Gustavo Montezano, ex-presidente do BNDES, e André Resende, ex-diretor de desestatização do Ministério da Economia, são os nomes à frente do novo fundo de infraestrutura da Yvy Capital, o Yvy Capital Fic Infra (YVYQ11). Eles apresentaram o fundo em live promovida pela EQI Investimentos. Confira os principais insights!
FI-Infra YVYQ11: unindo o potencial da infraestrutura com o know how da equipe de Paulo Guedes
O objetivo do FI-Infra YVYQ11 é combinar o know-how da equipe da Yvy (vinda do antigo Ministério da Economia de Paulo Guedes) com o potencial do mercado de infraestrutura para oferecer um produto financeiro eficiente e vantajoso.
O fundo, que promete diversificação e alta rentabilidade, tem uma estrutura de condomínio fechado e prazo inicial de cinco anos, e visa oferecer retornos de CDI + 2% ao ano, isentos de tributação para investidores pessoa física.

FI-Infra YVYQ11: por que investir em infraestrutura?
Gustavo Montezano destaca que a infraestrutura é vista como um setor resiliente para investimentos de longo prazo e que tem necessidade de modernização e potencial de crescimento no Brasil.
Para ele, o fundo se diferencia por sua abordagem inovadora de originação direta de operações, baseada no conceito de “project finance“, que reduz custos transacionais e aumenta a eficiência financeira. Além disso, a Yvy Capital busca diversificar sua carteira, investindo em setores como energia renovável, mobilidade urbana, biocombustíveis, saneamento e educação.
A Yvy Capital foi fundada por um grupo de profissionais do setor público que migraram para o setor privado, com o objetivo de criar uma gestora dedicada à infraestrutura e à transição energética.
“A gente ficou tão orgulhoso do trabalho que a gente fez, admirando e respeitando todos os profissionais, que a gente resolveu trazer para o setor privado essa visão de Brasil e de gestão”, afirma Montezano.
Ele enfatiza a importância de apostar no Brasil, destacando o potencial do país nos setores de alimentação e infraestrutura, apesar das dificuldades políticas e econômicas.
“É um grupo muito experiente, que tem um veículo dedicado a fazer investimentos lucrativos na transição climática no Brasil e na América do Sul. A gente tem foco em segurança alimentar, transição energética e economia de baixo carbono, porque esses são os grandes atributos econômicos, as grandes oportunidades no Brasil, que é uma grande potência em agricultura e infraestrutura, que são os dois setores mais beneficiados pela agenda de sustentabilidade”, afirma.


Benefícios do veículo FI-Infra YVYQ11
O veículo FI-Infra YVYQ11 apresenta vantagens significativas tanto para as empresas quanto para os investidores.
Para as empresas, a originação é taylor made, ou seja, feita sob medida, garantindo que as necessidades específicas de cada projeto sejam atendidas. A estruturação do veículo facilita o acesso ao capital, proporcionando um processo simplificado de tomada de decisões.
Já para os investidores, o fundo oferece acesso a ativos exclusivos para pessoas físicas, permitindo uma diversificação eficiente e uma gestão profissionalizada. Além disso, um dos grandes diferenciais do FI-Infra é o benefício fiscal da isenção do imposto de renda sobre rendimentos, o que amplia a rentabilidade líquida dos investimentos.
Benefícios fiscais e impacto no retorno
O benefício fiscal é um dos principais atrativos do fundo, pois permite que os investidores preservem sua rentabilidade integral.
André Resende apresenta uma simulação com juros compostos que demonstra que, com a atual taxa Selic, o capital investido pode dobrar em cinco anos. No entanto, caso houvesse a incidência de imposto de renda, a rentabilidade líquida cairia de 100% para aproximadamente 85% do montante esperado. Já com um FI-Infra, a rentabilidade de 100% está garantida, o que torna o investimento uma alternativa altamente vantajosa para quem busca retornos otimizados por isenção de IR.
Retornos e estratégia de investimento
A estratégia de investimento do fundo busca um retorno de CDI + 2%, aproveitando o ambiente de juros elevados no Brasil.
A estruturação inclui um prêmio de duration, garantindo prazos mais longos e, consequentemente, maior retorno aos investidores.
Além disso, a originação e estruturação são conduzidas internamente, de modo que os ganhos sejam repassados diretamente aos cotistas.
Pipeline de investimentos
Atualmente, o fundo analisa um pipeline robusto de aproximadamente R$ 1 bilhão em operações, distribuídas entre setores estratégicos como saneamento, rodovias, geração distribuída de energia solar, biocombustíveis e infraestrutura social, incluindo escolas e iluminação pública.
Condições da oferta
O volume inicial da oferta é de R$ 400 milhões, com possibilidade de chegar a R$ 500 milhões mediante lote adicional. O preço por cota é de R$ 100, e os rendimentos serão pagos mensalmente. A taxa de administração é de 1,02% ao ano, e o período de ramp-up será de seis meses, durante os quais a rentabilidade será progressiva, atingindo CDI + 2% a partir do sexto mês.
Liquidez e mercado secundário
O fundo conta com um lock-up inicial de seis meses, período no qual as cotas não poderão ser negociadas. Após esse prazo, será possível negociar as cotas no mercado secundário dentro do ecossistema Yvy, onde há uma forte demanda de investidores, segundo os gestores.
A estratégia do fundo inclui o compromisso de gerar liquidez dentro desse ambiente, respeitando as condições de mercado para garantir um processo eficiente de negociação.
Indexação e volatilidade
O portfólio do fundo é composto majoritariamente por debêntures incentivadas, que podem ser prefixadas ou indexadas ao IPCA.
Para manter a previsibilidade dos retornos, a estratégia inclui a troca do indexador para CDI por meio de instrumentos de hedge, como swaps. Essa abordagem elimina a oscilação causada pela marcação a mercado das NTNBs (títulos públicos indexados à inflação), tornando o fundo menos volátil e mais estável para os investidores.
Riscos e mitigação
A estrutura do fundo foi desenhada para minimizar riscos. No setor de geração de energia, por exemplo, o fundo investe exclusivamente em geração distribuída, que não está sujeita às restrições de transmissão.
Além disso, a estratégia busca reduzir a exposição à abertura de spreads de crédito, fator que pode impactar negativamente a marcação a mercado. A gestão ativa do fundo permite capturar oportunidades de valorização conforme os projetos se desenvolvem, garantindo maior segurança e previsibilidade aos investidores.
Prazo e estrutura de saída
O fundo possui um prazo inicial de cinco anos, com possibilidade de prorrogação por mais dois anos para desinvestimento. Existe ainda a opção de listagem na bolsa, caso as condições de mercado sejam favoráveis. Caso a listagem não se concretize, os ativos serão vendidos gradualmente ao longo do período de desinvestimento, garantindo o retorno do capital aos investidores.
Datas importantes
O período de reservas permanece aberto até o dia 28 de fevereiro, com liquidação prevista para o dia 6 de março. O pagamento de dividendos terá início em abril, de forma parcial, e a rentabilidade-alvo será atingida a partir do sexto mês de operação.
Para saber mais: o que é um fundo de investimento em infraestrutura?
Um fundo de investimento em infraestrutura é uma forma de investimento coletivo em que várias pessoas juntam dinheiro para aplicar em projetos de infraestrutura, como rodovias, portos, aeroportos, energia, saneamento básico e outros setores essenciais para o desenvolvimento de um país. Esse tipo de fundo é administrado por profissionais especializados, que escolhem os melhores projetos para investir, buscando gerar retornos financeiros para os investidores.
Funciona assim: você, como investidor, compra cotas do fundo, que representam uma parte do dinheiro total arrecadado. Esse dinheiro é então usado para financiar grandes obras ou projetos de infraestrutura, que costumam ser de longo prazo. Em troca, você recebe uma parte dos lucros gerados por esses projetos, que podem vir de tarifas, aluguéis ou outras fontes de receita.
Um dos principais benefícios desse tipo de investimento é a possibilidade de diversificação. Como o fundo aplica em vários projetos e setores, o risco fica mais distribuído. Além disso, investir em infraestrutura pode ser uma boa opção para quem busca retornos estáveis e de longo prazo, já que esses projetos costumam ser essenciais para a economia e têm demanda constante. Outro ponto relevante é a isenção do imposto de renda sobre os rendimentos.
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