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EUA e China retomam negociações comerciais em Londres na próxima semana

EUA e China retomam negociações comerciais em Londres na próxima semana

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (6) que representantes dos EUA e China se reunirão em Londres na próxima segunda-feira (9) para dar continuidade às negociações comerciais entre os dois países.

Segundo Trump, o secretário do Tesouro Scott Bessent liderará a delegação americana, acompanhado pelo secretário de Comércio Howard Lutnick e pelo representante comercial americano Jamieson Greer. Os três se encontrarão com seus equivalentes chineses na capital britânica.

“A reunião deve correr muito bem”, escreveu o presidente em sua plataforma Truth Social na tarde de sexta, agradecendo a atenção ao assunto.

Contexto das negociações

O anúncio da nova rodada de conversas ocorreu após Trump ter mantido uma longa ligação telefônica com o presidente chinês Xi Jinping ontem (6). As duas nações, cujo comércio bilateral de mercadorias superou US$ 582 bilhões no ano passado, têm enfrentado tensões em meio a uma guerra comercial entre elas. 

Os países reduziram temporariamente a maioria das tarifas sobre produtos mútuos após negociações bilaterais realizadas em Genebra, na Suíça, no mês passado. No entanto, desde então, a China tem acusado repetidamente os Estados Unidos de minar esse progresso.

Pontos de atrito

Pequim protestou depois que o Departamento de Comércio americano alertou a indústria de semicondutores contra o uso de chips chineses. A China também se opôs ao recente anúncio da administração Trump de que revogará os vistos de alguns estudantes chineses nos Estados Unidos.

Por outro lado, o governo americano acusou Pequim de retardar o cumprimento de um compromisso assumido em Genebra para aprovar a exportação de minerais críticos adicionais, conhecidos como terras raras, para os Estados Unidos.

Após a conversa de quinta-feira com Xi, Trump escreveu que “não deveria mais haver dúvidas sobre a complexidade dos produtos de terras raras”, sem esclarecer o significado da declaração.

A embaixada chinesa em Washington foi contatada para comentar o anúncio de Trump, mas ainda não respondeu às solicitações de informações adicionais.

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