Investir no exterior no atual cenário é uma oportunidade única. Esta é a opinião dos especialistas convidados para o painel “Investimentos sem fronteiras: o poder da diversificação global”, exibido na Money Week – clique aqui para se inscrever e conferir todos os conteúdos na íntegra.
Renato Moritz, CO-CEO do BTG Pactual US Capital, Marcelo Santucci, CIO de Portfolio Solutions do BTG Pactual, e Eduardo Arraes, gestor de crédito da BTG Pactual Asset, concordam que, ao internacionalizar a carteira, os investidores brasileiros estão se protegendo dos riscos políticos brasileiros, ao mesmo tempo em que estão diversificando geograficamente de maneira correta seu patrimônio e, mais, estão aproveitando a rentabilidade de teses inovadoras que não estão disponíveis no mercado brasileiro.
O momento atual, dizem, é propício a internacionalizar, até para os mais conservadores. Afinal, em pelo menos 20 anos, os juros americanos nunca estiveram tão altos, o que favorece a Renda Fixa americana, considerada a mais segura do mundo, inclusive com títulos do tesouro americano sendo facilmente acessados hoje em dia, graças às facilidades tecnológicas das plataformas de investimento. Confira os principais insights deste painel da Money Week.
Investir no exterior: necessidade de se expor a novas teses
Renato Moritz destaca que o investidor brasileiro vem falando muito mais de investimentos internacionais, inclusive pelas facilidades hoje disponíveis nas plataformas. Mas que a conversa está evoluindo de apenas diversificação e proteção para a exposição em novas teses.
“O mercado internacional hoje é tese fundamental para quem quer investir dinheiro. Não há como não se expor a teses que só acontecem lá fora, especialmente nos EUA, que é um país propício a essas inovações. Nosso dever como banco e como assessoria de investimento é mostrar que exterior é tese fundamental. Não dá para proteger, perpetuar e crescer patrimônio de maneira sustentável sem se expor ao exterior”, enfatiza.
Por que investir hoje nos EUA?
O momento macroeconômico, com juros americanos entre 5,25% e 5,50%, é destacado pelos convidados da Money Week como uma oportunidade imperdível. “É a segunda vez na história que a taxa de juros americana está muito alta. Antigamente, o investidor que mandava dinheiro para fora nem comprava ativo. Deixava o dinheiro parado na conta porque os juros eram tão baixos que nem fazia sentido investir. Se olharmos o timing, agora é o momento perfeito”, afirma Arraes.
Segundo ele, os mercados maduros estão oferecendo retorno de mercados emergentes. “A gente viveu uma inflação que era de mercados emergentes no mundo desenvolvido pós-pandemia. E, neste momento, a gente está vendo ótimas oportunidades na Renda Fixa do mundo desenvolvido, com retornos não apenas altos, mas previsíveis, inclusive em termos reais, não só nominais. A Renda Fixa está com retornos de bolsa, só que com previsibilidade”.
Ele cita uma comparação entre países que ajuda a explciar, didaticamente, por que os EUA são tão interessantes no momento: o Japão é um adulto caminhando para a terceira idade, ao passo que a Europa é uma senhora idosa e os Estados Unidos, um adulto em seu ápice. Os mercados emergentes seriam, nesse contexto, os adolescentes. “Eu tenho dois filhos. O de 15 anos está na época mais volátil e mais rebelde, então dá mais trabalho”, compara, sugerindo que investir em países emergentes será sempre mais arriscado.
BTG: longa experiência com investimento no exterior
Segundo Moritz, o BTG vem focando esforços em sua plataforma, para deixar o investimento no exterior cada vez mais simples e acessível em sua plataforma, inclusive com integração direta na conta de investimento local dos clientes.
“Todo cliente EQI tem a interface de conta de investimento BTG, inclusive com processo automatizado para abertura de conta no exterior. Os clientes podem abrir conta de investimento e conta bancária para pagamentos em dólar em viagem, por exemplo, e uso do cartão de débito, com débito automático para clientes que tem gastos recorrentes no exterior”, explica.
Moritz destaca também que é longa a trajetória do BTG na internacionalização dos investimentos de seus clientes. Ele lembra que, em 1996, o BTG já possuía corretora nos EUA para investidores institucionais americanos que queriam investir no Brasil. A partir de 2009, o banco deu início ao atendimento de pessoas físicas nos EUA. Em 2015, o BTG inaugurou sua operação em Miami, como filial do BTG de Nova York, transformando o novo escritório em hub para atendimento de pessoa física. Em 2019, foi dado o início da integração das plataformas de investimento local e internacional, atualmente já completa.
“É legal mostrar nossa trajetória porque não estamos há poucos anos nos EUA. Estamos há muito tempo, para dar suporte a nosso cliente”, diz.
Na plataforma, hoje, o cliente tem acesso a ações, ETFs, ADRs, Reits e fundos de investimento. Em breve, estarão disponíveis títulos de Renda Fixa de emissores americanos e europeus emitidos nos EUA.
- Para abrir sua conta de investimento internacional e contar com assessoria especializada, clique aqui.
- Tenha acesso ao conteúdo completo da Money Week, clicando neste link.
Você leu sobre investir no exterior. Para investir melhor, consulte os e-books, ferramentas e simuladores gratuitos do EuQueroInvestir! Aproveite e siga nosso canal no Whatsapp!