- Poupança: aqui, o cidadão deixa dinheiro guardado em uma conta poupança e esse tipo de aplicação não é considerado investimento, porque, via de regra, sempre perde para a inflação.
Quais são os produtos da renda variável?
Os principais produtos de renda variável são ações, fundos de investimentos imobiliários (FII), ETF, Opções, Câmbio, Contratos Futuros, Fundos de Investimento e Criptomoedas.
- Ações: aqui, o investidor compra papel de uma determinada empresa a passa a ser acionista dela, auferindo lucro e proventos, quando há.
- FII: aqui, o investidor aporta dinheiro em um fundo ligado a ativos imobiliários, e passa a deter uma fração de um hotel, shopping, hospital, galpão e passa a ser remunerado quando há lucro.
- ETF: trata-se de um exchange-traded fund, ou fundo de índice, e é um fundo de investimento negociado na Bolsa de Valores como se fosse uma ação. A maioria dos ETFs acompanham um índice, como um índice de ações ou índice de títulos.
- Opções: são instrumentos negociados no mercado financeiro, e representam contrato que dá ao seu titular o direito de comprar ou de vender um determinado ativo por um valor determinado em uma data específica do futuro.
- Câmbio: aqui, o investidor investe em alguma moeda, como dólar ou euro, por exemplo, para se proteger das oscilações do real.
- Contratos Futuros: este é um tipo de contrato derivativo, ou seja, uma negociação relacionada à compra (longa) ou venda (curta) de um ativo subjacente. A entrega ocorre no futuro, numa data previamente determinada.
- Fundos de Investimentos: aqui, o investidor se une a outros investidores e aporta dinheiro em um fundo e ser remunerado de acordo com o desempenho da cesta de ativos escolhida.
- Criptomoedas: aqui, o investidor compra criptomoedas, como Bitcoin e outras.
Onde aportar os R$ 10 mil?
Bom, dada as muitas possibilidades, o destino destes R$ 10 mil dependerá do interesse e objetivo do investidor. Para isso, é recomendável que se busque qual o perfil do investidor. Existem três. São eles:
- Investidor conservador: pouco apetite a risco.
- Investidor moderado: algum apetite a risco.
- Investidor arrojado: muito apetite a risco.
Ou seja, seus investimentos deverão ser elaborados com base no volume de risco a se tomar, e um dos “mantras” do mercado é quanto maior o risco, maior o retorno.
Logo, se seu apetite a risco é muito baixo, busque alguma alternativa em renda fixa.
Entretanto, se seu perfil é moderado, talvez FIIs ou fundos de investimentos sejam alternativas interessantes.
Caso haja muito apetite por risco, o mercado de ações continua sendo o carro-chefe, mas os ETFs estão crescendo na preferência dos investidores.
Busque uma assessoria
Por fim, o mais recomendável é que se busque uma assessoria de investimentos para, por meio dela, montar um planejamento financeiro muito refinado, de acordo com seu perfil.
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