Muitos investidores conseguem acumular o valor de R$ 25 mil a duras penas, após um longo período de boas escolhas e acumulação cuidadosa. Outros têm a chance de receber um valor parecido de uma vez só, a partir de bônus, premiação ou indenização trabalhista. Seja qual for a fonte, a dúvida diante de um valor redondo e robusto permanece: onde investir R$ 25 mil de forma a combinar segurança com uma rentabilidade que faça o patrimônio crescer?
A primeira coisa a fazer neste momento é descobrir seu perfil de investidor para identificar o quanto de risco você está disposto a correr para aumentar a rentabilidade e o ganho com suas aplicações.
Em geral, o investidor pode ser encaixado em três perfis:
- conservador: pouca disposição para o risco; prefere uma rentabilidade menor, mas garantida;
- moderado: alguma disposição para o risco; a segurança do patrimônio ainda é a prioridade;
- arrojado: muita disposição para o risco; rentabilidade é a meta principal.
É claro que esses parâmetros não são exatos, tampouco estanques. É possível que o investidor mude de opinião de acordo com o cenário macroeconômico ou esteja mais disposto a riscos em determinados momentos de sua vida – ao receber uma proposta de emprego, por exemplo, com possibilidade de aumento de salário.
Além disso, é importante conhecer as principais modalidades de investimento, a fim de diversificar a carteira, uma vez que o valor de R$ 25 mil já permite escolher mais de uma aplicação para tentar potencializar os ganhos.
Onde investir R$ 25 mil em Renda Fixa?
Os investimentos em Renda Fixa são assim chamados porque trazem uma garantia de rentabilidade ao investidor. Eles podem ser:
- pré-fixados: quando o rendimento é informado no momento da aplicação,
- pós-fixados: quando o rendimento é atrelado a indicadores variáveis, como o IPCA, o índice oficial de inflação do Brasil, ou a Selic, a taxa básica de juros.
Dentro desses parâmetros, existem várias modalidades que o investidor pode escolher. As mais conhecidas são as seguintes:
- Tesouro Direto: o investidor compra títulos públicos e, assim, acaba emprestando dinheiro ao governo, que irá remunerá-lo de acordo com a periodicidade escolhida e a modalidade. Existem títulos atrelados à Selic (taxa básica de juros do Banco Central) e ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), índice oficial da inflação no país, além de uma modalidade que permite aplicações mensais similares a um plano de previdência complementar.
- CDBs: são como títulos de dívida, só que emitidos por bancos e instituições financeiras a fim de captar dinheiro em troca de uma remuneração aos investidores. Os recursos são usados por essas instituições para conceder empréstimos a outras pessoas.
- Debêntures: outra modalidade similar à compra de um título de dívida, neste caso de uma empresa privada não-financeira. em geral o dinheiro é captado para a realização de investimentos de médio e grande porte, inclusive de infraestrutura, e a remuneração é feita de acordo com a periodicidade escolhida previamente.
- LCI (Letra de Crédito Imobiliário): o investidor empresta dinheiro para uma instituição financeira, que vai investir no mercado imobiliário, e remunerar o investidor de acordo com a periodicidade escolhida.
- LCA (Letra de Crédito Agrícola): o investidor empresta dinheiro para uma instituição financeira, que vai investir no mercado agrícola, e remunerar o investidor de acordo com a periodicidade escolhida.
- CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários): o investidor ajuda a financiar o mercado imobiliário ao antecipar os créditos, como aluguéis, que serão recebidos pelo setor.
- CRA (Certificado de Recebíveis Agrícolas): são direitos creditórios emitidos por companhias securitizadoras do agronegócio. O investidor aporta dinheiro e será remunerado dentro do prazo estabelecido.
- Poupança: o cidadão deixa dinheiro guardado em uma conta no banco, que utiliza o dinheiro para outros empréstimos e investimentos. A poupança, contudo, é o investimento menos adequado porque quase sempre perde para a inflação.
Vale lembrar que algumas dessas aplicações, como os CDBs e as debêntures, são bastante seguras porque contam com garantia do Banco Central por meio do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) em valores que podem chegar até a R$ 250 mil por pessoa, dependendo do contrato.
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É preciso levar em conta, porém, que a rentabilidade não deve ser o único fator a ser observado pelo investidor, mesmo no caso da Renda Fixa. É preciso ficar de olho nas garantias oferecidas por cada modalidade, nos prazos para resgate e no uso que você pretende fazer do dinheiro.
Em geral, aplicações de prazo mais longo oferecem maior rendimento, mas também exigem que o dinheiro fique preso e podem ter perda em caso de resgate antecipado.
No caso de debêntures e CDBs, alguns dos títulos podem ser vendidos no mercado secundário, assegurando um retorno mínimo em caso de necessidade – mas que não se iguala ao prometido pelo emissor. Por isso, é bom ficar atento para fazer a escolha mais adequada para sua necessidade.
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Onde investir R$ 25 mil em Renda Variável?
A Renda Variável recebe esse nome porque não oferece nenhum tipo de garantia nominal atrelada a um marcador, como a Selic ou o IPCA. Sua rentabilidade depende fundamentalmente do sucesso do investimento.
Esse sucesso, por sua vez, pode ser projetado a partir de observações do mercado no curto, médio e longo prazo. Por isso, é importante acompanhar o noticiário econômico com atenção e, idealmente, contar com o suporte de uma assessoria de investimentos.
Os principais produtos de Renda Variável são os seguintes:
- Ações: são títulos de propriedade de empresas privadas ou de economia mista (estatais com gestão do governo). O investidor que se torna acionista é, de certa forma, dono de uma pequena fração da empresa, e recebe lucros e proventos proporcionais, além de poder faturar com a venda dos papéis em caso de valorização.
- BDR: Sigla para Brazilian Depositary Receipts, são títulos similares a ações, negociados na B3 e atrelados a papéis de empresas estrangeiras listadas em bolsas no exterior. Os valores não têm ligação direta com os valores das ações lá fora, embora em geral haja uma repetição de padrões: balanços positivos, por exemplo, resultam em alta nas ações originais e também nas BDRs brasileiras,
- Fundos Imobiliários: aqui, o investidor aporta dinheiro em um fundo ligado a ativos imobiliários, e passa a deter uma fração de um hotel, shopping, hospital, galpão. Passa a ser remunerado quando há lucro, a partir de apurações mensais feitas pela gestão..
- ETF: trata-se de um exchange-traded fund, ou fundo de índice, e é um fundo de investimento negociado na Bolsa de Valores como se fosse uma ação. A maioria dos ETFs acompanham um índice, como um índice de ações ou índice de títulos.
- Opções: são instrumentos negociados no mercado financeiro, e representam contrato que dá ao seu titular o direito de comprar ou de vender um determinado ativo por um valor determinado em uma data específica do futuro.
- Câmbio: aqui, o investidor investe em alguma moeda, como dólar ou euro, por exemplo, para se proteger das oscilações do real.
- Contratos Futuros: este é um tipo de contrato derivativo, ou seja, uma negociação relacionada à compra (longa) ou venda (curta) de um ativo subjacente. A entrega ocorre no futuro, numa data previamente determinada.
- Fundos de Investimentos: aqui, o investidor se une a outros investidores e aporta dinheiro em um fundo e ser remunerado de acordo com o desempenho da cesta de ativos escolhida. Esta cesta pode ser montada com ações, FIIs, BDRs e outros investimentos diversificados.
- Criptomoedas: aqui, o investidor compra criptomoedas, como Bitcoin e outras.
Afinal: onde investir R$ 25 mil?
A melhor opção para investir R$ 25 mil e multiplicar esse valor é diversificar os investimentos para tentar ganhar o máximo com o menor risco. Ou seja: colocar parte do patrimônio em investimentos de renda fixa e parte em renda variável.
Mas só isso não basta. Dentro de cada modalidade, é importante escolher também mais de uma opção e não ceder à tentação de aplicar tudo simplesmente na melhor taxa nominal, sem observar os riscos e prazos de cada investimento.
A proporção de quanto será aplicado em cada modalidade fica a cargo de seu perfil de investidor. O mais recomendável, contudo, é buscar uma assessoria, como a EQI Investimentos, que vai montar um planejamento financeiro personalizado, de acordo com seu perfil, e maximizar sua chance de multiplicar seu patrimônio.
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