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Jogadores de tênis mais bem pagos do mundo: confira quem são eles

Jogadores de tênis mais bem pagos do mundo: confira quem são eles

O tênis profissional é um dos esportes mais lucrativos do planeta. Segundo a lista da Forbes de 2025, os jogadores de tênis mais bem pagos acumulam fortunas milionárias não apenas com prêmios em quadra, mas também com patrocínios, contratos de imagem e participações em eventos. Somados, os dez atletas mais bem remunerados arrecadaram impressionantes US$ 285 milhões (cerca de R$ 1,55 bilhão) nos últimos 12 meses, um aumento de 16% em relação ao ano anterior.

O ranking deste ano revela uma mudança geracional no topo do esporte. Carlos Alcaraz e Jannik Sinner, protagonistas da nova grande rivalidade do tênis, não disputam apenas títulos de Grand Slam, mas também liderança no campo financeiro. Além deles, Coco Gauff, destaque entre as mulheres, aparece como a atleta mais bem paga do mundo em todos os esportes, mostrando a força crescente do tênis feminino.

Carlos Alcaraz e Jannik Sinner: a rivalidade que vai além das quadras

O espanhol Carlos Alcaraz, de 22 anos, lidera pelo segundo ano consecutivo a lista dos jogadores de tênis mais bem pagos. Seus ganhos chegaram a US$ 48,3 milhões (R$ 263,5 milhões), sendo a maior parte proveniente de contratos com marcas de peso como BMW, Louis Vuitton e Rolex. Fora de quadra, Alcaraz se transformou em uma verdadeira estrela midiática, chegando a cobrar até US$ 2 milhões por aparição em eventos.

Logo atrás dele está o italiano Jannik Sinner, de 24 anos, que somou US$ 47,3 milhões (R$ 258,3 milhões). Dentro das quadras, o número 1 do mundo supera o rival em prêmios conquistados — US$ 20,3 milhões (R$ 110,9 milhões) —, um desempenho comparável apenas aos melhores anos de Novak Djokovic. Apesar de ter enfrentado uma suspensão temporária por doping em 2024, o italiano manteve sua ascensão, com apoio de patrocinadores como Gucci e Lavazza.

Coco Gauff: a força do tênis feminino

A norte-americana Coco Gauff, de apenas 21 anos, ocupa a terceira posição geral e se tornou a atleta mais bem paga do mundo em todos os esportes. Seus ganhos chegaram a US$ 37,2 milhões (R$ 203 milhões), sendo US$ 25 milhões vindos de contratos fora das quadras. Patrocinada por marcas como New Balance e Bose, ela também investe em novos negócios, como a liga feminina de basquete Unrivaled.

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O desempenho esportivo de Gauff reforça esse sucesso. Campeã do Aberto da França em 2025, a jovem também tem se posicionado como empreendedora e defensora da equidade de gênero no esporte. Sua presença no top 3 mostra como o tênis é um dos raros esportes em que homens e mulheres conseguem alcançar cifras semelhantes.

O futuro financeiro do tênis

O levantamento da Forbes também mostra um dado interessante: a idade média dos jogadores mais bem pagos é de 26 anos. Esse rejuvenescimento indica que o esporte está com novas estrelas assumindo o papel que antes pertencia a ícones como Roger Federer, Rafael Nadal e Serena Williams.

Apesar de o recorde de faturamento de 2020 ainda não ter sido superado — ano em que Federer sozinho arrecadou US$ 106 milhões —, os sinais são claros de que o tênis segue como um dos esportes mais rentáveis e equilibrados do mundo. O sistema de compartilhamento de lucros da ATP e a crescente valorização do circuito feminino apontam para uma era em que os jogadores de tênis mais bem pagos terão ainda mais oportunidades de multiplicar seus ganhos.

Top 10 jogadores de tênis mais bem pagos em 2025

Confira a seguir quem são os 10 jogadores de tênis com melhor remuneração.

Carlos Alcaraz (Espanha)

  • Total: US$ 48,3 milhões (R$ 263,5 milhões)
  • Dentro de quadra: US$ 13,3 milhões
  • Fora de quadra: US$ 35 milhões

Aos 22 anos, Alcaraz lidera a lista dos jogadores de tênis mais bem pagos pelo segundo ano consecutivo, com US$ 48,3 milhões. Além de seus títulos de Grand Slam, o espanhol é destaque no marketing esportivo, com contratos milionários com BMW, Louis Vuitton (LVMH) e Rolex. Fora das quadras, chega a cobrar até US$ 2 milhões por aparição em eventos.

Jannik Sinner (Itália)

  • Total: US$ 47,3 milhões (R$ 258,3 milhões)
  • Dentro de quadra: US$ 20,3 milhões
  • Fora de quadra: US$ 27 milhões

Número 1 do ranking masculino, Sinner arrecadou US$ 47,3 milhões em 2025, com a maior parte vinda de prêmios conquistados em quadra. Mesmo após uma suspensão temporária por doping em 2024, o italiano manteve sua imagem sólida e patrocinadores de peso, como Gucci e Lavazza. Sua rivalidade com Alcaraz aquece tanto as quadras quanto os negócios.

Coco Gauff (EUA)

  • Total: US$ 37,2 milhões (R$ 203 milhões)
  • Dentro de quadra: US$ 12,2 milhões
  • Fora de quadra: US$ 25 milhões

Aos 21 anos, Gauff é a atleta mais bem paga do mundo em todos os esportes, com US$ 37,2 milhões. Além de dois títulos de Grand Slam, ela conquistou espaço como empreendedora, lançando sua própria empresa de gestão esportiva em parceria com a WME. Seus contratos com New Balance, Bose e Carol’s Daughter reforçam sua força fora das quadras.

Novak Djokovic (Sérvia)

  • Total: US$ 29,6 milhões (R$ 161,5 milhões)
  • Dentro de quadra: US$ 4,6 milhões
  • Fora de quadra: US$ 25 milhões

Mesmo aos 38 anos, Djokovic segue no topo da elite esportiva, com US$ 29,6 milhões em ganhos. O sérvio acumula recordes, incluindo 25 títulos de Grand Slam, e mantém parcerias com marcas de luxo como Aman Resorts e Qatar Airways. Dentro de quadra, sua experiência e competitividade ainda fazem dele um adversário temido.

Aryna Sabalenka (Bielorrússia)

  • Total: US$ 27,4 milhões (R$ 149,6 milhões)
  • Dentro de quadra: US$ 12,4 milhões
  • Fora de quadra: US$ 15 milhões

Com US$ 27,4 milhões, Sabalenka é a quinta mais bem paga do tênis em 2025. Atual número 1 do mundo, ela se tornou a primeira mulher a superar 12 mil pontos no ranking desde Serena Williams. Fora das quadras, firmou contratos com marcas como Electrolit e Chase Bank, ampliando sua visibilidade global.

Qinwen Zheng (China)

  • Total: US$ 26,1 milhões (R$ 142,4 milhões)
  • Dentro de quadra: US$ 5,1 milhões
  • Fora de quadra: US$ 21 milhões

A chinesa de 22 anos arrecadou US$ 26,1 milhões e desponta como uma das maiores promessas do tênis mundial. Campeã olímpica em Paris 2024, Zheng atraiu patrocinadores como Audi, Dior e Beats, consolidando sua imagem como estrela em ascensão. Ela é apontada como a nova sucessora de Li Na no mercado asiático.

Iga Swiatek (Polônia)

  • Total: US$ 24 milhões (R$ 131 milhões)
  • Dentro de quadra: US$ 9 milhões
  • Fora de quadra: US$ 15 milhões

Com ganhos de US$ 24 milhões, Swiatek se mantém entre as tenistas mais influentes do circuito. A polonesa conquistou seu sexto Grand Slam em 2025 e é a única jogadora ativa com títulos nos três tipos de superfície. Fora das quadras, reforçou seu portfólio com patrocínios de marcas como Oshee.

Taylor Fritz (EUA)

  • Total: US$ 15,6 milhões (R$ 85,1 milhões)
  • Dentro de quadra: US$ 8,6 milhões
  • Fora de quadra: US$ 7 milhões

Fritz faturou US$ 15,6 milhões no último ano e se consolidou como o principal nome do tênis masculino dos EUA. Chegou à final do ATP Finals em 2024, feito inédito para um americano desde 2006. Patrocinado por Boss, Motorola e Chipotle, ele tenta quebrar um jejum de mais de 20 anos sem campeões locais no US Open.

Frances Tiafoe (EUA)

  • Total: US$ 15,2 milhões (R$ 83 milhões)
  • Dentro de quadra: US$ 3,2 milhões
  • Fora de quadra: US$ 12 milhões

Conhecido por seu carisma e estilo irreverente, Tiafoe somou US$ 15,2 milhões em 2025. Embora tenha enfrentado lesões, mantém boa presença em torneios importantes, como as semifinais do US Open. Fora das quadras, firmou parceria com a Lululemon, trocando marcas tradicionais por empresas emergentes no tênis.

Daniil Medvedev (Rússia)

  • Total: US$ 14,3 milhões (R$ 78,1 milhões)
  • Dentro de quadra: US$ 4,3 milhões
  • Fora de quadra: US$ 10 milhões

Medvedev aparece em décimo lugar com US$ 14,3 milhões, apesar de viver fase instável dentro de quadra. Conhecido pelo temperamento explosivo e declarações polêmicas, segue querido pelos fãs. Fora das quadras, mantém contratos com Bovet, Lacoste e até o videogame Rainbow Six Siege X, reforçando sua imagem fora do esporte.

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