Descubra as 10 Maiores Pagadoras de Dividendos da Bolsa
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Notícias
Economia
Taxa de desocupação cai e atinge menor nível da história no trimestre encerrado em novembro

Taxa de desocupação cai e atinge menor nível da história no trimestre encerrado em novembro

Indicadores da PNAD Contínua mostram recordes de ocupação, renda e queda da subutilização no trimestre encerrado em novembro

A taxa de desocupação registrada no trimestre encerrado em novembro de 2025 chegou a 5,2%, o menor nível desde o início da série histórica. O dado confirma a trajetória de melhora contínua do mercado de trabalho brasileiro e reforça o cenário de recuperação observado ao longo do ano.

Na comparação com o trimestre móvel anterior, houve recuo de 0,4 ponto percentual. Em relação ao mesmo período de 2024, a queda foi ainda mais expressiva, de 0,9 ponto percentual. Esses números indicam não apenas uma redução pontual, mas um movimento consistente de absorção de trabalhadores.

Segundo a PNAD Contínua, a diminuição da taxa de desocupação reflete o crescimento da ocupação formal e informal, aliado à expansão de setores estratégicos da economia.

População ocupada cresce e bate recorde

O número de pessoas ocupadas alcançou 103 milhões no trimestre encerrado em novembro, o maior já registrado. Esse crescimento foi observado tanto na comparação trimestral quanto na anual, mostrando maior capacidade do mercado de gerar postos de trabalho.

O nível da ocupação, que mede a proporção de pessoas ocupadas em relação à população em idade de trabalhar, atingiu 59,0%, outro recorde histórico. Esse avanço demonstra que mais brasileiros estão conseguindo se inserir ou retornar ao mercado de trabalho.

Publicidade
Publicidade

O contingente de pessoas desocupadas, por sua vez, caiu para 5,6 milhões, o menor da série. Em um ano, quase 1 milhão de pessoas deixaram a condição de desocupação, reforçando o impacto positivo da retomada econômica.

Subutilização e desalento seguem em queda

A taxa composta de subutilização também apresentou melhora significativa no trimestre encerrado em novembro, ficando em 13,5%. Esse é o menor patamar desde o início da série histórica e representa uma redução importante frente aos períodos anteriores.

A população subutilizada, que inclui desocupados, subocupados por insuficiência de horas e pessoas na força de trabalho potencial, caiu para 15,4 milhões. Esse é o menor contingente desde 2014, indicando melhor aproveitamento da força de trabalho disponível.

Outro dado relevante é a redução do número de desalentados, que chegou a 2,6 milhões de pessoas. O percentual de desalento recuou em relação ao ano anterior, mostrando que menos brasileiros desistiram de procurar emprego.

Renda, informalidade e setores em destaque

Além da queda da taxa de desocupação em novembro, o rendimento real habitual alcançou R$ 3.574, valor recorde da série. Houve aumento tanto na comparação trimestral quanto na anual, refletindo ganhos reais de renda.

A taxa de informalidade ficou em 37,7%, abaixo dos percentuais observados em períodos anteriores. Mesmo com estabilidade no número de trabalhadores informais, o crescimento do emprego com carteira assinada contribuiu para essa redução proporcional.

Entre os setores, a administração pública, saúde, educação e serviços sociais lideraram a geração de vagas. Já os maiores aumentos de rendimento foram observados em atividades ligadas à informação, comunicação e serviços profissionais, reforçando mudanças estruturais no mercado de trabalho brasileiro.