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Mercado Livre de Energia dá protagonismo ao consumidor

Mercado Livre de Energia dá protagonismo ao consumidor

Falar de consumo de energia não necessariamente implica em bandeiras tarifárias e a relação muitas vezes conturbada com a fornecedora do estado. Isso porque o Mercado Livre de Energia já é uma realidade no Brasil e, nele, o modelo de consumo é diferente. O consumidor escolhe seu fornecedor de energia e negocia livremente o preço.

Em palestra da Money Week, evento realizado pela EQI Investimentos, em Balneário Camboriú, Santa Catarina, o Mercado Livre de Energia foi tema pautado por Alexandre Viotto, banking da EQI Investimentos, junto com Zebedeu Souza, diretor comercial da Matrix Energia.

De acordo com Souza, todas as distribuidoras do país compram energia através de leilões regulados. “O governo faz uma projeção de consumo para energia elétrica e com base nessa projeção as empresas compram energia para longo prazo”, explica.

Entretanto, com o tempo, os contratos dessas distribuidoras foram sendo corrigidos pela inflação e, com isso, se tornaram contratos muito caros. Então, o mix de preço de compra do portfólio das distribuidoras hoje é muito caro, explica o diretor da Matrix.

“Já no livre mercado, o preço flutua de acordo com o nível dos reservatórios. Quando chove muito, o preço cai. E quando temos uma escassez de chuva por um período mais prolongado, os preços sobem.”

Diferença no preço: distribuidoras x mercado livre de energia

Quando o consumidor compra energia de fontes renováveis, que é o caso do mercado livre de energia, as usinas de fontes renováveis pagam menos pelo uso da rede. Além disso, o consumidor que compra energias de fonte eólica e solar tem um desconto na tarifa de uso da rede.

“Esses dois fatores somados possibilitam reduções de custos de energia elétrica de até 35% para o consumidor que está no Mercado Livre de Energia”, explica Zebedeu.

“Então, uma empresa que paga R$ 50 mil no mercado cativo, se ela migra para o Mercado Livre com um contrato de cinco anos, por exemplo, estamos falando de uma economia de R$ 1 milhão.”

A Matrix, companhia em que Souza atua, tem como missão ajudar o cliente nessa jornada de migração para o mercado livre. Além disso, a empresa conta com soluções para clientes menores e produtos de geração distribuída e pluga o cliente em cooperativas, em usinas de geração solar, e permite que o usuário de energia reduza a conta em torno de 20%.

Mercado Livre de Energia: a novidade da bateria que substitui gerador

A Matrix disponibiza aos clientes, além da entrada no Mercado Livre, a possibilidade de adquirir uma bateria elétrica. Com ela, é possível intercalar os modelos de energia, já que a tarifa de energia é mais cara em algumas horas do dia.

Em termos de qualidade, de suprimento de energia, Souza afirma que sim, a bateria é uma solução muito mais sustentável, no caso. “Funciona igual nobreak”, afirma.

“Ela, obviamente, tem uma quantidade de horas para suprir o consumo do cliente, mas a bateria pode ser carregada e atende o consumidor em horários em que a tarifa é mais barata”, explica.

Mercado Livre de Energia no mundo

Em termos de abertura do mercado de energia, o Brasil está atrasado. Segundo Souza, ao comparar com Estados Unidos e Europa, hoje os brasileiros se encontram limitados na escolha de fornecedores.

Para o diretor comercial, o futuro da energia deve ser com diversas operadoras elétricas na competição de fornecimento em um mercado cada vez mais competitivo e diversificado.

“A projeção é de que, a partir de 2028, a gente tenha uma abertura total do mercado e que nós, de casa, possamos escolher a energia que queremos”, complementa.

O que é o Mercado Livre de Energia?

O Mercado Livre de Energia é um espaço de comercialização de energia elétrica no qual os consumidores negociam direto com os fornecedores, ou seja, geradoras, comercializadoras e importadores de energia.

Este modelo é o oposto do mercado regulado, em que os consumidores são obrigados a comprar energia de distribuidoras locais a preços e condições estabelecidas por agências reguladoras.

No Mercado Livre, os consumidores têm liberdade para escolher seus fornecedores e negociar preços, prazos e outras condições contratuais.

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