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Melhores investimentos para 2026
Oferecido porEQI Research

Melhores investimentos para 2026

O ano de 2025 está chegando ao fim e, nos investimentos, quem teve disciplina, foi recompensado. A bolsa renovou máximas, os fundos imobiliários entregaram uma recuperação consistente, e a renda fixa pré-fixada foi o destaque do ano. Esse resultado, no entanto, foi menos um “milagre doméstico” e mais o reflexo de um vento externo favorável e de um ponto de partida deprimido, segundo aponta a EQI Research em seu relatório Onde Investir em 2026.

No relatório, a casa de análise desenha um cenário de otimismo cauteloso para o investidor brasileiro no próximo ano, tendo como pano de fundo global mais favorável e a perspectiva de início do ciclo de queda da Selic, taxa básica de juros. A análise aponta onde estão as oportunidades que prometem ser os melhores investimentos para 2026 em ações, renda fixa fundos imobiliários. Confira!

Melhores investimentos para 2026: cenário

No exterior, o Federal Reserve (Fed), banco central americano, já iniciou o ciclo de cortes de juros, monitorando de perto a evolução do mercado de trabalho americano. No Brasil, a Selic ainda não começou a cair, mas os sinais de desaceleração da atividade e convergência da inflação indicam que as reduções devem começar no início de 2026. O pano de fundo é construtivo, mas com uma particularidade importante: o driver passa a ser mais micro do que macro.

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O ano eleitoral tende a elevar a volatilidade e redistribuir retornos ao longo do tempo. Assim, não é momento de aumentar o risco estrutural na carteira. Segundo a EQI Research, o movimento de migração já foi feito em 2025; agora, o foco deve ser maturar posições e capturar assimetrias específicas — aquelas oportunidades pontuais que surgem em um mercado mais seletivo.

Alocação recomendada por perfil de investidor. Fonte: EQI Research
Alocação sugerida por perfil de investidor. Fonte: EQI Research

Ações: valorização de até 20% e foco em qualidade

Segundo a EQI Research, a Bolsa brasileira entra em 2026 com fundamentos atrativos. Mesmo após um 2025 de recuperação — quando o Ibovespa renovou máximas históricas — o índice ainda negocia abaixo da média histórica de preço/lucro. O relatório projeta 174 mil pontos para o Ibovespa até o fim de 2026, o que representa potencial de alta de cerca de 20% em relação aos níveis atuais.

O otimismo se apoia na expectativa de queda dos juros, entrada de capital estrangeiro e retomada gradual do investidor local na renda variável.

“O momento é de maturar posições e buscar assimetrias específicas”, afirmam João Neves, Nícolas Merola e João Zanott, autores do capítulo de ações.

Entre os setores destacados, energia elétrica, construção civil, telecomunicações e imobiliário aparecem com maior sensibilidade à queda de juros e, portanto, potencial superior de valorização.

Os analistas, contudo, alertam: o cenário eleitoral deve trazer alta volatilidade e redistribuição dos retornos no tempo.

Renda Fixa: IPCA+ e pós-fixados ganham destaque

A renda fixa, que brilhou em 2025, deve continuar relevante, mas com ajustes estratégicos. A EQI recomenda foco em títulos indexados ao IPCA de curto e médio prazos, que oferecem proteção contra a inflação e taxas reais atrativas.

Os pós-fixados seguem essenciais na composição das carteiras, servindo como amortecedor em períodos de turbulência. Já os títulos prefixados perderam parte do brilho — o espaço para novas valorizações é limitado, principalmente nos prazos longos.

Em um contexto de incerteza eleitoral e fiscal, a estratégia sugerida é reduzir a duration e priorizar a segurança do carrego.

“O momento é de construir carteiras equilibradas, não de prever o futuro”, reforça o relatório.

Fundos imobiliários: ciclo de recuperação à vista

Depois de um 2025 desafiador, os Fundos Imobiliários (FIIs) devem entrar em 2026 com vento a favor. A EQI Research vê a virada da política monetária como gatilho para um novo ciclo de valorização do IFIX, que tende a repetir o padrão histórico de altas após o início de cortes da Selic.

A casa aponta que boa parte dos fundos ainda negocia abaixo do valor patrimonial, criando oportunidades para investidores de longo prazo. Entre os segmentos, os fundos logísticos seguem em posição sólida, com vacância em queda e demanda consistente; já os fundos de escritórios são os mais descontados, com potencial de reprecificação expressivo caso a curva de juros feche.

Nos fundos de papel, a recomendação é de seletividade: foco em CRIs high grade e duration mais longa, aproveitando o carrego enquanto o ciclo de queda dos juros se consolida.

2026: um ano para ter otimismo com disciplina

O relatório da EQI Research sintetiza o espírito do momento: “micro acima do macro”. Em 2026, a seletividade e a gestão ativa devem falar mais alto do que grandes apostas em ciclos econômicos.

Para o investidor brasileiro, o ano reserva boas oportunidades, mas exige disciplina e foco no longo prazo. Ações boas e descontadas, renda fixa indexada à inflação e fundos imobiliários bem geridos formam o tripé indicado pela EQI Research para atravessar com segurança — e potencial de ganhos — um ano que promete ser promissor, porém nada tranquilo.

“Muitos acreditam que investir é prever o futuro. No entanto, os melhores investidores não são necessariamente os que mais acertam cenários, mas sim aqueles que se adaptam com agilidade e disciplina às mudanças. Erros de cenário são inevitáveis — e, em um ambiente incerto, a capacidade de ajustar o portfólio rapidamente pode ser o que separa a preservação de capital de perdas relevantes ao longo do caminho”, apontam os analistas.

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