A Biomm (BIOM3) opera em forte alta nesta quarta-feira (3), repercutindo a notícia publicada pelo UOL de que o governo estaria atuando nos bastidores para estimular o BTG Pactual (BPAC11) a avaliar a compra da fatia de 26% que o Banco Master detém na farmacêutica. Por volta das 14h, os papéis avançavam cerca de 3,7%, cotados a R$ 7,35, após terem tocado R$ 7,69 na máxima do dia.
No mesmo horário, as units do BTG exibiam leve ganho, subindo 0,47%, negociadas a R$ 55,44.
O que está por trás do movimento
Segundo a apuração do colunista Julio Wiziack, do UOL, integrantes do governo avaliam que a entrada do BTG no capital da Biomm daria maior robustez financeira ao projeto de expansão da companhia, especialmente em um momento em que o Banco Master — dono da participação via fundo Cartago — passa por liquidação decretada pelo Banco Central.
A possível operação, embora negada publicamente pelo BTG e por Walfrido Mares Guia, apontado como articulador inicial da aproximação, é vista como estratégica pelo Planalto. A Biomm é fornecedora de insulina glargina ao SUS e planeja ingressar no mercado de canetas emagrecedoras a partir de março de 2026, aproveitando o fim da patente da semaglutida.
Para o governo, impedir que a crise do Master “contamine” a farmacêutica é considerado prioritário.
Leia também:
- Biomm (BIOM3) pede registro definitivo ao Convidecia Air
- BTG Pactual expande presença no interior de SP
- Os novos territórios explorados pelo BTG
- Vamos dispara no Ibov após BTG recomendar compra e projetar valorização próxima de 300%
- Petrobras: novo plano eleva produção, mas pressiona alavancagem e deixa 2026 “mais apertado”, avalia BTG






