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Não aposte, invista!

Não aposte, invista!

A educação financeira é a chave para alcançar a estabilidade econômica e realizar sonhos de maneira segura. Entretanto, muitos brasileiros ainda confundem “apostar” com “investir“, arriscando suas economias em plataformas de apostas esportivas, cassinos online e outros jogos de azar que prometem ganhos fáceis e rápidos. Essa prática, além de perigosa, pode ser um caminho direto para o endividamento.

Uma pesquisa recente do Instituto Locomotiva revelou números alarmantes: 86% dos apostadores já contraíram dívidas, e 64% deles têm o nome negativado no Serasa. Esses dados mostram como o vício em jogos de azar pode comprometer a saúde financeira das pessoas, levando a problemas que vão além do bolso, como estresse e até depressão.

Apostar ou investir: o risco das apostas como estratégia financeira

Especialistas são categóricos: apostar nunca deve ser encarado como investimento. Diferente de aplicar seu dinheiro com base em planejamento e estratégias, apostar depende exclusivamente da sorte, o que torna os riscos desproporcionais.

Embora os cassinos online e as “bets” sejam promovidos como formas de lazer, muitos usuários acabam se iludindo com a possibilidade de lucros fáceis, perdendo de vista o caráter recreativo da atividade. Essa confusão pode levar ao vício, resultando em perdas financeiras significativas e até em crises familiares.

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Apostar ou investir: renda fixa como alternativa segura

No cenário econômico atual, quem busca segurança e retorno garantido encontra boas opções na renda fixa. Com a taxa Selic em alta, produtos como Tesouro Direto, CDBs e fundos de renda fixa têm oferecido rentabilidades atrativas, facilmente alcançando 1% ao mês — um percentual que supera a inflação e mantém o poder de compra.

Simulação: do início ao primeiro milhão

Imagine que você tenha R$ 100 mil disponíveis para investir hoje. Aplicando esse valor com uma rentabilidade de 1% ao mês e reinvestindo os rendimentos (juros compostos), veja como seria o caminho até atingir R$ 1 milhão:

  1. Após 5 anos: R$ 181.136
  2. Após 10 anos: R$ 328.700
  3. Após 15 anos: R$ 596.247
  4. Após 20 anos: R$ 1.082.857

Tempo estimado até R$ 1 milhão: 20 anos.

Agora, com um investimento inicial de R$ 100 mil e aportes mensais de R$ 500, alcançando uma rentabilidade de 1% ao mês, seria possível atingir a meta de R$ 1 milhão em aproximadamente 16 anos e 4 meses.

Esse é um exemplo de como o planejamento e a paciência podem levar a resultados sólidos e duradouros, sem depender de sorte. Além disso, a renda fixa oferece garantias, como a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para aplicações como CDBs, LCI e LCA de até R$ 250 mil por instituição.

A educação financeira como aliada

Para fugir da tentação das apostas e construir um futuro financeiro saudável, é fundamental investir em educação financeira. Livros, cursos e conteúdos online são acessíveis e podem ajudar qualquer pessoa a entender melhor o mundo dos investimentos.

Além disso, um bom planejamento começa com passos simples: organizar o orçamento, eliminar dívidas e poupar regularmente. Ao adotar esses hábitos, o caminho para a independência financeira se torna mais claro e seguro.

Afinal, jogos de azar podem ser um entretenimento, mas jamais devem ser confundidos com estratégia de investimento. Construir riqueza exige disciplina, paciência e escolhas conscientes, e a renda fixa é um exemplo de como é possível alcançar objetivos financeiros com segurança. A sorte pode até ser sedutora, mas o verdadeiro poder está na educação e no planejamento!

Você leu sobre as diferenças entre apostar e investir. Para investir melhor, consulte os e-books, ferramentas e simuladores gratuitos do EuQueroInvestir! Aproveite e siga nosso canal no Whatsapp!