O termo “janela de oportunidade” é bastante utilizado no mercado financeiro para descrever momentos em que investidores podem aproveitar certo produtos que oferecem excelentes rentabilidades. Um exemplo de produto promissor é o fundo cetipado RBHF11 – Rio Bravo Hedge Fund.
Este fundo tem foco inicial em 15 ativos, com uma taxa média ponderada de IPCA + 12,44% e CDI + 6,81%. A distribuição dos ativos é de 51% atrelados ao CDI e 43% atrelados ao IPCA. Essa rentabilidade é bastante atrativa e supera a de outros produtos financeiros.
Este artigo apresenta as principais informações sobre o RBHF11 – Rio Bravo Hedge Fund. Acompanhe!
RBHF11: o que é esse fundo?
O Fundo RBHF11, gerido pela Rio Bravo, inicia suas operações com uma emissão de R$ 259,1 milhões, focado em investimentos no setor imobiliário através de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).
O fundo se destaca pela estrutura diversificada, inicialmente composta por 15 papéis, majoritariamente atrelados ao CDI, com possibilidade de expansão e ajustes na carteira durante seu funcionamento.
O objetivo principal do RBHF11 é gerar retorno para os cotistas por meio de investimentos em CRIs, LCI/LIG, fundos imobiliários, FIDCs, debêntures e imóveis. Com foco no setor imobiliário, a carteira do fundo será composta por mais de 20 ativos, com perfil predominantemente high yield, mas com uma garantia média robusta de 190%.
O pipeline de oportunidades do fundo projeta uma taxa média ponderada de IPCA + 12,44% ao ano e CDI + 6,81% a.a., com uma alocação de 51% em ativos atrelados ao CDI e 43% em ativos atrelados ao IPCA.
O DY (Dividend Yield) projetado para o fundo é de 14,4% a.a., enquanto a rentabilidade estimada é de CDI+ 5,7% a.a., líquida de taxas.
Um dos atrativos do RBHF11 é a isenção de Imposto de Renda sobre os cupons recebidos mensalmente pelos investidores.
No entanto, é importante destacar que, como se trata de um hedge fund, a carteira poderá ser diversificada com outros tipos de ativos no futuro, o que pode alterar a alocação inicial planejada.
O ambiente de negociação inicial será a Cetip (Balcão), com possibilidade de listagem futura na B3, dependendo das condições macroeconômicas. As cotas do fundo serão marcadas pelo valor patrimonial na carteira dos investidores, mas o preço de negociação será influenciado por fatores como a performance dos ativos, liquidez, taxa de juros (Selic) e outras condições de mercado.
Apesar das projeções atraentes, o RBHF11 é destinado a investidores qualificados e apresenta riscos, incluindo baixa liquidez no mercado secundário, riscos de crédito, regulação específica do mercado de CRIs, entre outros.
Além disso, há uma carência de 180 dias para negociação das cotas do RBHF11 após a liquidação, e eventual ganho de capital na venda das cotas será tributado em 20%.
- Leia também: RBFF11 Cotação | FII Rio Bravo
- RBOP11 Cotação | FII Rio Bravo Oportunidades Imobiliárias
Conheça a Rio Bravo
Fundada em 2000, a Rio Bravo se consolidou como uma das gestoras de investimentos mais tradicionais e respeitadas do mercado brasileiro.
Com um histórico de sucesso e uma visão estratégica voltada para o longo prazo, a empresa destaca-se por sua abordagem independente e por oferecer uma vasta gama de produtos financeiros, que vão desde fundos imobiliários até renda fixa, renda variável e multimercados.
Um dos pilares da credibilidade da Rio Bravo é a participação de Gustavo Franco, um dos sócios fundadores. Franco, ex-presidente do Banco Central do Brasil, foi uma das figuras centrais na implementação do Plano Real, que estabilizou a economia brasileira na década de 1990.
Atualmente, a Rio Bravo administra mais de R$ 13 bilhões em ativos, oferecendo aos investidores a credibilidade da gestora e um valor sustentável, baseado em análises fundamentalistas rigorosas e uma visão disciplinada de longo prazo.
A gestora tem como princípio a criação de soluções de investimento que agreguem valor de forma consistente, independentemente das condições do mercado.
Desde 2016, a Rio Bravo faz parte do Grupo Fosun, um conglomerado global com sede na China, que se tornou seu maior acionista.
Gustavo Franco: ex-presidente do BC e um dos idealizadores do plano Real à frente da Rio Bravo

Gustavo Franco é um economista brasileiro e ex-presidente do Banco Central (BC) durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
Ele participou da Money Week 2024, evento em que trouxe reflexões sobre a atual situação econômica do Brasil. Franco, que também é sócio fundador e conselheiro da Rio Bravo Investimentos, destacou em sua fala a importância de um ajuste fiscal rigoroso para que o país possa alcançar o status de investment grade e, consequentemente, uma redução sustentável nas taxas de juros.
Franco, que foi uma das mentes por trás do Plano Real, destacou que o descontrole fiscal é o principal empecilho para a queda dos juros no Brasil.
“Arrumar o fiscal é o caminho para o Brasil ser investment grade e para a taxa de juros ser de país investment grade“, afirmou, ressaltando que, enquanto o governo não corrigir suas contas, a tendência é que os juros continuem elevados.
Ele explicou que o BC, ao sinalizar sua insatisfação com a falta de ancoragem fiscal, está, na verdade, alertando para o fato de que, sem ajustes, os juros não poderão ser reduzidos.
“Quando o Copom alerta que está insatisfeito com a desancoragem, e usa um linguajar rebuscado para isso, ele quer dizer: com o fiscal do jeito que está, os juros não vão cair. E os políticos não enxergam“, pontuou Franco.
O economista destacou ainda que o Brasil enfrenta um problema distinto em relação a outros países: um setor público extremamente endividado. Ele explicou que a taxa de juros é um elemento crucial para a rolagem da dívida pública. “Quanto pior a situação patrimonial e o fluxo, mais alta será a taxa. Por isso os juros não caem. E, politicamente, isso é explosivo. A culpa dos juros altos não é do Banco Central, é da política.“
Gustavo Franco, que completará 30 anos desde sua participação na criação do Plano Real em 2024, continua a ser uma voz influente e crítica no debate econômico brasileiro.
O que é um fundo cetipado?
Um fundo cetipado é um tipo de fundo de investimento que tem seus ativos registrados na Cetip (Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos e Valores Mobiliários), uma instituição que desempenha um papel crucial na infraestrutura do mercado financeiro brasileiro.
Com a fusão da Cetip com a BM&FBovespa em 2017, a central passou a integrar a B3, a bolsa de valores oficial do Brasil, mas o conceito de fundo cetipado continua relevante para investidores e profissionais do setor.
Fundo Cetipado: definição
Um fundo cetipado é um fundo de investimento cujas cotas e ativos são registrados e custodiados na Cetip/B3. Esse tipo de fundo inclui diversas categorias, como fundos de Renda Fixa, Fundos Imobiliários e Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs).
A principal característica dos fundos cetipados é a centralização e a automação dos processos de registro e liquidação de suas operações, o que proporciona maior segurança e transparência para os investidores.
Como funciona?
A Cetip, agora parte da B3, oferece um sistema robusto para o registro e a custódia de títulos e valores mobiliários. Quando um fundo é cetipado, todos os seus ativos são registrados neste sistema, o que facilita o controle, a liquidação e a administração desses ativos.
Os investidores têm a vantagem de contar com um processo mais eficiente e seguro, uma vez que a Cettip garante a integridade das informações e a correta liquidação das operações.
Vantagens dos Fundos Cetipados
- Segurança e transparência: A Cetip assegura que todas as transações sejam registradas de forma precisa, reduzindo riscos de erro e fraude.
- Eficiência operacional: O processo de liquidação e custódia automatizado permite uma gestão mais ágil e menos burocrática dos fundos.
- Acesso e monitoramento: Investidores e gestores têm acesso facilitado às informações sobre os ativos do fundo, o que contribui para uma melhor tomada de decisão e acompanhamento dos investimentos.
- Regulação e conformidade: Os fundos cetipados devem cumprir com regulamentos rigorosos, garantindo maior conformidade com as normas de mercado.
O que é um IPO de FIIs?
O RBHF11 – Rio Bravo Hedge Fund começará a ser negociado em breve. Assim, você poderá participar de um IPO de Fundos Imobiliários (FIIs).
O IPO de FIIs é um processo pelo qual um fundo imobiliário se torna disponível para o público investidor através da oferta pública inicial de suas cotas. Assim como as empresas lançam ações na bolsa de valores por meio de um IPO (Initial Public Offering), os FIIs utilizam esse processo para captar recursos e permitir que investidores adquiram participações em seus portfólios de ativos imobiliários.
Fundos Imobiliários (FIIs) são veículos de investimento que permitem a investidores participar de empreendimentos imobiliários sem precisar adquirir imóveis diretamente. Os FIIs investem em uma variedade de ativos imobiliários, como edifícios comerciais, shoppings, centros logísticos e empreendimentos residenciais. Eles geram receitas principalmente a partir de aluguéis e podem também obter ganhos com a valorização dos imóveis.
Como funciona o IPO de FIIs?
O passo a passo para o IPO de FIIs funciona da seguinte forma:
- Preparação e registro: O processo de IPO de um FII começa com a preparação e a formalização do fundo. A gestora do fundo elabora um prospecto, que é um documento detalhado contendo informações sobre o fundo, sua estratégia de investimento, os imóveis que compõem o portfólio, e as condições da oferta. Este prospecto deve ser aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
- Roadshow e divulgação: Após a aprovação, o fundo realiza um roadshow, onde apresenta o fundo e suas características para potenciais investidores. A gestora do FII promove a oferta, esclarecendo detalhes sobre o portfólio de imóveis, expectativas de rendimento e objetivos de investimento.
- Oferta das cotas: No dia do IPO, as cotas do FII são oferecidas ao público em uma oferta pública. Os investidores interessados podem adquirir cotas do fundo através da bolsa de valores onde o FII será listado. O preço das cotas é definido com base na avaliação dos ativos do fundo e nas condições de mercado.
- Negociação na bolsa: Após a conclusão do IPO, as cotas do FII são negociadas na bolsa de valores, como qualquer outro ativo. Os investidores podem comprar e vender cotas do fundo no mercado secundário, permitindo liquidez e flexibilidade para os participantes.
Vantagens de participar de um IPO de FIIs
As vantagens de participar de um IPO de FIIs são as seguintes:
- Diversificação: Investidores podem participar de um portfólio diversificado de imóveis com uma única compra de cotas, reduzindo o risco associado ao investimento em um único ativo imobiliário.
- Acesso a investimentos imobiliários: O IPO permite que investidores individuais participem de projetos imobiliários que, de outra forma, estariam fora de alcance.
- Rendimentos regulares: FIIs geralmente distribuem a maior parte de sua receita líquida aos cotistas na forma de dividendos, proporcionando uma fonte regular de rendimento.
- Liquidez: As cotas de FIIs são negociadas na bolsa, oferecendo liquidez e a possibilidade de compra e venda em conformidade com as condições de mercado.
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