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O que são os Certificates of Deposit (CDs): papéis de Renda Fixa dos EUA são como CDBs no Brasil

O que são os Certificates of Deposit (CDs): papéis de Renda Fixa dos EUA são como CDBs no Brasil

Para investidores brasileiros que buscam diversificação internacional, uma opção são os Certificates of Deposit (CDs), títulos de Renda Fixa muito comuns nos Estados Unidos, equivalentes aos Certificados de Depósito Bancário (CDBs) existentes no Brasil.

Os CDs são emitidos por bancos norte-americanos e funcionam como uma forma de captação de recursos. Ao investir nesses títulos, o investidor está, basicamente, emprestando dinheiro ao banco por um período determinado e, em troca, recebe uma remuneração em forma de juros.

Como funcionam os CDs?

Ao adquirir um CD, o investidor se compromete a deixar o dinheiro depositado no banco emissor por um prazo que pode variar de poucos meses a vários anos. Durante esse período, o investidor não pode sacar o valor aplicado sem penalidades, o que significa que esses títulos têm baixa liquidez até o vencimento.

Em contrapartida, o banco se compromete a pagar uma taxa de juros previamente acordada, que pode ser fixa ou variável. Após o vencimento do prazo, o investidor recebe o valor aplicado inicialmente mais os juros acumulados.

Vantagens dos Certificates of Deposit

  • Segurança: nos Estados Unidos, os CDs emitidos por bancos são garantidos pela Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), equivalente ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC) do Brasil, que cobre até US$ 250 mil por investidor, por banco, em caso de falência da instituição emissora.
  • Taxa de retorno estável: para quem busca previsibilidade, os CDs oferecem uma taxa de retorno fixa ou previsível, ao contrário de investimentos em ações ou outros ativos voláteis.
  • Diversificação internacional: para investidores brasileiros, os CDs representam uma oportunidade de diversificar a carteira em moeda estrangeira e em um sistema financeiro diferente, o que pode ajudar a proteger os ativos de oscilações no mercado nacional.

Desvantagens dos CDs

  • Baixa liquidez: o principal ponto negativo dos CDs é que o dinheiro fica “preso” até o vencimento do título. Caso o investidor precise resgatar o valor antes do prazo, ele provavelmente terá que pagar multas ou taxas de penalidade.
  • Rendimento pode ser inferior à inflação: Se o investidor escolher um prazo muito longo, há o risco de o rendimento ser inferior à inflação, o que reduziria o poder de compra dos valores recebidos no futuro. Isso é especialmente importante em períodos de alta inflação, que pode corroer o valor dos rendimentos.
  • Tributação: para brasileiros, o rendimento de CDs está sujeito à tributação, que é de 15% sobre investimentos no exterior.

Quais são os riscos?

Embora sejam considerados investimentos seguros, os CDs não estão isentos de riscos. Um dos principais é o risco de crédito da instituição financeira emissora. No entanto, como os CDs são garantidos pela FDIC até o limite de US$ 250 mil, esse risco é bastante mitigado para valores abaixo desse teto. Mas vale atenção especial na escolha do banco emissor.

Outro risco relevante é o risco cambial, já que o investimento é feito em dólares americanos. Se o real valorizar muito em relação ao dólar durante o prazo do CD, o investidor pode perder poder de compra ao converter o rendimento de volta para reais.

Como investir em CDs?

Para investidores brasileiros interessados em adquirir CDs, uma das formas mais comuns é por meio de corretoras de valores que atuam nos Estados Unidos. Muitos bancos e corretoras internacionais oferecem contas de investimento que podem ser abertas por brasileiros, facilitando a compra de títulos americanos, como os CDs.

O processo geralmente envolve a abertura de uma conta de investimento no exterior, a transferência de recursos em dólares e, em seguida, a escolha do CD mais adequado, levando em conta fatores como prazo, taxa de juros e a instituição financeira emissora.

Vale a pena investir em CDs?

Os Certificates of Deposit (CDs) podem ser uma opção interessante para quem busca diversificação em dólar, segurança e previsibilidade de retorno.

No entanto, é importante que o investidor esteja ciente das limitações de liquidez e dos riscos envolvidos, especialmente o cambial. Como em qualquer investimento, é essencial comparar as opções, avaliar o perfil de risco e considerar se esse título se encaixa nos seus objetivos financeiros.

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