A Azul (AZUL4) voltou a negar qualquer intenção de entrar em recuperação judicial.
Na noite da última quarta-feira (4), a companhia aérea divulgou uma nota esclarecendo as informações publicadas na sexta-feira (29) em uma reportagem do jornal O Globo, que mencionava uma possível recuperação judicial e o plano estratégico “Eleva” ou “Azul 6.0”.
A empresa destacou a veracidade de algumas informações, principalmente no que se refere à declaração do CEO da Azul, John Rodgerson, que afirmou que o “Chapter 11” — processo de recuperação judicial nos EUA — “não é e nunca foi plano” para a companhia, mesmo após a acentuada queda de suas ações.
Desde o dia 28 de agosto, quando a agência Bloomberg informou que a Azul considerava uma recuperação judicial nos EUA, as ações AZUL4 caíram drasticamente, passando de R$ 7,25 para R$ 4,41, uma desvalorização superior a 39%.
Nos últimos 30 dias, os papéis da Azul acumulam queda de mais de 36%.
Apesar das especulações, a Azul reafirmou que não há intenção de entrar em recuperação judicial e que as negociações com os arrendadores de aeronaves visam apenas antecipar pagamentos acordados.
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Azul apresenta o Plano Eleva e as expectativas de receita
Além de negar a recuperação judicial, a Azul aproveitou a nota para reafirmar a existência do plano estratégico “Eleva”, mencionado na matéria.
O plano tem como meta gerar R$ 1 bilhão em receita adicional em 2025, por meio de maior eficiência operacional e gestão de custos. Segundo a empresa, essa estratégia já havia sido anunciada anteriormente e não constitui uma nova projeção.
Esse plano já havia sido anunciado pela companhia anteriormente e, de acordo com a nota, não se trata de uma nova projeção, mas de uma estratégia já conhecida pelo mercado.
A Azul também reiterou sua estimativa de alcançar uma receita de R$ 20 bilhões em 2024, baseada no desempenho do primeiro semestre, quando a receita foi de R$ 8,85 bilhões, e nos efeitos sazonais esperados para o restante do ano.
A companhia ainda destacou a renovação de sua frota de aeronaves e a redução temporária da capacidade internacional, além dos impactos das enchentes no Rio Grande do Sul, que afetaram suas operações no segundo trimestre, gerando um impacto negativo estimado em R$ 200 milhões.
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