O mercado de casamentos no Brasil vive um momento de aquecimento. De acordo com levantamento recente, o volume anual de cerimônias no país deve alcançar 476 mil neste ano, superando as 471 mil registradas em 2024. Estima-se ainda a realização de 941 mil casamentos civis em 2025, ante 932 mil oficializados no último ano.
Enquanto os casais se dedicam na preparação de um dos momentos mais marcantes da vida, vem um desafio comum: equilibrar o casamento com os custos envolvidos e a importância do planejamento financeiro. A questão da reserva emergencial no casamento tornou-se central nesse contexto, exigindo organização, disciplina e boas escolhas financeiras.
Como destaca Camila Piccini, sócia e fundadora do Casar.com, “exigindo organização, disciplina e boas escolhas financeiras, a cerimônia demanda um equilíbrio entre o sonho e o planejamento financeiro do casamento. Por isso, sempre recomendamos priorizar experiências significativas, mas dentro das possibilidades de cada um”.
Uma pesquisa realizada pelo Casar.com em parceria com a Serasa trouxe dados sobre o comportamento financeiro dos casais brasileiros. O levantamento mostra que 53% dos casais ainda consideram um orçamento emergencial para a realização da cerimônia.
No entanto, o dado mais relevante é que apenas 17% utilizaram essa reserva em sua totalidade. Este percentual representa uma queda significativa em relação a 2024, quando era de 33%. A redução de mais da metade indica uma mudança importante na forma como os casais lidam com o orçamento do casamento.
Camila Piccini analisa esse cenário, “isso mostra uma virada importante na forma como os casais lidam com o orçamento do casamento. Eles ainda criam uma reserva para lidar com imprevistos, o que já é um sinal de maturidade financeira, mas, na prática, estão conseguindo manter a festa dentro do orçamento principal”.
“É uma mudança que aparece no detalhe: muitos casais projetam gastar até R$ 20 mil, mas só uma parte pequena chega realmente a esse valor. Eles negociam mais, comparam fornecedores e fazem escolhas mais consistentes. É como quando o casal inclui a reserva na planilha, mas trata aquele dinheiro como algo ‘intocável’, mesmo com a tentação de adicionar um serviço extra”, complementa a fundadora.
Reserva para o casamento x reserva de emergência
Muitos casais confundem esses dois conceitos fundamentais do planejamento financeiro no casamento. Laisse Francisco, especialista da Serasa em educação financeira, esclarece que “Uma reserva de emergência é para casos realmente urgentes, como: gastos médicos (remédios, internações, cirurgias e outros), perda de renda ou desemprego, emergências com meios de transporte, imprevistos financeiros com familiares e outros”.
A especialista complementa explicando a diferença: “Já a reserva para o casamento tem como fim custear os gastos do evento. Desta forma, o casal reserva os valores e faz o pagamento dos serviços do evento, como: cerimonial, espaço do casamento, buffet, serviços de fotografia e outros. Diferente da reserva de emergência, são gastos muitas vezes calculados com antecedência”.
O fundo de emergência é um montante destinado exclusivamente para situações imprevistas que comprometem a vida financeira das pessoas. Utilizar este dinheiro para custear uma festa de casamento pode representar um risco significativo para o futuro financeiro do casal.
Segundo Laisse, “de maneira geral, a reserva de emergência deve ser guardada para um momento realmente urgente. Para o casamento, o ideal é que os noivos se planejem com antecedência e possam juntar dinheiro o suficiente para arcar com as principais despesas e usar o mínimo possível da reserva”.
Por que os casais recorrem à reserva de emergência?
Camila Piccini atribui a queda no uso da reserva emergencial de 33% para 17% a uma mudança de comportamento. “Acredito que essa queda indica que os casais estão organizando o casamento de forma mais estruturada. Eles aprenderam a balancear sonho e realidade. Muita gente ajustou hábitos durante os preparativos: cortou gastos pessoais, comparou orçamentos com mais calma ou flexibilizou a lista de convidados”.
A fundadora do Casar.com observa que “são medidas simples, mas que quando somadas, evitam o famoso ‘efeito cascata’ de custos. É aquele casal que decide trocar o DJ por uma playlist personalizada ou reduzir a quantidade de flores. Pequenos ajustes que aliviam a pressão no orçamento”.
Mesmo assim, alguns casais acabam recorrendo à reserva de emergência por não terem outras opções para arcar com o gasto. Camila explica que “um desses fatores é o apoio familiar: como 54% dos casais receberam algum tipo de ajuda, quem organiza tudo sozinho sente mais qualquer variação de custo”.
Outro fator relevante, segundo a especialista, é o formato da festa: “Serviços como fotografia, buffet e música aparecem entre os mais contratados. Quando a festa reúne vários desses itens, qualquer ajuste fora do previsto pode pressionar o orçamento”.
Riscos de usar a reserva emergencial no início da vida a dois
Laisse Francisco alerta sobre a importância do planejamento além da festa: “É importante que todo casal entenda que a após a celebração do casamento há toda uma vida inteira pela frente que também necessita planejamento para que o orçamento a dois continue funcionando. Dessa forma, antes mesmo de iniciar as conversas sobre a festa e a celebração em si, falar sobre dinheiro e o planejamento financeiro da vida após o altar deve ser fundamental”.
A especialista da Serasa destaca os riscos práticos: “Muitos casais, após o casamento iniciam a vida a dois na mesma casa, o que pode trazer gastos inesperados como uma obra necessária ou um ajuste e, sem a reserva, isso pode dificultar o orçamento. Dessa forma, é importante sempre tentar não usar toda a reserva emergencial e tentar repor o dinheiro aos poucos para que não cause estresse nos noivos logo no início do casamento”.
Correr o risco de ficar sem proteção financeira nos primeiros passos da vida conjugal pode gerar uma situação financeira delicada. Os primeiros meses de casamento já envolvem diversos ajustes e adaptações. Adicionar preocupações financeiras a esse período pode comprometer a harmonia do casal.
O período inicial do casamento é justamente quando o casal mais precisa de estabilidade para construir uma base sólida. Começar essa jornada sem uma rede de segurança financeira aumenta significativamente o nível de estresse e pode afetar a qualidade do relacionamento.
Planejamento financeiro no casamento: os primeiros passos
De acordo com Daiane Alves, educadora financeira da Neon, “o primeiro passo para um casamento equilibrado, é definir um orçamento compatível com a realidade do casal”. Segundo ela, “o erro mais comum é começar os preparativos sem um planejamento financeiro definido. A empolgação pode levar a gastos impulsivos e contratações sem pesquisa”.
“Quando o casal entende sua real capacidade de pagamento, é possível fazer escolhas mais conscientes e garantir que a festa seja motivo de alegria e não de preocupação”. Daiane também enfatiza que “o planejamento financeiro a dois é essencial não apenas para o grande dia, mas também para o futuro da relação”, reforça a especialista.
Estabelecer um orçamento claro desde o início permite que o casal tome decisões baseadas em dados concretos. É necessário que ambos conversem sobre dinheiro de forma transparente, definindo quanto cada um pode contribuir mensalmente para a realização do sonho.
Quanto pode cada pessoa destinar para o casamento sem comprometer suas finanças pessoais? Esta pergunta precisa ser respondida com honestidade. O ideal é que o valor destinado ao casamento não ultrapasse a capacidade de poupança do casal durante o período de preparação.
Reserva para imprevistos do casamento
“É ideal uma reserva de até 20% do valor total do casamento para que ajude a cobrir imprevistos de última hora como decoração, vestuário ou transporte, que geralmente são os últimos ajustes antes do casamento. No entanto, é sempre necessário adequar a cada realidade”, orienta Laisse sobre o percentual ideal.
A especialista reconhece que “como a própria pesquisa já mostra, muitos noivos utilizam da reserva de emergência geral para esses gastos com casamento. Dessa forma, o importante é tentar criar uma reserva com o dinheiro que você pode guardar, para caso tenha uma emergência no casamento, já seja possível ter todo o valor ou uma parte dela”.
Segundo Laisse, é preciso considerar o contexto: “Vale entender o tamanho do casamento e o tempo de planejamento: casamentos mais simples ou com prazo maior tendem a não ter tantas emergências quanto um casamento com prazo apertado”.
Para os 53% que consideram ter uma reserva emergencial para o casamento, este percentual ideal em relação ao orçamento total funciona como uma proteção adicional. A reserva de emergência deve permanecer intocada, destinada exclusivamente para situações realmente urgentes na vida do casal.
Criando uma reserva sem comprometer o fundo de emergência
Daiane explica a importância de criar uma reserva conjunta. “Criar uma reserva conjunta para metas compartilhadas, como o próprio casamento, a lua de mel ou a compra de um imóvel, é uma forma de desenvolver o hábito de poupar e evitar surpresas desagradáveis”.
A educadora financeira complementa que “quando o casal constrói juntos uma reserva financeira, eles aprendem a lidar com dinheiro de forma transparente e colaborativa. Isso fortalece o vínculo e estabelece uma base sólida para os próximos passos da vida a dois”.
O ato de poupar é um exercício de disciplina que beneficia o relacionamento em diversos aspectos. Mais do que acumular recursos, o processo ensina os noivos a trabalhar em equipe e a tomar decisões conjuntas.
O financeiro é uma das áreas mais sensíveis em qualquer relacionamento. Quando os casais conseguem alinhar expectativas e trabalhar juntos em direção a um objetivo comum, as chances de sucesso aumentam significativamente.
É fundamental que essa reserva emergencial para o casamento seja construída de forma separada do fundo de emergência. São objetivos diferentes que não devem se misturar. Enquanto a reserva de emergência é uma proteção para qualquer momento de dificuldade, a reserva para o casamento tem prazo e valor definidos.
A importância do tempo no planejamento
Daiane Alves reforça que “o tempo de preparação é um ponto essencial. Quanto antes o casal começar a planejar, mais poder de negociação e comparação de preços terá. Inclusive, aqueles que iniciam os preparativos em cima da hora tendem a gastar mais por urgência e falta de pesquisa”.
Sendo colocada como indispensável para organizar e planejar um casamento, a assessoria, também conhecida como cerimonialista em algumas regiões, conquista cada vez mais espaço no mercado. Camila Piccini explica o papel desses profissionais: “Mediando o passo a passo de todas as etapas dos preparativos até o grande dia, para que haja planejamento e organização de todos os detalhes, as assessorias tornam a jornada do casamento mais fácil e encantadora para que o casal usufrua desse momento tão especial e único com menos imprevistos e preocupações”.
A pesquisa mostrou que 26% dos entrevistados contrataram uma assessoria para auxiliá-los na escolha dos fornecedores e, sobretudo, na organização financeira do cerimonial. A experiência de profissionais especializados pode ajudar o casal a evitar gastos desnecessários e a encontrar soluções criativas dentro do orçamento disponível.
Como evitar o endividamento no casamento?
Ainda assim, 64% dos respondentes afirmam não terem se endividado com o casamento, sendo que 54% contaram com apoio financeiro de familiares. “O casamento é um momento único na vida de um casal e, por este motivo, muitos acabam se empolgando e fazendo dívidas para o momento tão sonhado. Nessas horas, é importante que os noivos tenham um planejamento financeiro para a realidade do casal, evitando gastos desnecessários ou feitos por impulsos”, alerta Laisse Francisco.
A especialista complementa: “Realizar o sonho é possível, mas deve ser feito com consciência financeira, para que o casal não crie uma bola de neve no futuro”.
De acordo com dados, 39% dos casais não recorreram a complementos de renda, como aumento do limite de crédito ou Pix, 35% afirmam ter reduzido gastos no período para tornar possível a celebração dos sonhos sem endividamento. Esta estratégia demonstra maturidade e comprometimento com a saúde financeira a longo prazo.
A taxa de juros do crédito no Brasil é uma das mais altas do mundo. Começar a vida a dois endividado pode comprometer seriamente os planos futuros do casal. É muito mais vantajoso ajustar as expectativas e realizar um casamento dentro das possibilidades reais do que iniciar o matrimônio com dívidas significativas.
Investimentos inteligentes para a reserva do casamento
Para quem está planejando o casamento, é fundamental iniciar uma reserva financeira com antecedência. Isto evita possíveis dores de cabeça no futuro. Os investimentos de curto prazo, como CDBs de liquidez diária e Tesouro Selic, são boas opções nestes casos.
Esses produtos oferecem segurança, rentabilidade e flexibilidade para resgates quando necessário. Com isso, são ótimos caminhos a seguir a partir do sim. O Tesouro Selic, por exemplo, permite resgates diários sem perda de rentabilidade, sendo uma opção segura para guardar o dinheiro que será utilizado no casamento.
É importante diferenciar onde aplicar cada tipo de reserva. A reserva de emergência deve estar em investimentos extremamente seguros e líquidos, pois pode ser necessária a qualquer momento. Já a reserva para o casamento, tendo um prazo definido, pode estar em aplicações que ofereçam rendimentos ligeiramente superiores, desde que mantenham a segurança.
O importante é que o dinheiro trabalhe a favor do casal. Deixar os recursos parados na conta corrente significa perder poder de compra para a inflação. Mesmo em aplicações conservadoras, é possível obter rendimentos que protejam o valor guardado.
Principais serviços contratados e gestão de custos
Entre os principais serviços contratados que compõem o orçamento estão fotografia com 94%, maquiagem e cabelo com 89%, buffet com 90%, música com 83%, roupas e acessórios com 80%, entre outros. Estes números mostram as prioridades dos casais brasileiros na hora de planejar a celebração.
O dado aponta um maior controle financeiro dos casais, que, mesmo projetando gastos de até R$ 20 mil, apenas 19,5% alcançaram esse patamar. Questionados sobre o planejamento de todos os detalhes do casamento, 59% afirmam que organizaram a celebração com apoio apenas dos respectivos cônjuges.
A contratação de assessoria pode influenciar positivamente no controle financeiro. Nossa experiência mostra que a assessoria costuma ajudar bastante nesse controle. Uma assessora experiente, por exemplo, consegue prever gastos que o casal nem sabia que existiam. Isso reduz a chance de uma despesa inesperada que obrigue o uso da reserva.
Seis meses é o prazo mínimo recomendado de antecedência para começar o planejamento. Quanto mais tempo os noivos tiverem, melhores condições conseguirão negociar e mais tranquilo será o processo de organização.
Realização sem arrependimentos
O estudo mostra que todos os preparativos e investimentos valeram a pena: 94% dos respondentes declaram não se arrependerem do valor gasto na celebração. Questionados em uma escala de um a cinco o quanto se sentiram realizados com a festa de casamento, 84% dos casais afirmam o máximo de realização com a celebração de um sonho.
Esses números demonstram que é possível realizar um casamento memorável sem comprometer as finanças. O segredo está no planejamento adequado, na definição clara de prioridades e na capacidade de equilibrar sonho e realidade.
Os casais que conseguem fazer esse balanço relatam maior satisfação não apenas com a festa em si, mas também com o processo de preparação. Quando as finanças estão organizadas, há menos estresse e mais espaço para aproveitar cada etapa dessa jornada especial.
O grande dia deve ser lembrado com alegria, não com preocupações financeiras. Por isso, investir tempo no planejamento financeiro é investir na qualidade da experiência como um todo.
Educação financeira como base do relacionamento
Antes mesmo de pensar na festa, os casais precisam conversar sobre dinheiro. Esta conversa deve incluir renda, despesas, dívidas existentes, objetivos financeiros e expectativas. Sonhar juntos e sempre conversarem sobre dinheiro é fundamental. Os sonhos podem custar caro, mas o combinado nunca sai caro.
O casamento é uma oportunidade para o casal começar a construir uma vida financeira saudável em conjunto. As decisões tomadas durante o planejamento do casamento servem como treinamento para as decisões financeiras que virão ao longo da vida a dois.
É fundamental que ambos tenham clareza sobre sua situação financeira. Transparência é a base de qualquer relacionamento saudável, especialmente quando o assunto é dinheiro. Ocultar dívidas ou gastos pode gerar conflitos sérios no futuro.
O valor total do investimento no casamento deve ser uma decisão conjunta, baseada na realidade financeira de ambos. Não é saudável que um dos parceiros assuma sozinho o peso financeiro da celebração, a menos que essa seja uma escolha consciente e acordada entre os dois.
Tendências e mudanças no mercado de casamentos
O conceito de mini weddings em restaurantes mantém-se como tendência, reunindo 6,7% dos respondentes que optaram por uma atmosfera mais intimista e descontraída. Essas cerimônias mais intimistas, personalizadas e digitais se conectam diretamente às novas tecnologias, refletindo uma celebração mais moderna e autêntica.
O estudo mostra um crescimento nas cerimônias intimistas: 38% dos casais convidaram entre 50 e 100 pessoas em 2025, frente a 31% em 2024. Já as festas maiores, para 200 a 500 convidados, caíram de 13,4% para 8,3% no mesmo período.
A lista de convidados mais enxuta também revela uma preocupação com a experiência. Os casais estão cada vez mais atentos a este pilar, revelando um novo olhar para o casamento. Entre os 95% que optaram pela festa, 64% classificam seu casamento como intermediário, 30% como econômico e apenas 6% como luxuoso.
Essas mudanças refletem não apenas questões financeiras, mas também uma transformação nos valores associados ao casamento. A qualidade da experiência e a presença de pessoas realmente significativas estão se tornando mais importantes que a ostentação.
Estratégias práticas para economizar
Reduzir gastos no período de preparação foi a estratégia adotada por 35% dos casais. Esta abordagem permite acumular recursos sem recorrer a crédito ou comprometer a reserva de emergência. Pequenos ajustes no dia a dia podem resultar em economias significativas ao longo dos meses.
Comparar orçamentos de diferentes fornecedores é essencial. A diferença de preços pode ser substancial, e a pesquisa cuidadosa frequentemente revela opções de qualidade com custos mais acessíveis. Negociar condições de pagamento também pode resultar em descontos interessantes.
Priorizar os elementos realmente importantes para o casal ajuda a direcionar os recursos de forma mais eficiente. Nem todos os aspectos da cerimônia têm o mesmo peso emocional. Identificar o que realmente importa permite investir mais nessas áreas e economizar em outras.
Flexibilizar datas pode ser uma estratégia valiosa. Casamentos em datas menos procuradas frequentemente têm custos menores. Da mesma forma, escolher dias da semana alternativos pode resultar em economia significativa com diversos fornecedores.
Construindo o futuro financeiro a dois
O planejamento do casamento é apenas o começo da jornada financeira do casal. As habilidades desenvolvidas durante esse processo – comunicação sobre dinheiro, definição de prioridades, trabalho em equipe – serão fundamentais ao longo de toda a vida conjugal.
Estabelecer hábitos financeiros saudáveis desde o início fortalece o relacionamento. Casais que conseguem alinhar suas visões sobre dinheiro tendem a ter relacionamentos mais estáveis e satisfatórios. O diálogo constante sobre finanças evita conflitos e mal-entendidos.
Após o casamento, é importante manter a disciplina financeira. Se foi necessário utilizar parte da reserva de emergência, recompor esse valor deve ser uma prioridade. A vida a dois trará novos desafios e objetivos financeiros, e ter uma base sólida facilita o alcance de todas essas metas.
O casamento deve ser o início de uma jornada próspera, não o começo de dificuldades financeiras. Com planejamento financeiro adequado para o casamento, é possível celebrar esse momento especial de forma memorável sem comprometer o futuro. A chave está em equilibrar o emocional e o racional, permitindo que o coração sonhe enquanto a razão planeja.
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