Investir em uma LFT é uma ótima alternativa no mercado de renda fixa. Trata-se de um título seguro, de alta liquidez e com rentabilidade pós-fixada, o que garante um rendimento sempre positivo.
Acompanhe nosso artigo para saber tudo sobre esse papel do Tesouro Nacional.
Siga em frente!
O que é uma LFT (Tesouro Selic)?
O significado da sigla quer dizer Letra Financeira do Tesouro. Ela é mais conhecida por sua nomenclatura: o famoso Tesouro Selic.
Trata-se de um dos três tipos de títulos públicos disponíveis atualmente na plataforma do Tesouro Direto. Esse é o ambiente digital de negociação dos papéis do governo inaugurado no ano de 2002.
Foi uma novidade tecnológica que contribuiu muito para a popularização desse tipo de investimento.
Infelizmente, mesmo assim a poupança ainda é o (pior) investimento preferido dos brasileiros. Mas vem mudando aos poucos.
Quem investe em uma LFT está emprestando dinheiro ao Governo Federal com a promessa de receber o valor no futuro acrescido de juros. Ou seja, o investidor espera ser remunerado pelo período de empréstimo.
- Além de Tesouro Selic, leia também: Resgate do Tesouro Direto: vale a pena antes do vencimento?
No caso da LFT (Tesouro Selic), a remuneração é do tipo pós-fixada. Ela é categorizada assim por ser indexada a um indicador que nesse caso é a taxa Selic.
Veja a seguir mais informações a respeito do índice que a LFT (Tesouro Selic) acompanha no mercado. Confira.
Taxa Selic
Como a taxa Selic é o indexador da LFT (Tesouro Selic), vale muito a pena saber mais sobre ela. Afinal de contas, o rendimento desse título do governo dependerá da fixação de seu valor.
A taxa Selic nada mais é do que a taxa básica de juros da economia brasileira. Todo país a possui e no nosso caso temos o Sistema de Liquidação e Custódia, significado da sigla Selic.
É o governo quem decide qual será o seu valor. Isso é feito pelo Banco Central por meio do Copom, o Comitê de Política Monetária. É sua responsabilidade conduzir a política monetária do país.
Para isso, ocorrem reuniões a cada 45 dias, perfazendo um total de 8 encontros por ano. Nessas reuniões, participantes especiais decidem qual será o destino da taxa: se aumenta, diminui ou permanece como está.
Existem diversos fatores que influenciam na tomada de decisão em relação à taxa, que estão diretamente ligados à macroeconomia do país. Assim, o governo usa a taxa Selic para aumentar ou diminuir a liquidez do mercado.
Esse é um artifício também de controle da inflação. Caso o consumo das famílias esteja acelerado e aumente a inflação, o governo pode elevar a taxa para reduzir o índice de preços.
Vale ressaltar que a taxa Selic também regula o custo de crédito no país, além de estar diretamente ligado à remuneração dos papéis emitidos pelo governo. Em consequência, é o referencial de todo o rendimento da renda fixa.
Qual é a diferença entre LFT e LTN?
Apesar de terem o nome bem parecido, LFT (Tesouro Selic) e LTN não são a mesma coisa. Por tabela, oferecem formas diferentes de rentabilizar o capital do investidor que foi aplicado.
Enquanto a primeira é a Letra Financeira do Tesouro, a segunda é a Letra do Tesouro Nacional. Esta última também é mais conhecida pelo nome de Tesouro Prefixado.
Como a própria nomenclatura indica, o modelo de rendimento é diferente entre as duas: a LFT (Tesouro Selic) remunera o investidor de forma pós-fixada. Isso quer dizer que ela é atrelada a um índice financeiro e não se sabe quanto renderá no final.
Já a LTN tem seu rendimento feito de forma prefixada. Isso quer dizer que sua rentabilidade não depende nem mesmo das condições de mercado, pois o rendimento já é fixado no momento da aplicação.
LTNs com rendimento de 10% ao ano, por exemplo, entregarão essa taxa ao investidor, independente do que aconteça e considerando que o investimento será mantido até o prazo de vencimento.
O mesmo não acontece com a LFT, que depende do valor da taxa Selic para remunerar mais ou menos o seu investidor.
Quais são as principais características de uma LFT (Tesouro Selic)?
A seguir apresentamos as principais características de uma LFT.
Liquidez LFT (Tesouro Selic)
Uma das características mais fortes de uma LFT é a sua liquidez. Por liquidez deve-se entender a capacidade com que uma aplicação financeira pode se transformar em dinheiro.
Para efeito de entendimento, os imóveis possuem baixa liquidez porque demoram para ser transformados em dinheiro.
Já no caso da LFT isso não ocorre: sempre que o investidor precisar resgatar seu dinheiro, conseguirá fazer isso sem problema algum. Há muitos comprados para os títulos do Tesouro no mercado secundário.
Assim, o recurso investido obedece ao prazo de liquidação de D+1. Ou seja, o investidor faz seu pedido de resgate em um dia e recebe o dinheiro no dia útil seguinte.
Além disso, vale destacar que toda a rentabilidade acumulada no período será paga ao investidor, descontados os impostos, é claro.
Situação diferente acontece na poupança, que tem liquidez diária mas só rentabiliza o investidor se o recurso ficar aplicado até o dia de “aniversário” da poupança.
Veja mais sobre a rentabilidade da LFT a seguir.
Rentabilidade LFT (Tesouro Selic)
Conforme já mencionado, o rendimento de uma LFT (Tesouro Selic) é indexado à taxa Selic. Na prática, isso significa que ela renderá exatamente seu valor acrescido de um pequeno percentual, que varia conforme o vencimento do título.
Assim, nunca é possível saber qual será o rendimento final de uma LFT (Tesouro Selic). Apenas tem-se a certeza que será positivo.
Isso acontece porque a taxa pode ser alterada em qualquer reunião do Copom, para mais ou para menos, além de ficar no mesmo patamar.
Logo, se o Copom resolver aumentar a taxa Selic, a LFT renderá mais. Se a Selic baixa, o rendimento da LFT é reduzido também.
Para ficar mais claro, entenda que a rentabilidade de uma LFT (Tesouro Selic) é calculada diariamente, mesmo com seu percentual de rendimento sendo expresso no formato anual.
Assim, se ela está fixada a 10% ao ano, rende diariamente em relação a esse valor. Se o Copom aumenta a Selic para 11% ao ano, no dia seguinte seu rendimento diário passa a ser maior.
Daí o fato de que nunca se sabe o valor final do rendimento, o que confere a característica de título pós-fixado a LFT.
Quais são os riscos de uma LFT (Tesouro Selic)?
Veja os 2 principais riscos presentes em uma LFT (Tesouro Selic).
Risco de crédito
Toda aplicação financeira está sujeita ao risco de crédito. Simplesmente não existe investimento isento desse risco e com a LFT (Tesouro Selic) não é diferente.
No entanto, é muito importante frisar que esse risco é extremamente baixo para os papéis emitidos pelo Governo Federal. Nosso país não tem histórico de calote da dívida pública e isso é um excelente ponto a favor.
Além disso, o governo tem uma cartada na manga que só ele detém: em último caso, é possível imprimir dinheiro para pagar seus compromissos. Isso aumentaria a inflação, mas pagaria a dívida.
Vale ressaltar que diz-se em último caso porque ainda existe a possibilidade de aumento de impostos, por exemplo. Ou seja, essa seria uma espécie de última medida a tomar em caso de alguma crise severa.
Sendo assim, o risco de crédito existe sim, porque isso faz parte de toda aplicação financeira. No entanto, no caso da LFT (Tesouro Selic) e dos demais títulos do governo federal esse risco é muito baixo.
Por tal característica, os papéis do Tesouro Nacional costumam ser considerados os mais seguros de todo o mercado financeiro brasileiro.
Risco de mercado
Outro risco pertinente a todas as aplicações financeiras é o risco de mercado, ou seja, o risco sistêmico. E nesse ponto, existem duas possibilidades que podem afetar o investimento em uma LFT (Tesouro Selic).
A primeira delas e mais remota: o risco de catástrofe econômica. Isso pode acontecer por governos extremamente desastrosos que pouco a pouco podem destruir a economia de um país.
Isso não é tão difícil de acontecer, pois o Brasil já enfrentou períodos assim recentemente e temos os exemplos de outros países da América Latina que seguiram por esse caminho, infelizmente.
Nesse caso, um título público valeria praticamente nada, pois a moeda de países nessa situação geralmente enfrentam grandes taxas inflacionárias.
O segundo ponto que o risco sistêmico pode afetar uma LFT é com um período prolongado de juros baixos combinado com alta da inflação.
Nesse caso, o investidor teria um rendimento real negativo do valor investido. Na prática, isso significa perder dinheiro, pois o rendimento auferido não supera a inflação.
Logicamente esse risco não se refere a perder o valor investido, mas sim de ter sua aplicação desvalorizando o dinheiro, quando na verdade a intenção é exatamente a oposta.
Por isso é sempre importante conhecer as taxas Selic e de inflação para entender quando vale a pena alocar recursos em uma LFT (Tesouro Selic).
Como investir em uma LFT (Tesouro Selic)?
O primeiro passo para investir em uma LFT é ter (ou abrir) uma conta em uma instituição financeira. Esta pode ser um banco ou uma corretora, e existem diferenças entre essas duas modalidades.
Certamente, o ponto mais significativo entre essas duas escolhas é a presença de profissionais que são especialistas em investimentos nas corretoras, além de geralmente ter custos menores.
Não é que não existam especialistas financeiros em bancos, mas o fato é que essa pessoa não é o gerente de conta e eles estão disponíveis geralmente somente aos clientes de alta renda.
Como o foco em uma corretora é somente os investimentos, há pessoas disponíveis para atender todos os tipos de perfil de clientes que querem investir melhor.
Além disso, há uma plataforma que oferece produtos financeiros de todo o mercado, e não somente de uma única instituição, como é o caso dos bancos (eles só oferecem os produtos deles, geralmente).
Feito essa parte, é preciso receber os dados de acesso, como login e senha.
Provavelmente será necessário enviar alguns documentos pessoais, mas o formato digital é aceito e isso agiliza muito todo o processo.
Quando tudo isso estiver completo, o investidor estará apto a começar seus investimentos e poderá então adquirir uma Letra Financeira do Tesouro no prazo de vencimento que julgar melhor.
- Além de LFT (Tesouro Selic), leia também: Como ter renda no Tesouro IPCA com Juros Semestrais? Saiba mais
Quais são as vantagens de investir em uma LFT (Tesouro Selic)?
Existem diversas vantagens que podem ser conseguidas ao investir em uma LFT. No entanto, isso dependerá de cada investidor de acordo com os seus objetivos de investimentos.
De forma geral, a liquidez costuma ser um benefício muito grande de uma LFT. É possível ter o dinheiro investido de volta de uma forma muito prática e rápida.
Juntamente a isso vem a praticidade de recolhimento do imposto de renda sobre o rendimento auferido. Acontece que ele é retido na fonte e o investidor não precisa se preocupar em fazer cálculos e recolhimento por meio do carnê leão.
Sua barreira de entrada é baixa e isso favorece o pequeno investir. Além disso, se trata de um dos títulos mais seguros do mercado, ao lado dos outros papéis emitidos pelo Governo Federal.
Para quem é indicado o investimento em LFT (Tesouro Selic)?
Existem duas boas indicações de uso de uma LFT como instrumento financeiro. A primeira delas e mais conhecida é como reserva de emergência.
O dinheiro aportado nesta aplicação conta com a segurança oferecida pelo Tesouro Nacional, tem alta liquidez e rende um valor próximo à taxa Selic, bem acima da poupança.
Assim, manter recursos nesse investimento traz previsibilidade ao investidor e isso faz com que se possa contar com esse dinheiro em situações de emergência. Nesse caso, podem haver as mais situações possíveis.
A perda de um emprego pode fazer com que o valor investido em uma LFT (Tesouro Selic) cubra os gastos com o custo de vida até conseguir outra ocupação. Tratamentos de saúde também podem ser considerados, caso não haja plano de saúde.
A outra maneira de utilizar o investimento em LFT é como reserva de oportunidade. Não raro, o mercado apresenta boas “pechinchas” no mercado de renda variável, tanto no Brasil quanto no exterior.
Nesse momento, o capital alocado em LFT (Tesouro Selic) pode ser deslocado para essas aplicações a fim de aproveitar a oportunidade disponível.
Independente de qual for o uso, o investidor deve repor a reserva em LFT assim que possível. O ideal é que ela esteja sempre disponível para o uso em qualquer um dos dois casos.
Entenda também:
O que é Tesouro Direto?
Investir no Tesouro Direto significa comprar títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional. Na prática, quer dizer que você vai emprestar dinheiro ao Governo, que, em troca, vai pagar um valor a mais como juros.
Emprestar dinheiro sempre traz um certo nível de risco. Mas como funciona esse risco quando o devedor é um governo – que, na prática, não tem o mesmo risco que uma empresa de quebrar?
O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional, desenvolvido em parceria com a B3, a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada na cidade de São Paulo.
A partir dele, pessoas físicas podem comprar esses títulos públicos federais, ou frações deles, por meio de bancos e corretoras de investimento com investimentos a partir de R$ 30.
Há nesse bojo títulos que diferem nos tipos de rentabilidade, nos prazos de vencimento e nos fluxos de remuneração. Então, precisamos entender essas opções e suas respectivas características.
Tesouro Direto e os tipos de investimentos
Tesouro Prefixado, com o qual se sabe exatamente a rentabilidade e o valor a receber na data de vencimento do título.
Tesouro Selic, no qual a rentabilidade da aplicação é baseada na taxa Selic, a taxa básica de juros da economia.
Tesouro IPCA, que tem a rentabilidade da aplicação baseada em uma parte fixa (prefixada) e uma parte atrelada à variação da inflação, que, como o nome indica, é medida pelo IPCA.
Tesouro Direto e as opções em renda fixa
Mas não é só o Governo que é capaz de emitir papéis desse tipo, uma vez que empresas e bancos também o fazem. Por isso, há também as opções de investimento em Títulos Privados.
São os casos de siglas bem conhecidas, como CDB, LCI e LCA, entre outras. Assim, todo investimento no Tesouro Direto é um investimento em renda fixa, mas nem todo investimento em renda fixa ocorre no Tesouro Direto.
Previsibilidade
Outra característica dos rendimentos de renda fixa é a previsibilidade. Como vimos, os investimentos podem estar atrelados aos dados da Taxa Selic e do IPCA.
Selic
A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira.
Ela se refere à taxa de juros apurada nas operações de empréstimos entre as instituições financeiras que utilizam títulos públicos como garantia e se configura no principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação.
Ou seja, ela influencia todas as taxas de juros do país, incluindo empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras.
IPCA
O IPCA, por sua vez, é a sigla para Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Trata-se de uma ferramenta para observar tendências de inflação no país, entendendo o comportamento dos preços. A partir dele, o IBGE entende o consumo no país, o que impacta diretamente a maneira como o mercado se comporta.
Tesouro pré-fixado
O título prefixado funciona da seguinte forma: você compra o título sabendo exatamente quanto vai ganhar quando houver o vencimento. Assim, o rendimento é, como o nome sugere, prefixado.
A rentabilidade anual acordada no começo do investimento será mantida ao longo do período, o que confere a esse investimento a total previsibilidade dos ganhos absolutos – o que não quer dizer que este é o investimento mais seguro por isso.
Perceba que ele não está amarrado a nenhum índice da economia, isto é, essa característica lhe difere das outras opções de investimento no Tesouro Direto.
Tipos de Tesouro Prefixado
Títulos de Tesouro Prefixado podem ser encontrados em dois formatos.
No primeiro, chamado simplesmente de Tesouro Prefixado, nova forma da antiga Letra do Tesouro Nacional, a LTN, 100% da sua rentabilidade é pré-fixada e determinada no momento do investimento e o pagamento ocorre com a data do vencimento do título.
Já no caso do Tesouro Prefixado com Juros Semestrais, que era chamado de Nota do Tesouro Nacional Série F, ou NTN-F, o pagamento dos juros ocorre a cada seis meses.
Previsibilidade x rendimento
Nesta opção o investidor sabe exatamente qual será o rendimento, mas isso é a garantia de ter ganhos? Não exatamente.
A rentabilidade garante que o dinheiro recuperado no período de vencimento do título será maior que aquele investido. Contudo, se houver um aumento veloz e considerável dos juros e da inflação, você vai deixar de ganhar com outros investimentos que passam a ser mais atrativos e vai ver o valor real ser deteriorado pelo aumento dos preços dos produtos e serviços.
LFT
Como já vimos acima, o também é conhecido como Letra Financeira do Tesouro (LFT) – seu nome técnico – segue a Selic, que é a taxa básica de juros.
Quando os juros estão altos, passa a ser mais difícil tomar dinheiro, para falar em apenas um de seus vários efeitos. Mas os juros altos são uma oportunidade para quem tem a possibilidade de estar do outro lado do balcão e oferecer dinheiro emprestado – neste caso, ao Governo..
Então, esse é um título pós-fixado. Isso porque a taxa de remuneração é conhecida no momento da aplicação, mas você só fica sabendo o valor do resgate na data de vencimento.
Afinal de contas, ele acompanha a variação da taxa básica de juros da economia, que é definida pelo Banco Central em reuniões a cada 45 dias.
Esse investimento tem liquidez diária e o rendimento é adicionado à aplicação todos os dias. Além disso, se for necessário vender o papel antes de seu vencimento, é pago o retorno até aquela data. Por isso, é altamente seguro e útil para a construção de uma reserva de emergência.
Tesouro IPCA
Neste caso, há dois tipos: o Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal) e o Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B).
A diferença de um para o outro tem dinâmica parecida com a que ocorre nos dois formatos do Tesouro Prefixado, ou seja, são referentes ao período de pagamento.
O Tesouro IPCA+ é um título da categoria híbrida, isto é, tem uma parte do retorno prefixada e o restante é indexado ao IPCA.
Dessa forma, configura-se num investimento protegido contra a inflação, fazendo com que seu ganho sempre ocorra de maneira real.
O caso do Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais é parecido, tendo também papel híbrido.
Neste modelo, porém, em duas vezes por ano é pago o proporcional da remuneração combinada, enquanto a parte prefixada só é paga integralmente na data de resgate do papel.
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Como funciona o prazo de resgate do Tesouro Direto?
Os títulos do Tesouro Direto possuem uma alta liquidez, ou seja, é extremamente fácil vender um título.
Dessa forma, o próprio governo compra títulos caso você queira vender. Isso faz com que ele tenha uma liquidez alta de D+1 (um dia útil).
Contudo, você tem duas opções: resgatar o título na data do vencimento ou vendê-lo antes do prazo.
Se optar pelo resgate do Tesouro Direto na data do vencimento, também terá duas opções: receber os recursos corrigidos e acrescidos dos investimentos ou reinvestir.
Reinvestimento
Se reinvestir o valor obtido no vencimento do título, você pode comprar títulos da mesma classe.
Nesse sentido, suponhamos que foi feita a compra do título IPCA+ 2026 e chegou o vencimento. Em seguida, você terá as duas opções já mencionadas.
Como o objetivo é reinvestir, basta que você aplique o dinheiro em um título IPCA+ que esteja com um prazo maior de investimento.
Assim, no exemplo citado, bastaria reaplicar no IPCA+ 2035.
Vale a pena resgatar antes do vencimento?
A resposta é: depende. Depende de seus objetivos como investidor, do tipo de ativo que está em sua carteira e do mercado no momento da sua dúvida.
Nessa lógica, ao contrário do que muitos pensam, há títulos que são mais arriscados e outros mais seguros.
Por exemplo, os títulos de longo prazo costumam ter um risco maior, pois possuem uma dinâmica maior.
Sendo assim, não há como saber como as coisas estarão daqui a 20 anos, o que acontecerá no país, quais mudanças ocorrerão, por exemplo. No entanto, isso é fundamental para determinar a rentabilidade ou não de um título de longo prazo.
Nessa perspectiva, mesmo sendo um título do Tesouro Direto, ele pode oscilar de forma negativa.
Logicamente, se você realizar a venda de um título em seu período de oscilação negativa, terá um prejuízo. Se o fizer em um período de oscilação positiva, terá um ganho.
Porém, vale lembrar que os títulos do Tesouro Direto podem ter seus ganhos previsíveis e serem seguros. Basta não vendê-los antecipadamente e esperar o seu vencimento.
Portanto, se quiser resgatar o dinheiro antes do prazo de vencimento, verifique a diferença entre o preço de compra e venda no mercado de títulos. Isso se chama marcação a mercado.
Todavia, apesar de isso servir para títulos prefixados e atrelados ao IPCA, o Tesouro Selic é um pouco diferente.
Resgate de títulos do Tesouro Selic
O Tesouro Selic é um papel de risco mais baixo, com uma rentabilidade diária e suas oscilações são menores do que a dos outros títulos.
Dessa maneira, caso precise resgatar o dinheiro do Tesouro Selic antes do vencimento, quase não haverá perda de rentabilidade.
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