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Descubra como se proteger das pegadinhas do FGC

Descubra como se proteger das pegadinhas do FGC

Olá, Investidor Inteligente!

O ano de 2023 está pegando fogo!

E eu espero, sinceramente, que seus investimentos estejam a salvo.

Em janeiro, tivemos o caso da Americanas, que tomou proporções inimagináveis.

Em fevereiro, da Light, da Lojas Marisa, da Tok&Stok… só para citar os mais conhecidos.

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Não que os motivos das dificuldades em pagar suas dívidas sejam iguais entre as empresas, porque não são… 

Mas, o simples fato de empresas conhecidas ganharem o noticiário dessa forma, estando “mal das pernas”, demonstra a crise que estamos vivendo.

imagem de placa escrito fechado em inglês

Além disso, esse momento também fez suas vítimas no ambiente bancário. 

Dias atrás o Banco Central decretou liquidação extrajudicial da BRK Financeira e da Portocred.

título de matéria jornalística
fonte: einvestidor.estadao.com.br

Em outras palavras… Quebraram!

Em momentos como esses é que muitos de nós levantamos as mãos aos céus e agradecemos…

“Santo FGC!”.

imagem de mãos mirando o céu, onde se lê FGC

Sim, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) vai salvar milhares de brasileiros que detinham CDBs, LCIs, LCAs e LCs dessas duas instituições financeiras.

Ufa!!!

A maioria passará por tudo isso sem nenhum arranhão.

Mas, existem as exceções… e é sobre isso que vamos falar hoje!

Dia 15 de fevereiro de manhã, eu já havia sentado em minha cadeira de trabalho, com um bom chimarrão ao lado (não sou gaúcho, mas peguei apreço pela tradição), quando a notícia chega até mim via grupo de Whatsapp:

“O BC irá liquidar o BRK!”

Esse tipo de intervenção do BC não acontece muitas vezes… a cada 2, 3 anos algum banco quebra no Brasil.

E quando isso ocorre, meu trabalho e de toda a equipe de Produtos da EQI Investimentos se resume em:

  1. puxar no banco de dados da corretora a lista de todos os clientes da EQI que possuem o papel;
  2. Verificar se existe algum investidor com mais de R$ 250 mil – que é o limite do FGC;
  3. Comunicar as equipes de assessores para que informem e instruam os clientes;
  4. Verificar se existem problemas específicos.

E adivinhe…

Existiam alguns poucos problemas específicos que me tiraram o sono!

Citarei apenas um deles para você conseguir “pintar o quadro na sua cabeça”…

Nosso antigo cliente, Sr. João, muito carismático e conservador, abriu sua conta há uns 6 anos.

Antes disso, ele havia investido unicamente em um desses grandes bancos de varejo.

Seu assessor EQI havia apresentado para ele a grande maioria de produtos, características e riscos…

Inclusive, apresentou o funcionamento das corretoras, do sistema bancário, das plataformas… enfim, o ensinou-o a investir de A a Z.

Sr. João nos 3 primeiros anos de convívio com a nossa assessoria de investimentos comprou muitos CDBs, LCIs, LCAs… sempre mantendo-se dentro do FGC.

E isso o fez ganhar bastante dinheiro, cerca de 2% a 4% a mais anualmente, se comparado ao conhecido banco.

(Até aqui, tudo certo…)

Mas, depois de “pegar o jeito”, o Sr. João foi em busca de mais conhecimento e oportunidades.

Descobriu que eventualmente determinadas corretoras “self service” conseguiam taxas de retorno um pouco acima.

Em alguns casos, por exemplo, se na EQI/BTG o rendimento era 12% ao ano; na corretora X o rendimento do mesmo papel poderia ser de 12,1% a.a.

E adivinhe…

Os 0,1% fizeram ele optar, algumas vezes, por investir pela corretora X.

E durante os últimos 3 anos ele seguiu dessa forma.

A maior parte de seus recursos estavam na EQI/BTG; mas uma boa parte permanecia na corretora X.

Tudo ia bem, até que a BRK quebrou!

Verificando a lista de clientes proprietários de papéis da BRK, lá estava o nome do Sr. João! 

R$ 245.800 de saldo em um CDB da financeira.

Vendo isso, logo pensei:

 “Ufa, tudo certo! Está dentro do FGC!”

Mas, o assessor responsável por sua conta logo lembrou que ele tinha outros CDBs na corretora X.

Vendo isso, foi direto ao Sr. João e o questionou:

“Sr. João, na outra corretora, o senhor possui algum investimento na BRK?”

Ele disse que achava que não!

Não satisfeito com a resposta, o assessor decidiu que era melhor confirmar se a situação estava realmente contida.

E então, solicitou ao Sr. João o extrato dos investimentos que possuía na corretora X, apenas para dar uma olhada e ver se estava tudo bem.

Ele mal conseguiu abrir o extrato, e logo vi em sua cara que algo estava errado…

BRK Financeira: R$ 72.350 investidos!

O Sr. João não acreditou quando foi informado que tinha investimento duplicado, no mesmo banco, em corretoras diferentes.

Na ocasião, o assessor o relembrou da importância de manter os investimentos num mesmo local…

Para que o cuidado e o olhar do assessor e da EQI sejam aplicados a todo o patrimônio financeiro do investidor e não somente a uma parte dele.

Porém, infelizmente “o leite já estava derramado”…

imagem com homem de terno segurando um balão vermelho onde se lê perdas

Infelizmente, não pudemos fazer nada, pois a garantia do FGC é de R$ 250 mil por emissor, não importando o número de corretoras que custodiam o título.

E o acesso que o assessor pode ter se restringe unicamente aos investimentos que o investidor possui na casa.

O Sr. João não irá recuperar do FGC quase 70 mil reais, infelizmente. 

(O cálculo é: 250.000 – 245.800 – 72.350 = -68.150, esse é o valor que ficou fora do teto do FGC)

Esse é um dos casos que o FGC acabou não protegendo o investidor.

Sim, foi por falta de atenção do investidor… mas, o triste é que esses eventos acontecem, e são mais comuns do que você imagina.

E esse caso me fez lembrar de outras “pegadinhas” do FGC que o investidor deve ficar atento. 

E que agora vou revelar para você:

  • Como a questão do limite de R$ 1.000.000 a cada 4 anos;
  • A situação das pessoas que possuem conta conjunta;
  • Ou até, a situação dos bancos conglomerados…

São alguns detalhes que, se lembrados, poderão fazer toda a diferença.

E por isso, eu decidi fazer uma live sobre esse assunto…

Na qual você vai ter a oportunidade de conhecer “As pegadinhas do FGC”.

E quem sabe… Proteger melhor o seu patrimônio, contra eventos imprevisíveis como esses.

Nessa live, você saberá:

  1. O tamanho do FGC e a sua segurança;
  2. O limite de garantia
  3. A questão dos conglomerados
  4. O problema das contas conjuntas
  5. Papéis que não contam com a garantia do FGC
  6. Instituições que não pertencem ao sistema

Então, se você é um investidor que deseja se proteger o máximo possível, contra “catástrofes”, como os acontecimentos recentes.

Não perca essa chance…

Por Denys Wiese, estrategista da EQI Investimentos