Estados Unidos, Europa e China têm pela frente uma projeção de queda considerável da atividade econômica, com muitos analistas prevendo um período de recessão para 2023.
A inflação ainda é bastante alta nos países desenvolvidos e, para combatê-la, os bancos centrais estão rapidamente elevando as taxas de juros, o que, consequentemente, impacta no crescimento.
Fora isso, os países europeus enfrentam uma guerra prolongada entre Rússia e Ucrânia, com impactos no fornecimento e nos custos de energia e de alimentos.
Diante deste cenário, o investidor se pergunta: ainda assim, vale investir no exterior?
A resposta é positiva. Isto porque investir no exterior, mais do que uma opção de diversificação, é uma necessidade para proteção do patrimônio.
“Em 2022, a única real proteção aos investimentos foi o dólar”, aponta Rodrigo Samaia, da EQI Internacional. “O dólar é um porto seguro sempre, ele agrega proteção contra o risco país e protege o poder de compra internacional do investidor e sua família”, diz.
“Eu costumo sempre dizer que não adianta comprar o seguro depois que o carro bateu. Nós moramos em um país emergente e isto quer dizer que sempre há imprevistos e surpresas no caminho, além dos impactos externos”, diz.
“A bolsa brasileira representa aproximadamente 1% da capitalização de mercado global, ao passo que o mercado dos EUA representa em torno de 55%. Tendo parte do patrimônio em dólar, você diversifica corretamente e mantém o poder de compra internacional, conseguindo levar o filho para a Disney ou pagar a faculdade lá fora, independentemente do que acontecer com o Brasil”, exemplifica.
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Vale investir no exterior: tenha de 5% a 30% do patrimônio lá fora
Samaia aponta que todo investidor deveria ter de 5% a 30% de seu patrimônio investido no exterior. No entanto, 92% do patrimônio do brasileiro está investido em reais, quando muito se expõem ao mercado internacional através de veículos locais, o que não resolve a raiz do problema.
“Quem segue essa mesma lógica são os russos, por exemplo, e veja o que aconteceu com o dinheiro deles durante a guerra. Os argentinos, os turcos… estas não são referências boas em termos de proteção ao patrimônio”, avalia.
Veja no gráfico abaixo o quanto cada país investe em ativos locais:

Até mesmo para os perfis mais conservadores de investidor vale investir no exterior – os títulos do tesouro americano, por exemplo, são considerados os papéis mais seguros do mundo, pertencentes ao universo da renda fixa e com praticamente nenhuma chance de calote.
Em termos de rentabilidade, ele explica, o mercado americano também é muito mais atraente: a economia é maior, mais dinâmica e ligada à tecnologia.

Torne-se um investidor completo e esteja pronto para qualquer cenário
Mas, então, se vale investir no exterior, quais ativos ter na carteira?
Samaia pontua que, no momento, uma alternativa é aproveitar as boas taxas dos bonds – títulos de renda fixa emitidos pelo governo ou pelas empresas nos EUA.
“No Brasil, temos Tesouro Direto, CRI, CRA, LCI, LCA, debêntures… nos EUA, quase todo título de renda fixa é chamado de bond, de acordo com a nota de crédito e prazo, determinado título vai te pagar mais ou menos. É tudo sobre um equilíbrio entre segurança, liquidez e rentabilidade”, simplifica.
Para ele, o cenário possibilita buscar retornos de forma relativamente segura na casa de 5% ao ano ou mais com bonds, ao passo que não é possível fazer as mesmas afirmações em relação as bolsas de valores, tendo a indesejada volatilidade adicional.
Uma oportunidade que vem sendo apontada pela EQI Investimentos é a possibilidade de investir em títulos de renda fixa de empresas brasileiras, bastante conhecidas dos investidores, mas no exterior.
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Vale investir no exterior: por que o brasileiro tem receio?
Para Samaia, o fato de os brasileiros estarem tão pouco expostos aos mercados externos se deve a uma conjunção de três fatores: realidade que parece distante e complexa; dúvidas quanto à tributação e pagamento de impostos; e falsa ideia de que investir no exterior é algo apenas para quem tem muitos recursos.
Para todas estas questões, ele garante, um assessor de investimentos pode facilitar a transição do mercado local para o global, para investidores em qualquer faixa de patrimônio.
Resumidamente, ele explica que há apenas três fatos geradores de impostos para contas nos EUA: ganho de capital, recebimento de dividendos e sucessão patrimonial. Confira abaixo, de forma simplificada, as porcentagens que incidem em cada caso.

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