Como viver de renda?
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Negócios
Artigos
Energia Solar ou Mercado Livre de Energia: qual o melhor para o seu negócio?

Energia Solar ou Mercado Livre de Energia: qual o melhor para o seu negócio?

A busca por alternativas que reduzam os custos com energia elétrica tem levado muitos empresários a se questionar: afinal, qual é a melhor opção, a energia solar ou o Mercado Livre de Energia?

De antemão, é preciso dizer que ambas são soluções eficientes, porém é importante compreender suas diferenças e considerar o momento e as necessidades específicas de cada negócio para chegar a uma conclusão. Acompanhe!

MERCADO LIVRE DE ENERGIA EQI: ECONOMIZE ATÉ 30% NA CONTA DE LUZ DE SUA EMPRESA

Por dentro do Mercado Livre de Energia

Antes de tudo, vamos explicar o que é o Mercado Livre de Energia.

Em resumo, o Mercado Livre de Energia oferece aos grandes consumidores de energia a oportunidade de adquirir energia de forma mais flexível, negociando diretamente com os fornecedores e tendo maior controle sobre os preços e a fonte de geração.

É uma alternativa que pode trazer vantagens econômicas e ambientais, mas é preciso avaliar cuidadosamente as condições e necessidades específicas de cada empresa antes de tomar a decisão de migrar para esse mercado.

Como funciona o Mercado Livre de Energia?

O Mercado Livre de Energia é um ambiente de negociação em que consumidores e geradores de energia elétrica podem realizar transações diretas, sem a necessidade de estarem vinculados exclusivamente às distribuidoras de energia.

Nesse mercado, os consumidores têm a possibilidade de escolher seu fornecedor de energia, avaliar preço e a quantidade de energia a ser adquirida, bem como a fonte de geração.

Tradicionalmente, no modelo regulado, a energia elétrica é negociada pelas distribuidoras, que são responsáveis por adquirir a energia dos geradores e distribuí-la aos consumidores. Os preços e as condições de fornecimento são estabelecidos pela regulamentação do setor, revisões tarifárias e sistema de bandeiras e repassados mensalmente aos consumidores.

Já no Mercado Livre de Energia, há uma maior flexibilidade e liberdade de escolha.

Grandes consumidores, como indústrias, comércios e empresas de grande porte, enquadrados na média ou alta tensão (Grupo A), têm a possibilidade de aderir a esse mercado e negociar diretamente com os geradores ou comercializadoras de energia.

Uma das principais vantagens do Mercado Livre de Energia é a oportunidade de conseguir preços mais competitivos, já que os consumidores podem negociar contratos de longo prazo e buscar fornecedores com valores mais atrativos. Além disso, há a possibilidade de utilizar fontes de energia mais sustentáveis e alinhadas com os objetivos ambientais da empresa.

No entanto, é importante destacar que, mesmo no Mercado Livre de Energia, a distribuidora ainda tem um papel fundamental na transmissão e distribuição da energia até a unidade consumidora. Ou seja, mesmo os consumidores que optam por esse mercado continuam utilizando a infraestrutura das distribuidoras para receber a energia adquirida.

Em outras palavras: é necessário pagar à distribuidora para que ela leve a energia adquirida de forma livre até a empresa. No entanto, a conta final ainda é reduzida, uma vez que é possível negociar os preços da energia em contratos mais vantajosos.

Vale ressaltar que, no Brasil, o acesso ao Mercado Livre de Energia está restrito a contas de luz de alta tensão. Mesmo assim, esse mercado já representa uma parcela significativa da energia elétrica consumida no país, movimentando cerca de 35% do total.

EQI facilita migração de consumidores

Para as empresas classificadas como consumidores de alta tensão, a EQI Investimentos atua como uma ponte entre dois players do mercado: a Matrix, geradora de energia, e o BTG Pactual, que atua como comercializador. 

O objetivo da movimentação é facilitar a migração dessas companhias para o Mercado Livre de Energia. 

De acordo com Alexandre Viotto, co-head de Banking da EQI Investimentos e responsável pela área de energia da empresa, a atuação da EQI inclui a elaboração de estudos de viabilidade para empresas que estejam divididas entre o ingresso no mercado de energia livre ou construção de sua própria usina.

“Todas as empresas que tiverem hoje uma contratação de energia dentro do que determina a portaria podem procurar a EQI”, afirma.

Ele explica que as empresas que estiverem compatíveis com perfil de adesão ao Mercado Livre de Energia podem ter descontos na ordem de 30% no total pago hoje na conta de energia

“Na média, o valor descontado gira em torno de 15% da fatura, podendo chegar a 30%. Além disso, essas empresas irão contar com maior previsibilidade de gastos, conforme o que for estabelecido em contrato”, reforça Viotto.

Além do melhor custo benefício e previsibilidade financeira, há ainda o incentivo ao mercado de energia renovável, que responde por 48% do mercado livre de energia.

Na prática, a adesão pode sustentar o pilar ambiental do ESG, conforme explica Viotto.

“As empresas recebem um certificado anual dando conta do impacto ambiental. Nele, é possível ver claramente que o ‘footprint’ da empresa diminui, uma vez que a energia consumida é limpa, gerada em usinas hidrelétricas, ou advindas de fonte eólica e solar”, explica. 

O “footprint” se refere à “pegada ambiental” da empresa e aos recursos naturais usados para viabilizar suas operações. 

“As multinacionais que estão no Brasil consolidam esses dados, que podem ser incluídos no relatório global enviado aos acionistas. Isso já tem sido uma prática comum para quem já está no Mercado Livre de Energia”, observa.

Hoje, o consumidor de baixa tensão não tem essa possibilidade. Obrigatoriamente, ele precisa comprar energia do mercado regulado, da distribuidora local. Realidade que deve mudar em breve.

Com recente mudança na portaria do Ministério de Minas e Energia, pessoas físicas e jurídicas que possuem estabelecimentos comerciais em alta ou média tensão já podem acessar esse ambiente, e a previsão é de que as residências terão acesso ao Mercado Livre por volta de 2026.

Por dentro da Energia Solar

A energia solar é a conversão da luz solar em eletricidade por meio de painéis fotovoltaicos. Esse mercado tem experimentado um crescimento significativo nos últimos anos no Brasil, principalmente devido aos incentivos fiscais oferecidos.

Segundo os dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil possui mais de 4 mil usinas fotovoltaicas em operação.

Ao optar pela energia solar fotovoltaica, o consumidor, seja uma empresa ou residência, também se torna um produtor de energia. No entanto, isso não significa que ficará isento de pagar taxas à distribuidora de energia.

Quando uma casa ou empresa adere à energia solar, ela se enquadra no sistema de Geração Distribuída (GD). Nesse sistema, os consumidores não apenas geram sua própria energia, mas também podem fornecer o excedente para a rede de distribuição, acumulando créditos para reduzir a conta de luz nos meses seguintes.

Em ambos os casos, o consumidor não deixa de pagar a fatura para a distribuidora de energia elétrica local. Isso ocorre porque o setor elétrico é composto por quatro componentes: geração, transmissão, distribuição e consumo.

Basicamente, os valores pagos são separados para cada um desses componentes, dependendo do tipo de conta de luz.

No caso da Geração Distribuída, além da tarifa de energia elétrica, o consumidor paga a taxa de iluminação pública, a tarifa de disponibilidade (quantidade mínima a ser paga para estar conectado à rede elétrica) e impostos.

Quando o consumidor gera mais energia do que consome, ele acumula créditos que podem ser utilizados nos meses seguintes. De acordo com as regras atuais, esses créditos podem ser aproveitados por um período de 60 meses e somente nas unidades consumidoras com o mesmo titular.

foto de lâmpada

Mercado Livre de Energia x Energia Solar: qual o mais vantajoso?

Para consumidores de grande porte classificados como média ou alta tensão (Grupo A), o Mercado Livre de Energia tende a ser mais vantajoso.

Isso ocorre porque esses consumidores não conseguem aproveitar totalmente a economia gerada pela energia solar na Geração Distribuída. Quanto maior o consumo (superior a R$10 mil por mês), mais placas solares e espaço físico serão necessários.

A energia solar é, pelo menos por enquanto, mais benéfica para consumidores enquadrados na baixa tensão (Grupo B), como residências e pequenas empresas.

No entanto, é importante considerar algumas condições, como a disponibilidade de espaço para instalação de uma usina solar, a incidência de luz solar na região e a capacidade de realizar investimentos a longo prazo.

“A energia solar requer muito investimento, o que para uma empresa se justificaria em cerca de 30 anos. É necessário instalar placas solares na empresa, o que exige investimento em equipamentos e também espaço físico, havendo até aluguel de fazendas solares para tanto”, aponta Viotto.

No caso do Mercado Livre de Energia,não há investimentos de infraestrutura. “Basicamente, no máximo, você vai precisar trocar o relógio medidor para um digital”, diz Viotto.

Mas, enfim, qual a melhor opção?

Para tomar a decisão, a recomendação é refletir sobre o seguinte:

  • Contas de média e alta tensão (Grupo A) têm maior potencial de economia com o Mercado Livre de Energia.
  • Contas de baixa tensão (Grupo B) podem obter economia somente por meio da energia solar.
  • A energia solar requer um período maior para obter retorno financeiro, geralmente de 7 a 10 anos.
  • No Mercado Livre de Energia, a economia é percebida em um prazo mais curto.

É importante realizar um estudo detalhado sobre as condições específicas da sua empresa, considerando fatores como consumo de energia, perfil de tensão, espaço disponível, incidência de luz solar e capacidade de investimento.

Além disso, consultar especialistas no setor de energia e buscar orientação de profissionais qualificados pode ajudar na tomada de decisão mais adequada para maximizar a economia de energia e reduzir os custos do seu negócio.

Se desejar falar com a EQI Investimentos e saber em detalhes como ela pode te ajudar nessa decisão, clique aqui.