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Pós-fixados: o que são, quando investir?

Pós-fixados: o que são, quando investir?

A renda fixa tem conquistado cada vez mais espaço nas carteiras dos brasileiros, especialmente em um cenário marcado por taxas de juros elevadas e busca por investimentos mais previsíveis. Entre as diversas opções disponíveis, os investimentos pós-fixados se destacam como alternativa estratégica para diferentes perfis de investidores.

A seguir, entenda o que são os pós-fixados, como funcionam na prática, quando vale a pena investir neles e qual papel desempenham em uma carteira diversificada. Também vamos explorar as principais diferenças entre títulos pós-fixados, prefixados e híbridos, além de trazer a visão de especialistas sobre o momento atual do mercado.

O que são investimentos pós-fixados?

Os títulos pós-fixados são aqueles que têm rentabilidade atrelada a um indicador econômico pré-determinado. No Brasil, os indexadores mais comuns são a taxa Selic ou o CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Esse tipo de investimento é caracterizado pelo fato de que o investidor não conhece o retorno exato no momento da aplicação, uma vez que ele varia conforme o comportamento da taxa de referência ao longo do tempo.

Segundo João Neves, analista de renda fixa da EQI Research, “na prática, isso significa que, se a Selic ou o CDI subirem, a rentabilidade do título também sobe; se caírem, o retorno diminui”. Diferentemente dos prefixados, onde a rentabilidade é conhecida desde o início, os pós-fixados oferecem uma remuneração que acompanha automaticamente as oscilações do mercado.

Pós-fixados x prefixados x híbridos

Para entender melhor os pós-fixados, é importante compará-los com as outras modalidades de renda fixa:

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  • Títulos prefixados: a taxa de rentabilidade é definida no momento da compra. O investidor sabe exatamente quanto receberá no vencimento, independentemente de como a economia se comportará. Por exemplo, um título que paga 12% ao ano manterá essa taxa até o final, oferecendo total previsibilidade.
  • Títulos híbridos (IPCA+): combinam uma taxa fixa com a correção pela inflação. Um título que paga IPCA + 5% ao ano garante que o investidor sempre terá ganho real acima da inflação, protegendo o poder de compra ao longo do tempo.
  • Títulos pós-fixados: acompanham um indicador de mercado (Selic ou CDI), oferecendo proteção em cenários de alta de juros, mas com rentabilidade que só pode ser conhecida com exatidão ao longo do tempo ou no vencimento.

Como funcionam os pós-fixados na prática?

A rentabilidade dos investimentos pós-fixados é calculada com base no desempenho do indexador ao qual estão atrelados. Vamos a exemplos práticos para facilitar a compreensão, considerando o patamar atual da taxa Selic em 15% ao ano:

Exemplo 1 – Tesouro Selic: esse título público paga 100% da taxa Selic. Com a Selic em 15% ao ano, um investimento de R$ 10.000 renderá aproximadamente R$ 1.500 brutos em 12 meses (antes de descontar taxas e impostos).

Aplicando a tributação do Imposto de Renda pela tabela regressiva:

  • Até 180 dias: IR de 22,5% sobre R$ 1.500 = desconto de R$ 337,50 → rendimento líquido de R$ 1.162,50
  • De 181 a 360 dias: IR de 20% = desconto de R$ 300 → rendimento líquido de R$ 1.200
  • De 361 a 720 dias: IR de 17,5% = desconto de R$ 262,50 → rendimento líquido de R$ 1.237,50
  • Acima de 720 dias: IR de 15% = desconto de R$ 225 → rendimento líquido de R$ 1.275

Portanto, após 12 meses, seu investimento de R$ 10.000 estaria valendo R$ 11.200 (considerando IR de 20% para o prazo de 181 a 360 dias).

Exemplo 2 – CDB atrelado ao CDI: digamos que um banco ofereça um CDB que paga 110% do CDI. Como o CDI acompanha de perto a Selic, mas com um desconto de 0,1p.p., considerando o CDI também próximo a 15% ao ano, a rentabilidade será 16,39% ao ano (110% de 14,9%).

Em um investimento de R$ 10.000, o retorno bruto seria de R$ 1.639 em 12 meses. Aplicando o IR de 20% (para investimentos entre 181 e 360 dias), o desconto seria de R$ 327,8, resultando em rendimento líquido de R$ 1.311,20. Seu investimento estaria valendo R$ 11.311,20 após 12 meses.

Exemplo 3 – LCI ou LCA atrelada ao CDI: agora imagine uma LCI que paga 90% do CDI. Mesmo pagando um percentual menor, ela é isenta de Imposto de Renda. Com o CDI a 14,90% ao ano, a rentabilidade seria 13,41% ao ano (90% de 14,9%).

Em um investimento de R$ 10.000, o retorno seria de R$ 1.341 em 12 meses, totalmente livre de IR. Portanto, seu investimento estaria valendo R$ 11.341 após 12 meses — superando até mesmo o CDB que paga 110% do CDI, graças à isenção fiscal.

A grande diferença em relação aos prefixados é que, se as taxas de juros subirem durante o período de aplicação, o investidor continua se beneficiando dos novos patamares. Por exemplo, se a Selic subir de 15% para 16,5%, sua rentabilidade automaticamente aumenta. Por outro lado, se cair para 13%, a rentabilidade também diminui proporcionalmente.

Indexadores dos pós-fixados

Confira quais são os principais indexadores:

CDI (Certificado de Depósito Interbancário)

O CDI é a taxa média das operações interbancárias de curtíssimo prazo (overnight). Na prática, o CDI e a Selic caminham de forma bastante próxima, mas a Selic é a meta oficial e o CDI é a taxa efetiva praticada no mercado. Isso faz com que grande parte dos títulos privados, como CDBs, LCIs e LCAs, remunerem ao CDI.

Selic (taxa básica de juros)

A Selic é a taxa básica de juros da economia, definida pelo Copom (Comitê de Política Monetária), formado por diretores do Banco Central. Essa taxa serve como referência para a política monetária do país. O Tesouro Selic (LFT) acompanha diretamente essa taxa básica.

Quando cada indexador é mais vantajoso?

Ambos os indexadores seguem trajetórias muito semelhantes. A escolha entre um CDB que paga percentual do CDI ou o Tesouro Selic depende mais de outros fatores, como:

  • Liquidez: o Tesouro Selic tem liquidez diária, enquanto muitos CDBs têm prazos de carência
  • Rentabilidade: CDBs de bancos menores podem pagar percentuais acima de 100% do CDI, superando o Tesouro Selic
  • Segurança: o Tesouro Selic tem garantia do governo federal, enquanto CDBs contam com o FGC (Fundo Garantidor de Créditos) até R$ 250 mil por CPF e instituição

Quando investir em pós-fixados?

Os investimentos pós-fixados se tornam especialmente atrativos em cenários específicos. João Neves explica que “os pós-fixados se tornam especialmente atrativos em momentos de juros elevados, seja quando o mercado já precifica uma queda futura da taxa Selic — o que tende a reduzir a atratividade de títulos prefixados e híbridos —, seja em momentos de alta inesperada da taxa básica”.

Cenários favoráveis aos pós-fixados

  1. Juros altos com expectativa de manutenção: quando a Selic está em patamar elevado e há incerteza sobre quando começará a cair, os pós-fixados garantem que o investidor continuará se beneficiando dessas taxas atrativas.
  2. Períodos de incerteza econômica: em momentos marcados por dúvidas em relação à trajetória da inflação ou à condução da política monetária, os pós-fixados configuram-se como alternativa defensiva e estável.
  3. Reserva de emergência: pela liquidez diária e baixa volatilidade, especialmente no caso do Tesouro Selic, os pós-fixados são ideais para compor a reserva de emergência.
  4. Proteção contra a marcação a mercado: os pós-fixados reduzem a exposição a perdas decorrentes da marcação a mercado, diferentemente dos prefixados e híbridos de longo prazo.

Comparação com períodos de queda da Selic

João Neves alerta que “em ciclos de queda de juros, os pós-fixados costumam render menos que prefixados ou híbridos, que oferecem travas mais atrativas em cenários de juros em queda”. Nesses cenários, quem trava uma taxa prefixada antes da queda sai em vantagem.

Entretanto, se a redução da Selic ocorrer em ritmo mais lento ou em magnitude menor do que o esperado, os pós-fixados podem se destacar, entregando performance relativamente superior.

Quais são os tipos de investimentos pós-fixados?

Saiba quais são as formas disponíveis no mercado para investir em pós-fixados.

Tesouro Selic

O Tesouro Selic é o título público pós-fixado mais conhecido e acessível do mercado brasileiro. Emitido pelo Tesouro Nacional, sua rentabilidade é atrelada à taxa Selic, pagando 100% dessa taxa. Confira as principais características:

  • Liquidez diária (D+1)
  • Risco de crédito praticamente nulo (garantia do governo federal)
  • Ideal para reserva de emergência
  • Não sofre com marcação a mercado da mesma forma que outros títulos públicos
  • Aplicação mínima de aproximadamente R$ 30

João Neves destaca que “o Tesouro Selic, em especial, é o ativo mais indicado para quem busca liquidez diária, risco muito baixo e rentabilidade superior à poupança. Ele funciona como base de uma carteira de renda fixa e como reserva de emergência, atendendo tanto a iniciantes quanto a investidores experientes que precisam de estabilidade no curto prazo”.

CDBs pós-fixados atrelados ao CDI

Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) são títulos emitidos por instituições financeiras para captar recursos. A grande vantagem dos CDBs pós-fixados é que muitos pagam percentuais acima de 100% do CDI, especialmente os emitidos por bancos de médio porte. Confira as principais características:

  • Rentabilidade pode variar de 90% a 130% do CDI ou mais
  • Cobertura do FGC até R$ 250 mil por CPF e instituição
  • Prazos e liquidez variados conforme o emissor
  • Incidência de Imposto de Renda pela tabela regressiva

LCIs e LCAs pós-fixadas

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são títulos emitidos por bancos, com destinação específica para os setores imobiliário e do agronegócio, respectivamente. Confira as principais características:

  • Isenção de Imposto de Renda para pessoa física
  • Geralmente atreladas ao CDI
  • Cobertura do FGC até R$ 250 mil
  • Costumam ter prazos mais longos e carência para resgate
  • Por serem isentas, podem ser mais vantajosas que CDBs mesmo pagando percentual menor do CDI

Fundos de renda fixa pós-fixados

Os fundos DI e fundos de renda fixa simples aplicam o patrimônio dos cotistas majoritariamente em títulos pós-fixados, buscando acompanhar a rentabilidade do CDI ou da Selic. Confira as principais características:

  • Gestão profissional
  • Liquidez geralmente diária
  • Cobrança de taxa de administração
  • Tributação do tipo come-cotas (antecipação semestral de IR)

Debêntures pós-fixadas

As debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas não financeiras para captar recursos. Quando disponíveis na versão pós-fixada, geralmente pagam percentual do CDI. Confira as principais características:

  • Rentabilidade costuma ser superior aos CDBs
  • Não têm cobertura do FGC
  • Risco de crédito do emissor deve ser avaliado
  • Debêntures incentivadas oferecem isenção de IR

João Neves complementa que “além do Tesouro Selic, o investidor pode acessar outros ativos pós-fixados, como CDBs de bancos médios ou grandes, LCIs e LCAs que oferecem isenção de imposto de renda, fundos DI ou de renda fixa simples, letras financeiras e, em alguns casos, até debêntures incentivadas que sejam pós-fixadas. Esses produtos ampliam as opções e permitem ao investidor diversificar entre emissores, prazos e garantias”.

Vantagens e desvantagens dos pós-fixados

Confira quais são os pontos fortes e pontos fracos de investir nos pós-fixados.

Vantagens

  1. Proteção em cenários de alta de juros: quando a Selic sobe inesperadamente, os pós-fixados acompanham automaticamente essa alta, garantindo retornos mais elevados sem que o investidor precise assumir riscos adicionais.
  2. Segurança e previsibilidade relativa: segundo João Neves, “a principal vantagem dos pós-fixados é a previsibilidade relativa e a proteção contra ciclos de alta de juros, já que sua remuneração acompanha o patamar da Selic ou do CDI”.
  3. Liquidez em alguns casos: o Tesouro Selic e muitos fundos DI oferecem liquidez diária, funcionando bem como reserva de emergência.
  4. Menor exposição à marcação a mercado: diferentemente dos prefixados e híbridos de longo prazo, os pós-fixados sofrem menos com oscilações de preço antes do vencimento.
  5. Simplicidade: são fáceis de entender e acompanhar, já que seguem indicadores amplamente divulgados.

Desvantagens

  1. Rendimento menor em ciclos de queda de juros: a desvantagem principal é que, em ciclos de queda de juros, o rendimento diminui e pode ficar abaixo do retorno proporcionado por prefixados ou híbridos, que oferecem travas mais atrativas.
  2. Menor previsibilidade que prefixados: embora mais previsíveis que a renda variável, os pós-fixados não permitem saber o retorno exato antecipadamente.
  3. Risco de rentabilidade real negativa: João Neves alerta que “embora os títulos pós-fixados sejam amplamente considerados de baixo risco, eles não estão totalmente isentos de riscos. Um dos principais pontos de atenção é que esses ativos podem apresentar rentabilidade real negativa, caso a inflação acumulada ao longo do período supere a remuneração atrelada à taxa Selic ou ao CDI”.
  4. Risco de crédito em títulos privados: no caso de títulos corporativos, existe também o risco de crédito do emissor, ou seja, a possibilidade de o devedor não honrar seus compromissos financeiros.

Quanto da carteira dedicar aos pós-fixados?

João Neves explica que “todos os investidores podem se beneficiar desse tipo de aplicação, já que os pós-fixados oferecem segurança, liquidez e estabilidade — características fundamentais para a construção de uma carteira equilibrada”.

A principal diferença entre os perfis está no percentual a ser destinado:

  • Investidor conservador: tende a manter uma parcela maior da carteira em pós-fixados, priorizando previsibilidade e proteção. Pode alocar de 50% a 70% em pós-fixados.
  • Investidor moderado: utiliza os pós-fixados como componente importante, mas equilibra com prefixados e híbridos. Alocação típica de 30% a 50% em pós-fixados.
  • Investidor agressivo: pode destinar uma fatia menor, utilizando-os principalmente como reserva de liquidez ou componente defensivo. Alocação de 15% a 30% em pós-fixados.

Confira aqui as recomendações para cada perfil de risco no app EQI+ no programa Mais Renda Fixa

Como equilibrar com prefixados e híbridos

A diversificação entre diferentes indexadores é fundamental para uma carteira eficiente. João Neves recomenda que “é fundamental diversificar entre diferentes indexadores, avaliar a qualidade do emissor e alinhar o prazo de aplicação com os objetivos do investidor”.

Exemplo e estratégia:

  • Pós-fixados: para liquidez, reserva de emergência e proteção em cenários de juros altos ou incertos;
  • Prefixados: para travar boas taxas quando há expectativa de queda de juros;
  • Híbridos (IPCA+): para proteção contra inflação e objetivos de longo prazo.

No contexto atual, em que a Selic ainda se encontra em patamar elevado, os títulos pós-fixados cumprem papel estratégico como reserva de liquidez e proteção. João Neves destaca que “eles oferecem ao investidor flexibilidade para enfrentar cenários incertos, sem abrir mão de carrego muito interessante no curto prazo, além de funcionarem como pilar de segurança em uma carteira diversificada”.

Como os pós-fixados se comportam em diferentes cenários?

Os rendimentos dos títulos pós-fixados acompanham diretamente os movimentos da taxa Selic, tanto em períodos de alta quanto de queda. A atratividade relativa em relação aos demais títulos de renda fixa depende, sobretudo, das expectativas já precificadas pelo mercado.

Quando o movimento de alta da Selic é mais intenso do que o projetado, os pós-fixados tendem a apresentar desempenho superior aos títulos prefixados e híbridos. Por outro lado, se a elevação for mais branda que a esperada, sua performance tende a ser inferior à desses ativos.

De forma análoga, em ciclos de queda de juros, os pós-fixados costumam render menos que prefixados e híbridos caso os cortes sejam maiores do que o antecipado. Entretanto, se a redução da Selic ocorrer em ritmo mais lento ou em magnitude menor do que o esperado, os pós-fixados podem se destacar.

Erros comuns ao investir em pós-fixados e como evitá-los

João Neves aponta que “entre os erros mais comuns estão a concentração excessiva nesses ativos em momentos de queda de juros, o que limita o potencial de retorno da carteira, a negligência ao risco de crédito de emissores de menor porte e a falta de atenção à liquidez, já que nem todos os pós-fixados permitem resgates antecipados”.

Como evitar esses erros?

  • Diversifique entre indexadores: não concentre todo o patrimônio em pós-fixados. Combine com prefixados e híbridos.
  • Avalie a qualidade do emissor: especialmente em CDBs, LCIs, LCAs e debêntures, verifique o rating e a solidez da instituição.
  • Alinhe prazo com objetivos: não invista em títulos com carência se pode precisar do dinheiro antes do vencimento.
  • Fique atento ao cenário econômico: em momentos de expectativa de queda forte da Selic, pode ser hora de aumentar a alocação em prefixados.
  • Considere a tributação: LCIs e LCAs são isentas, enquanto CDBs e Tesouro Selic têm IR pela tabela regressiva.

Os pós-fixados são a melhor porta de entrada na renda fixa?

Para investidores iniciantes ou que priorizam segurança, João Neves é categórico: “os pós-fixados são a porta de entrada mais recomendada”. O especialista complementa que o Tesouro Selic “funciona como base de uma carteira de renda fixa e como reserva de emergência, atendendo tanto a iniciantes quanto a investidores experientes que precisam de estabilidade no curto prazo”.

As razões para isso incluem:

  • Baixíssimo risco de crédito (no caso do Tesouro)
  • Liquidez diária
  • Facilidade de compreensão
  • Rentabilidade superior à poupança
  • Aplicação mínima acessível

Perguntas frequentes sobre pós-fixados

  1. O que significa investimento pós-fixado?

    Investimento pós-fixado é aquele cuja rentabilidade está atrelada a um indicador econômico, como a taxa Selic ou o CDI. O investidor não conhece o retorno exato no momento da aplicação, pois ele varia conforme o comportamento do indexador ao longo do tempo.

  2. Qual a diferença entre pós-fixado e prefixado?

    No pós-fixado, a rentabilidade acompanha um indicador de mercado e só é conhecida ao longo do tempo. No prefixado, a taxa é definida no momento da compra e o investidor sabe exatamente quanto receberá no vencimento.

  3. Pós-fixado tem risco?

    Embora sejam considerados de baixo risco, os pós-fixados não estão totalmente isentos de riscos. Podem apresentar rentabilidade real negativa se a inflação superar os juros, e títulos privados têm risco de crédito do emissor.

  4. Quando é melhor investir em pós-fixado?

    Os pós-fixados são mais atrativos em cenários de juros altos, períodos de incerteza econômica, quando há expectativa de manutenção ou alta da Selic, e para compor reserva de emergência.