Que tal investir no exterior em títulos de renda fixa de empresas brasileiras conhecidas e sólidas?
Sim, isso pode soar um contrassenso. Mas se dissermos que o rendimento desse investimento pode ser o dobro do mesmo investimento quando feito no Brasil, daí sim o tema se torna interessante, não é mesmo?
Pois esta é exatamente a proposta do fundo Tactical Bonds, do BTG Pactual.
O Tactical Bonds aproveita a oportunidade do atual momento, em que o mercado do exterior está mais estressado do que o brasileiro, com o Federal Reserve (Fed) dando sequência a um ciclo de subida de juros que ainda não tem previsão de final, mas deve alcançar os 4,6% ao ano. Isto faz com que os investidores busquem ativos mais líquidos, como os do Tesouro americano.
“A atuação do fundo está, justamente, em aproveitar uma janela de oportunidade que se tem neste momento: investir em um fundo composto por títulos de renda fixa bastante seguros, de ótimas empresas nacionais, bastante conhecidas e admiradas pelos brasileiros, que captam recursos no exterior, exatamente como são as nossas debêntures”, explica Denys Wiese, head de renda fixa da EQI Investimentos.
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Tactical Bonds: Por que os títulos estão descontados?
Wiese esclarece que, com os juros americanos subindo, o investidor estrangeiro está fazendo o que é chamado de “fly to quality”, ou seja, está migrando para títulos considerados de maior qualidade, como os do Tesouro americano.
Acontece que a noção de risco é diferente entre brasileiros e estrangeiros. Como o Brasil é um país emergente, para o americano, por exemplo, um papel de uma CSN ou de uma Vale não tem o valor que o brasileiro sabe que têm. Ou seja: papéis de boas empresas estão sendo negociado com o preço lá embaixo.
Um exemplo: um bond da CSN que aqui renderia CDI+2,28%, nos EUA rende CDI+4,32%.
“O investidor estrangeiro, nesse momento, considera o mercado e as empresas brasileiras mais arriscados, por estarem dentro do Brasil e sob a legislação brasileira. O brasileiro, todavia, por conhecer as empresas desde muitos anos, não enxerga dessa mesma forma, e não vê grandes riscos em investir nas empresas de grande renome nacional e, por isso, aceita receber menos juros do que os estrangeiros. Por isso, a oportunidade que se abriu é de comprar bonds de empresas brasileiras, a preços muito atrativos no exterior, mas a partir do Brasil”, enfatiza Wiese.
A Asset do BTG Pactual (BPAC11) está por trás do fundo, em uma “caça” aos melhores papéis. O retorno-alvo do fundo é de 15% a 16%. Os bonds de empresas brasileiras compõem 53% da carteira e o restante por companhias da América Latina em condições semelhantes às do Brasil.
O fundo é voltado para investidores em geral, com investimento mínimo de R$ 1 mil e vencimento em junho de 2029. Ele é um fundo fechado, com duração de 6 anos e 9 meses. Os juros e amortizações serão repassados para o investidor à medida que ocorrerem e, por isso, a duration ficará em 3,5 anos.
Para o investidor que precisar vender as cotas, há a possibilidade de negociação no mercado secundário.
O Tactical Bonds, diz Wiese, é uma boa opção também para quem deseja ter mais rendimento, trocando parte das posições atuais em outros ativos. E você entende tudo sobre isso neste artigo.

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