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Mercado secundário: entenda o que é e como investir com suporte da EQI

Mercado secundário: entenda o que é e como investir com suporte da EQI

O mercado financeiro permite várias formas de atuação para o investidor. A Renda Variável, considerada mais arriscada, porém com chance de rentabilidade maior, foca em opções como ações, moedas e fundos imobiliários.

Já a Renda Fixa, em geral apontada como mais segura, permite uma projeção de rendimentos no longo prazo a partir de aplicações em títulos públicos ou privados que prometem compensar a inflação ou a Selic, taxa básica de juros do Banco Central.

O que muitos investidores não sabem é que o mercado tem alguns “níveis” de negociação. Neste texto, vamos falar sobre um deles, com dicas de como investir no mercado secundário, explicar como ele funciona e mostrar quais as vantagens para o investidor.

Como investir no mercado secundário: o que é isso, afinal?

Antes, é preciso explicar o que é o mercado primário. Como o nome diz, são as negociações que envolvem diretamente as empresas que são objeto de negociação no mercado financeiro a partir de uma negociação inicial.

“Um bom exemplo são as ofertas de ações, as chamadas “IPOs” (Oferta Pública Inicial): quando uma empresa lança as suas ações no mercado e o investidor as compra pela primeira vez”, explica o estrategista da EQI, Denys Wiese.

O mesmo vale quando empresas realizam “follow ons”, como são chamadas as novas ofertas de ações, e para outros ativos do mercado de Renda Variável, quando os Fundos Imobiliários realizam emissões de cotas.

Já na Renda Fixa, o mercado primário é aquele em que ocorrem as negociações diretas dos títulos assim que eles são emitidos pelas empresas. Vale lembrar alguns dos tipos de títulos:

  • Títulos da dívida pública: são emitidos pelo governo federal para o pagamento de suas despesas; oferecem em geral juros atrelados à Selic ou ao IPCA, o índice oficial de inflação do país, e são considerados o investimento mais seguro, já que só não serão quitados se o governo entrar em default; hoje o Tesouro Direto é o mais famoso e acessível desses títulos;
  • CDBs: os Certificados de Depósito Bancário são títulos emitidos por instituições financeiras, principalmente bancos, para captação de recursos;
  • Debêntures: são títulos emitidos por empresas, com autorização da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para o pagamento de dívidas, a obtenção de capital de giro ou  financiamento de novos projetos; no caso de projetos de infraestrutura, alguns setores econômicos podem emitir debêntures incentivadas, que dispensam o investidor do pagamento do Imposto de Renda sobre a rentabilidade;
  • LCI e CRI: são dois títulos voltados à captação de recursos para investimento no mercado imobiliário, como aquisição ou construção de imóveis. A diferença é que a Letra de Crédito Imobiliário é emitida por uma instituição financeira, enquanto o Certificados de Recebíveis Imobiliários é emitido por uma securitizadora, para captação de recursos para empresas do setor, como construtoras ou incorporadoras.
  • LCA e CRA: funcionam de maneira similar, mas voltadas ao agronegócio. A principal diferença entre os instrumentos é que os rendimentos das letras de crédito são isentas de Imposto de Renda e, por serem emitidas por bancos, costumam ter menor risco; os certificados de recebíveis costumam compensar isso com promessa de maior rentabilidade. 

Como investir no mercado secundário: a questão da liquidez

O mercado secundário acaba sendo mais conhecido na Renda Variável, por meio das compras e vendas de ações de empresas e cotas de fundos imobiliários, nos quais o investidor pode lucrar com a valorização dos ativos ao longo do tempo e com o recebimento de dividendos.

Mas o mercado secundário também pode atuar com ativos de renda fixa, por meio da comercialização de títulos como CDBs ou debêntures, por exemplo. Para o investidor que fez a aquisição primária, pode ser uma opção interessante para quem adquiriu um ativo de longo prazo e precisa de liquidez antes do momento combinado.

Por mais que entre as recomendações antes de qualquer investimento esteja a observação do prazo para resgate, ou seja, quando o dinheiro poderá cair em conta corrente e eventualmente ser sacado ou gasto, a vida nunca é 100% livre de imprevistos e o investidor pode precisar do dinheiro antes do que pensava.

Como é muito raro (acontece, mas com pouca frequência) que uma empresa recompre seus títulos antes do prazo, o mercado secundário existe para suprir essa necessidade de garantir ao menor algum retorno a esse investidor. E, na outra ponta, a compra desses papéis pode trazer vantagens interessantes, já que geralmente eles são negociados com algum tipo de deságio, ou seja, por valores menores que o original.

“Com esse deságio os compradores vão aparecer mais facilmente e o vendedor ficará satisfeito, porque conseguirá receber o recurso e ter liquidez para seu título. E o comprador também ficará feliz, pois conseguiu comprar um título com vantagem em relação ao mercado primário”, completa Denys Wiese, da EQI.

Como investir no mercado secundário: o que a EQI oferece

Os clientes da EQI podem contar com a intermediação da empresa para atuação no mercado secundário. “Hoje os ativos negociados são papéis de Renda Fixa, sejam eles emissões bancárias (CDBs, LCIs, LCAs), ativos de crédito privado (debêntures, CRIs e CRAs), e títulos públicos que foram negociados fora do Tesouro Direto”, explica o analista Victor Faoro, que atua nesse tipo de mercado.

Ele explica que o mercado secundário da EQI tem algumas vantagens em relação à concorrência. “Nosso principal diferencial é que no mercado secundário da EQI fazemos a intermediação do ativo diretamente entre o cliente vendedor e o cliente comprador, enquanto em outras operações de mercado secundário pode-se ter o envolvimento da tesouraria da corretora ou do banco, ou algum outro terceiro que faça a custódia desse título, o que encarece a operação”, explica o analista.

Assim, sem outros envolvidos, a EQI consegue oferecer tanto uma condição melhor de resgate para o vendedor quanto uma taxa mais atrativa para o cliente comprador. “Além do fato de que, por termos mais de 80 mil clientes na EQI, conseguimos ter uma oferta e demanda bem interessante”, completa.

Por fim, Victor Faoro aponta que o mercado secundário de Renda Fixa da EQI é uma opção interessante para quem busca bons ativos para compor sua carteira de investimentos. “Entre os vendedores, podem se beneficiar os clientes que buscam liquidez para seus papéis antes do vencimento; na ponta compradora, praticamente todos os clientes, pois temos oferta de produtos de diferentes indexadores de taxas (pré-fixados, pós-fixados e híbridos) e de uma gama diversa de emissores”, conclui.