
Selic vai a 14,75%: saiba como investir neste patamar de juros
20 Jun 2023 às 11:39 · Última atualização: 20 Jun 2023 · 10 min leitura
20 Jun 2023 às 11:39 · 10 min leitura
Última atualização: 20 Jun 2023
O IVVB11 (iShares S&P 500 Fundo de Investimento – Investimento no Exterior) é um ETF (Exchange Traded Fund) que replica o desempenho do índice S&P em reais, o qual reúne as 500 maiores empresas dos Estados Unidos. Uma das principais vantagens deste ETF é que sua gestão está vinculada à BlackRock Brasil, uma das maiores gestoras do mundo, e é administrado pelo Banco BNP Paribas.
Apesar do desempenho positivo de 2,5% em 2023, o IVVB11 está bastante volátil, como pode ser observado no gráfico. Isso pode afastar os investidores mais conservadores, que evitam correr riscos.
Entretanto, se você acompanha os investimentos estrangeiros, provavelmente já notou que algumas opções de investimento nos Estados Unidos estão apresentando boas oportunidades, como as ações de empresas de tecnologia que estão registrando um crescimento interessante devido ao avanço da inteligência artificial.
Por exemplo, as ações da Nvidia (NVDA) já subiram quase 200% em 2023. Além disso, a Microsoft (MSFT) teve um avanço de 44%, e a Amazon (AMZN) teve um aumento de 46% neste ano.
Ademais, com a valorização do Real nos últimos meses, os investimentos nos Estados Unidos estão mais acessíveis para os brasileiros, o que pode ser uma chance para dolarizar parte do seu patrimônio.
Diante desse cenário, o portal EuQueroInvestir apresenta as opções que valem a pena considerar neste momento: investir em um ETF composto pelas principais empresas americanas ou fazer alocações diretas no exterior. Portanto, o objetivo deste artigo é auxiliar você, investidor, a avaliar qual opção é a melhor para seus investimentos.
Como mencionado no início deste artigo, o IVVB11 é um ETF que replica o desempenho do índice S&P 500, composto pelas 500 maiores empresas dos Estados Unidos. Lançado em 2014, tornou-se uma opção para investidores brasileiros que buscam diversificar seus investimentos em ativos internacionais.
Uma das principais vantagens do IVVB11 é que sua gestão está a cargo da BlackRock Brasil, uma das maiores gestoras de investimentos do mundo, e é administrado pelo Banco BNP Paribas.
Desde seu lançamento, o IVVB11 emitiu mais de 16 milhões de cotas no Brasil, por meio da B3 (B3SA3). Seu histórico mostra uma rentabilidade positiva de mais de 180%, o que o torna um investimento atrativo para investidores em busca de ganhos no mercado internacional. Além disso, em termos de liquidez, este ETF superou a marca dos 170 mil cotistas.
A composição do IVVB11 reflete a estrutura do índice S&P 500, com 95% de seu patrimônio alocado em grandes empresas americanas. Entre as empresas representadas, destacam-se nomes como:
Os 5% restantes são relacionados a outros ativos financeiros.
Portanto, por meio do iShares S&P 500, é possível investir indiretamente em grandes empresas dos Estados Unidos.
O IVVB11 não paga dividendos diretamente em dinheiro aos detentores das cotas. No Brasil, os ETFs geralmente não distribuem proventos diretamente aos cotistas devido à legislação tributária, e essa prática ainda se aplica aos fundos antigos, como é o caso do IVVB11.
No entanto, é importante destacar que os dividendos recebidos pelas empresas que compõem a carteira do ETF são reinvestidos no próprio Fundo. Esse reinvestimento pode resultar em uma valorização do patrimônio líquido do IVVB11 e, consequentemente, em uma valorização das cotas.
Embora os investidores não recebam dividendos em dinheiro, a estratégia de reinvestimento dos dividendos contribui para o potencial de crescimento do valor das cotas do IVVB11 ao longo do tempo.
Um dos principais riscos a serem considerados ao investir no IVVB11 é o risco de mercado. As cotas desse ETF estão sujeitas a flutuações de valor devido a uma variedade de fatores, como mudanças nas taxas de juros, oscilações no mercado internacional, recessões econômicas e instabilidade política em outros países.
Essas variáveis podem afetar o desempenho do ETF e resultar em perdas para os investidores.
É fundamental ressaltar que investir em ETFs é considerado um investimento em Renda Variável, o que implica que não há garantia de rentabilidade e os investidores podem sofrer prejuízos caso ocorra uma desvalorização das cotas.
Vale mencionar também que os resultados passados do IVVB11 não garantem que os mesmos resultados serão obtidos no futuro, uma vez que as condições do mercado podem mudar e afetar o desempenho do ETF.
Outro aspecto relevante a ser considerado é o risco cambial. O IVVB11 é composto por empresas dos Estados Unidos, o que significa que o desempenho do ETF também está sujeito às variações na taxa de câmbio entre o dólar e o real.
Variações significativas nessa taxa de câmbio podem impactar tanto o valor das cotas quanto o retorno dos investimentos realizados no IVVB11.
Além disso, é importante destacar que o IVVB11 possui uma taxa de administração, que representa um custo para o investidor. Essa taxa é cobrada pela gestora do ETF e deve ser considerada na análise de rentabilidade do investimento. Os investidores devem estar cientes dessa taxa ao avaliar o potencial retorno do IVVB11.
O IVVB11 pode ser uma opção interessante de investimento para aqueles que desejam diversificar sua carteira. Como um ETF, seu objetivo principal é buscar uma rentabilidade igual ou superior ao índice de referência, sendo composto por diferentes tipos de ativos financeiros.
Uma das vantagens desse produto financeiro é a possibilidade de diversificação geográfica, distribuindo o risco entre mais de um país, especialmente na maior economia do mundo. Além do mais, investir no IVVB11 permite acesso a empresas globais, proporcionando diversificação em vários setores.
Outro ponto positivo é a exposição ao dólar. Ao investir em empresas que geram receitas nessa moeda, o investidor se beneficia da variação cambial, mesmo investindo em reais.
A liquidez também é um fator atrativo, pois o investidor pode comprar e vender suas cotas facilmente. Além disso, a facilidade de aplicação através da corretora local, sem a necessidade de abrir uma conta no exterior, torna o IVVB11 acessível para investidores brasileiros.
Outra vantagem é a proteção contra o risco-Brasil. O IVVB11 pode ser uma defesa contra o cenário de incerteza econômica do país.
Após conhecer as principais características do IVVB11, você pode considerar investir no exterior de forma direta, em vez de fazer aportes em um ETF.
A principal vantagem de investir diretamente no exterior é ter acesso a uma maior variedade de ativos. A Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) abriga mais de 2,4 mil ações, e a Associação Nacional de Corretores de Títulos de Cotações Automática (Nasdaq) possui mais de 3,6 mil empresas listadas.
Dessa forma, você pode se tornar sócio das maiores empresas do mundo, em vez de adquirir cotas de fundos ou apenas recibos lastreados, caso dos BDRs (Brazilian Depositary Receipts), que são certificados de depósito de valores mobiliários emitidos no Brasil, representando valores mobiliários de empresas abertas com sede no exterior.
Além disso, há uma variedade maior de investimentos nos Estados Unidos, que vão além das ações. É possível alocar recursos em REITs (Real Estate Investment Trusts, ou Fundos Imobiliários dos Estados Unidos), Bonds (títulos de Renda Fixa americana), e até mesmo ETFs americanos.
Atualmente, investir no exterior é muito mais fácil do que no passado. Não é necessário ser extremamente rico para isso, apenas ter uma conta aberta em uma corretora que permita investimentos no exterior. Com essa conta, você pode negociar ativos de forma semelhante ao que já faz aqui no Brasil.
Por exemplo, com a Avenue, os brasileiros conseguem investir nos EUA com facilidade, e toda a comunicação e informação sobre os ativos estão disponíveis em português. Em poucos minutos, você pode negociar qualquer ativo americano, mesmo sem saber ler ou falar inglês e sem precisar sair do Brasil.
Investir diretamente no exterior oferece diversas vantagens para os investidores. Abaixo estão algumas das principais vantagens:
Ao investir no exterior, você tem acesso a uma variedade maior de classes de ativos, como ações (stocks), REITs, ETFs e Bonds. Isso permite diversificar sua carteira e explorar diferentes oportunidades de investimento.
Investir no exterior pode oferecer uma experiência semelhante ao investimento ativo na Bolsa brasileira. Você tem a liberdade de escolher ativamente as ações que comporão seu portfólio, realizar análises e tomar decisões de investimento com base em suas próprias estratégias.
Investir no exterior também proporciona um maior controle sobre a gestão da carteira. Você pode ajustar e rebalancear seu portfólio de acordo com suas preferências e estratégias de investimento, sem depender de produtos pré-estruturados ou gestores terceirizados.
No Brasil, há uma isenção de imposto sobre ganho de capital de até R$ 35 mil por mês em ativos no exterior. Isso significa que você pode obter lucros com seus investimentos no exterior sem pagar impostos sobre esses ganhos, desde que respeite esse limite mensal estabelecido.
Ao investir diretamente no exterior, seu dinheiro está sendo investido no mercado internacional, diferentemente de investir por meio da bolsa brasileira, onde seus ativos ainda estão no Brasil. Isso oferece uma maior exposição aos mercados globais e permite aproveitar oportunidades específicas de outros países.
Para investir diretamente no exterior, nossa recomendação é que você conte com assessoria especializada (clique aqui para falar agora mesmo com um assessor). Isso irá te poupar tempo, desgaste e, claro, dinheiro com uma série de questões que, certamente, irão impactar aqueles que optarem por investir por conta própria:
Dependendo da corretora contratada, há taxas envolvidas nas operações. Além disso, ao enviar dinheiro para outro país, são cobradas taxas de remessa, como o spread cambial e o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
No caso dos Estados Unidos, por exemplo, os dividendos recebidos estão sujeitos a uma tributação de 30% na fonte. Isso significa que uma parte dos rendimentos provenientes de ações americanas será retida como imposto antes de chegar ao investidor.
Investir no exterior envolve lidar com diferentes regulamentações e complexidades específicas de cada país. É necessário entender as leis fiscais e os procedimentos necessários para realizar os investimentos. A falta de familiaridade com essas regras pode aumentar os riscos e dificultar a tomada de decisões adequadas.
Por isso, o melhor caminho é contar com assessoria especializada ao internacionalizar seus investimentos.
A escolha entre investir no IVVB11 ou diretamente no exterior depende do perfil e dos objetivos do investidor.
O IVVB11 pode ser uma opção interessante para diversificar a carteira e ter exposição a grandes empresas americanas, com a comodidade de investir em reais, sem precisar se preocupar em abrir conta no exterior.
Já investir diretamente no exterior oferece acesso a uma maior variedade de ativos e classes de ativos, mas requer uma assessoria especializada para facilitar a parte burocrática.
Cabe ao investidor avaliar suas preferências, tolerância ao risco e disponibilidade de recursos antes de tomar uma decisão.
Após o conhecer as principais características do IVVB11 e entender os investimentos no exterior, quer ter uma assessoria especial para investir fora do país? Clique para falar agora mesmo com a EQI.
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