Maior bolsa de valores do mundo, com mais de 200 anos de história, a Bolsa de Nova York, conhecida como NYSE (Nova York Stock Exchange) está ao alcance também dos investidores brasileiros.
Neste texto, você vai conhecer melhor a história do mercado de capitais nos EUA e saber como investir na NYSE.
- Aprenda a investir com os melhores! Participe da sétima edição da Money Week!
Do tabaco aos títulos bancários: investindo na NYSE
A NYSE foi criada em 1792, apenas 16 anos depois da independência dos EUA junto ao Reino Unido, por um grupo de corretores que já se reuniam para negociar valores e mercadorias na Wall Street.
A rua havia recebido esse nome no século 17, quando a região ainda era dominada por colonizadores holandeses e chamada de Nova Amsterdã, por causa da construção de um muro para evitar ataques de inimigos.
Já havia outras bolsas de valores na Europa desde o século 16, inicialmente na Bélgica e na Holanda, e aos poucos o modelo de negócios foi se estendendo para os demais países.
No início, os corretores da nova bolsa dos EUA negociavam principalmente bens agrícolas, como trigo e tabaco. Aos poucos, porém, começaram a surgir os primeiros títulos, emitidos pelo governo do novo país para ajudar a custear dívidas da Guerra da Independência, e ações das primeiras empresas de capital aberto – as primeiras foram os bancos Bank of North America, First Bank of the United States e Bank of New York, hoje todos já extintos.
Com isso, a NYSE foi crescendo e ampliando seu portfólio. Em 1865, começaram as operações no atual prédio, que ocupa praticamente um quarteirão inteiro no centro de Manhattan.
- Você já conhece a nossa Planilha do Milhão? Clique aqui e faça o download gratuito.
Empresas que estão na NYSE
Desde 1971, a NYSE passou a enfrentar no mercado norte-americano a concorrência da Nasdaq, bolsa que foi pioneira na realização de pregões eletrônicos e hoje concentra especialmente as ações das empresas de tecnologia.
Em 2011, aliás, a Nasdaq tentou comprar a NYSE, mas o Departamento de Justiça norte-americano vetou a negociação, alegando que ela feria as leis antitruste do país, com excesso de concentração de poder para uma só empresa no mercado de capitais.
Mesmo sem as chamadas “big techs”, a NYSE é hoje a maior bolsa de valores do mundo em valor de mercado de seu portfólio: as empresas ali listadas são avaliadas em torno dos US$ 20 trilhões – para se ter uma ideia do que isso representa, o Produto Interno Bruto (PIB) inteiro do Brasil em 2021 foi calculado em US$ 1,6 trilhão pelo Banco Mundial.
- Baixe os materiais gratuitos da EQI.
Entre essas empresas estão marcas mundialmente conhecidas e instaladas, como Grupo Disney, McDonald’s, Coca-Cola, Johnson & Johnson e P. Morgan, entre cerca de 2.400 companhias.
A movimentação diária, avaliada em cerca de US$ 170 bilhões, gera três índices, que são acompanhados atentamente por investidores de todo o mundo:
- Dow Jones: calculado a partir da movimentação das 30 maiores companhias a partir do valor de marcado – algumas delas são listadas na Nasdaq, como Apple e Microsoft;
- S&P 500: calculado pela agência Standard and Poor’s, reúne dados das 500 maiores companhias e, por isso, é considerado um termômetro mais fiel do andamento do mercado;
- NYSE Composite: calculado a partir do desempenho de cerca de 1.500 empresas listadas na bolsa, além de fundos de investimento e imobiliários.
Como investir na NYSE?
O investidor brasileiro tem algumas alternativas para participar do mercado na NYSE.
Para fazê-lo de forma independente, é preciso abrir uma conta num banco ou corretora nos EUA e lidar com uma série de ações burocráticas, com envio de documentos e custos de custódia em dólar.
Outra possibilidade, mais simples, é usar os serviços de corretoras como a Avenue, parceira da EQI Investimentos, que garantem toda a tranquilidade para quem ainda está conhecendo o mercado norte-americano, eliminando parte das burocracias e reduzindo os custos, além de oferecer o atendimento totalmente em português.
Também é possível investir indiretamente na NYSE por meio da B3, a partir dos EFTs e dos BDRs.
- Os EFTs (Exchange Traded Funds) são fundos cuja rentabilidade é atrelada a índices, como o S&P 500. Neste caso, o investidor não precisa se preocupar com os ativos que compõem a carteira, porque isso fica a cargo do gestor.
- Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) são certificados que representam ações emitidas por empresas em outros países; eles têm cotação independente da variação dos papéis originais, embora em geral acompanhem suas tendências. Uma instituição compra essas ações e emite cotas que são listadas na B3 para negociação.
Uma diferença importante entre as duas modalidades é que os BDRs repassam eventuais dividendos pagos pelas empresas originais aos cotistas, enquanto nos EFTs esse valor é reinvestido no patrimônio do fundo.
Quem saber mais sobre como investir na NYSE e em empresas estrangeiras? Preencha este formulário e um assessor da EQI Investimentos vai entrar em contato para ajudar você.