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COE Ford: como dolarizar investimentos e aplicar em bonds sem ter conta no exterior

COE Ford: como dolarizar investimentos e aplicar em bonds sem ter conta no exterior

O cenário econômico brasileiro para 2023 segue incerto. Os analistas apontam juros em alta ainda por um bom tempo e o mercado enxerga que o novo governo eleito, de Luiz Inácio Lula da Silva, poderá representar mais gastos públicos e ainda mais inflação – consequentemente, com Selic mantida em 13,75% por período mais longo ou até com Selic mais alta do que isso.

Neste contexto, internacionalizar investimentos passa a ser uma opção para o investidor menos otimista. Mas não só para este: vale lembrar que, dentro de uma estratégia de correta diversificação de carteira, de 5% a 30% do patrimônio de todo investidor deve estar alocado no exterior.

A corrida pela dolarização dos investimentos se explica por ser o dólar historicamente um ativo de proteção. E o momento é de apostar também na renda fixa americana, dado que o cenário de juros por lá também é de alta por um bom tempo para controlar a inflação.

Vale lembrar que, neste mês, o Federal Reserve (Fed) elevou os juros em 0,50 ponto porcentual, chegando a intervalo entre 4,25% a 4,50%. Mas sinalizou que o piso para os juros já ultrapassa os 5%. E que os juros devem permanecer neste patamar por todo ano de 2023.

Um dos veículos de investimento interessantes para quem quer dolarizar investimentos, mas ainda não tem conta de investimento no exterior é o COE, Certificado de Operações Estruturadas.

Vamos falar sobre ele, mais especificamente sobre o COE Ford. Acompanhe.

O que é um COE?

O COE (Certificado de Operações Estruturadas) é um título emitido por uma instituição financeira com estratégias em derivativos. Ele é muito utilizado nos Estados Unidos e na Europa, recebendo por lá o nome de notas estruturadas.

Nessa modalidade, é possível combinar aplicações de renda fixa e/ou renda variável, nacionais e internacionais, sempre procurando equilibrar rentabilidade e segurança. Mas, para tanto, é bom que se esclareça, é preciso abrir mão da liquidez. A duração de um COE costuma ser de dois a cinco anos no mínimo.

No caso do COE Ford, o investimento é alocado em bonds da empresa de automóveis Ford.

O que é um bond?

No Brasil existem diversos títulos de renda fixa, sejam de emissão do governo ou crédito privado: Tesouro DiretoCRICRALCILCAdebêntures.

Já nos EUA, todo título de renda fixa é chamado de bond, sejam os títulos de dívida do governo americano ou das empresas americanas.

Mas, por que investir em bonds no momento?

Com os juros americanos subindo para conter a inflação, o investidor do mundo todo está fazendo o que é chamado de “fly to quality”, ou seja, está migrando para títulos considerados de maior qualidade, como os do Tesouro americano e títulos de renda fixa de empresas americanas.

COE Ford

O COE Ford une em um mesmo produto a facilidade de dolarizar investimentos via COE, com a janela de oportunidade dos bonds americanos.  

Fora isso, vem com a garantia de ser uma emissão de crédito da Ford, companhia bastante conhecida, que foi responsável pela popularização do automóvel a partir da produção de carros em massa e a baixo custo.

A Ford Motor Company foi fundada em 16 de junho de 1903, nos Estados Unidos, por Henry Ford e outros 11 investidores.

Por meio da linha de produção e montagem, a Ford foi a primeira empresa capaz de fabricar um carro a cada 98 minutos. O primeiro automóvel da Ford foi o Modelo A, que teve 1708 unidades fabricadas até 1904.

Por que dolarizar investimentos?

Nos últimos 13 anos, um investimento a dólar + 5%, como o COE Ford, foi melhor que todas as principais classes de ativos no Brasil, ganhando inclusive de CDI + 2% ao ano e IPCA + 6% ao ano, explica Denys Wise, head de renda fixa da EQI Investimentos.

“O grande medo do investidor em dolarizar suas aplicações, é deixar de ganhar os juros altos do Brasil, em detrimento aos juros mais baixos no exterior. Mas o gráfico (abaixo) mostra que nos últimos 13 anos, essa conta foi favorável para a renda fixa no exterior, mesmo com juros nominais menores”, afirma.

gráfico com simulação de investimento de R$ 100 mil em diferentes aplicações.
Fonte: EQI

“O COE Ford se destina a todos que estão com receio desse novo cenário brasileiro e desejam dolarizar parte dos recursos, a partir de sua conta de investimento no Brasil, sem a necessidade de envio de recursos para o exterior”, diz.  

O investimento mínimo é de R$ 5 mil, pelo prazo de cinco anos. A rentabilidade é a variação cambial do dólar + 5% ao ano.  

Por que comprar COE e não investir diretamente em bonds?

Há três maneiras de investir em bonds: investindo diretamente no exterior, via fundos de investimento e via COE.

Para quem estrutura a oferta, o COE acaba sendo mais rápido e viável do que um fundo. Já para o investidor, é a oportunidade de acessar produtos mais sofisticados com quantias menores.  

“O COE é mais rápido e barato de estruturar. Podíamos ter um fundo cambial, mas ele demoraria uns 120 dias para ser disponibilizado. O COE demora 24 horas. Eu consigo aproveitar melhor as oportunidades do mercado. Se esperasse o fundo, poderia perder essa janela”, explica Valter Manfro, head de operações estruturadas da EQI Investimentos.

Outra vantagem é que, via COE, o investidor de varejo também consegue acessar o produto. “Para investir diretamente em bonds, o investidor precisa de no mínimo US$ 50 mil. Para comprar um COE, apenas R$ 5 mil. Então, é uma grande vantagem”, explica Manfro.

Quer investir no COE Ford? Abra agora mesmo sua conta de investimentos. Se desejar falar com um assessor da EQI, clique aqui.