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MW Liderança feminina: CMOs de grandes marcas falam na Money Week

MW Liderança feminina: CMOs de grandes marcas falam na Money Week

Durante a Money Week, evento promovido pela EQI Investimentos em 1º de agosto, em Balneário Camboriú, executivas de empresas como Natura, Google e PicPay discutiram os caminhos da inovação, da transformação digital e da construção de marcas com propósito.

O painel, intitulado “Grandes marcas que movem o Brasil: inovação e crescimento na visão dos CMOs”, contou com Isabela Massola (Diretora Global da Marca da Natura), Cintia Hachiya (CMO do PicPay), Gleidys Salvanha (Diretora de Negócios para o Varejo do Google) e teve mediação de Patrik Castilho (CMO da EQI Investimentos).

Acompanhe a cobertura completa clicando no botão abaixo.

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Painel na MW destacou a liderança feminina no mercado

O painel evidenciou o protagonismo de mulheres à frente de algumas das maiores marcas do país. Logo na abertura, o mediador Patrik Castilho destacou a velocidade das transformações no ambiente de negócios, citando a frase “vivemos semanas em que décadas acontecem”. A partir disso, conduziu as executivas em uma conversa sobre o papel da inovação nas companhias.

Isabela, da Natura, reforçou que a inovação nasce da cultura organizacional e da curiosidade. “É o ambiente que fomenta a ousadia e a visão empreendedora. Sem isso, não existe inovação real”, afirmou.

Para Gleidys, do Google, a inovação começa nas pessoas. “Ela é o motor das empresas. No Google, qualquer pessoa pode trazer uma ideia que se torne um grande projeto. A voz de todos importa”, pontuou.

Cíntia, do PicPay, acrescentou que inovação é resultado do tripé: comportamento, tecnologia e cultura. “Fomos o Pix antes do Pix. A tecnologia só faz sentido se estiver a serviço de uma necessidade”, afirmou, ao lembrar a origem do aplicativo.

Inovação, autenticidade e propósito no centro da estratégia de marca

Cíntia Hachiya destacou como a inteligência artificial tem sido aplicada no marketing para criar soluções que realmente atendem às necessidades do consumidor.

Entre os exemplos citados estão o assistente de boletos, a integração com o WhatsApp e a função “conta das contas” no aplicativo do PicPay, recursos desenvolvidos a partir de uma escuta ativa e da análise do comportamento dos usuários. “Tudo nasce da escuta ativa e do entendimento do comportamento do cliente”, afirmou.

Ao falar sobre a construção de marca, Cíntia defendeu a importância da coerência e autenticidade nas ações de comunicação. Ela citou como exemplo o patrocínio ao São João e à equipe Sauber de Fórmula 1, com o piloto brasileiro Gabriel Bortoletto, iniciativas que, segundo ela, reforçam o posicionamento do PicPay. “Inovação, velocidade e tecnologia fazem parte do nosso DNA”, completou.

Na sequência, Isabela Massola apresentou iniciativas da Natura que aliam sustentabilidade e inovação tecnológica, como o creme corporal concentrado, com redução de 81% no uso de plástico, o sabonete em cápsulas e a tecnologia Vibracente, que capta vibrações do oceano para criar fragrâncias.

“Nosso modelo é baseado no triple bottom line: impacto econômico, social e ambiental. Propósito que não evolui, morre”, afirmou. Ela também celebrou o reconhecimento da Natura como a marca que melhor representa o Brasil, segundo pesquisa da MindMiners.

Comunicação relevante e varejo digital como referência global

Isabela ressaltou ainda a importância de adaptar a comunicação às diferentes plataformas. Com estratégias de precision marketing, a empresa busca entregar a mensagem certa, no momento certo, com uma narrativa que respeite o contexto e os valores da marca. Os pilares dessa comunicação são: bem-estar, bioinovação, regeneração e relações.

Encerrando o painel, Gleidys Salvanha destacou a evolução do varejo brasileiro, que hoje é considerado uma referência global em maturidade digital. Segundo ela, 86% dos consumidores percorrem até sete etapas antes de finalizar uma compra, o que exige das empresas uma abordagem muito mais estratégica e integrada.

Ela também falou sobre a revolução trazida pela inteligência artificial generativa, que está transformando a maneira como as marcas se conectam com os consumidores. “É uma revolução sem precedentes, que exige das empresas muito mais agilidade, inteligência de dados e empatia para entender o que realmente importa para as pessoas”, concluiu.