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Nova Selic: quanto rendem R$ 100 mil nos produtos de Renda Fixa

Nova Selic: quanto rendem R$ 100 mil nos produtos de Renda Fixa

Na primeira reunião de 2024, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central optou por realizar um novo corte de 0,50 ponto percentual na taxa Selic, para o nível de 11,25% ao ano. Esta medida representa a quinta redução consecutiva dos juros básicos da economia.

Desde agosto de 2023, a taxa Selic registra uma redução de 2,50 pontos percentuais, quando saiu do patamar de 13,75% ao ano. Este movimento, no entanto, tem impactos diretos no cenário econômico, ao tornar o crédito mais acessível, embora resulte em menor remuneração para os investidores na renda fixa.

Apesar desse ajuste, a renda fixa mantém sua atratividade, mesmo diante da diminuição nos rendimentos, com os juros ainda em dois dígitos.

Luís Moran, head da EQI Research, diz que o corte de juros em 0,5 ponto percentual (p.p.), já precificado desde a última reunião de política monetária, sinalizou ao investidor a continuidade de um cenário em que a estratégia de alocação segue prioritariamente na Renda Fixa.

O especialista avalia que os juros devem encerrar 2024 no patamar entre 9% e 9,5% ao ano. Segundo o Moran, o impacto é direto sobre o CDI, uma vez que corrige boa parte dos investimentos pós-fixados, como é o caso dos CDBs, e tendem a remunerar cada vez menos.

“Isso não significa que você deve começar a sacar as aplicações imediatamente, mas que é preciso reavaliar sua carteira e sempre fazer a conta que insistimos bastante: você investe para realizar algo em um certo prazo. Quanto você precisa ter neste prazo para concluir este objetivo?“, pontua.

Por outro lado, os prefixados seguem atraentes para investidores. Cada vez que os juros são cortados, há valorização. Isso porque a taxa já está determinada no investimento, e eles ficam relativamente mais atraentes no mercado, diz Moran. “Quem tem esses investimentos na carteira observa esse movimento na marcação a mercado“, relembra.

Rendimento de R$ 100 mil na nova Selic

Quanto exatamente R$ 100 mil passam a render com os juros a 11,25% ao ano?

A partir de cálculos elaborados pelo time da EQI Research, estas são as estimativas para os principais produtos de renda fixa, com aplicação estimada para a data desta sexta-feira (2) e resgate em 1° de janeiro de 2029. Veja:

InvestimentoValor bruto de resgateRentabilidade bruta (a.a.)CustosValor do Imposto de RendaRentabilidade líquida (a.a.)
TesouroR$ 161.285,12 10,27%R$ 1.255,59R$ 9.192,768,73%
LCI/LCAR$ 134.213.63 6,05%0R$ 0,006,05%
PoupançaR$ 133.250,49 6,90%0R$ 5.784,365,97%
Fundo DIR$ 139.665,85 6,20%0R$ 0,006,20%
CDBR$ 138.562,44 7,07%0R$ 5.811,356,00%

A partir dessas estimativas, é preciso entender qual investimento se encaixa mais nos seus objetivos e perfil de investidor.

  • Tesouro:

O Tesouro Direto é um investimento que geralmente faz sentido para as mais variadas carteiras. Sobretudo quando se trata de investidores que buscam segurança.

Investir no Tesouro Direto significa comprar títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional. Na prática, quer dizer que você vai emprestar dinheiro ao Governo, que, em troca, vai pagar um valor a mais como juros.

Com a Selic a 11,25%, a rentabilidade desse título também se alinha a esse patamar, oferecendo uma opção de rendimento considerável, especialmente em comparação com outros investimentos de renda fixa.

No que se refere aos impostos, o Tesouro Direto não é muito diferente das demais aplicações financeiras. No caso dele, também se faz necessário informar esse investimento no Imposto de Renda. Os pontos positivos são que o imposto incide apenas sobre o rendimento (isto é, o valor gerado, e não o valor investido), é retido na fonte e tem a alíquota regressiva. Ou seja, quanto mais tempo o dinheiro fica investido, menos se paga de imposto.

  • LCI/LCA:

As letras de crédito imobiliário (LCI) e do agronegócio (LCA) apresentam um risco de crédito comparável ao da poupança, mas oferecem uma rentabilidade mais elevada. Essa maior rentabilidade, entretanto, está condicionada a prazos mais extensos, incluindo uma carência de 90 dias. Esse tipo de investimento, vale lembrar, é isento de Imposto de Renda.

  • Poupança:

Desde 2012, sempre que a taxa Selic ultrapassa os 8,5% ao ano, a rentabilidade da caderneta de poupança é fixada em 0,5% ao mês — o equivalente a 6,17% ao ano, somada à variação da TR (Taxa Referencial).

Quando a taxa básica de juros se situa abaixo de 8,5%, o rendimento da poupança retorna a ser de 70% da Selic mais TR. Embora a Poupança faça parte do grupo de investimentos de Renda Fixa, ela não foi e nem será afetada pela movimentação da Selic até que esta atinja este patamar.

Vale dizer, isso não deve acontecer em 2024: a expectativa é que a taxa de juros chegue a 9% até o fim do ano. Entenda o cenário para a poupança.

  • Fundo DI:

Os Fundos DI, ou Fundos de Renda Fixa Referenciados DI, são fundos que devem investir, no mínimo, 95% do seu patrimônio em Títulos Públicos atrelados à Selic. Normalmente, a sua liquidez é diária e, em alguns casos, chega a ser imediata.

Basicamente, esses fundos são formados por títulos públicos atrelados à Selic. Dessa forma, a sua rentabilidade será um pouco inferior à taxa básica de juros. Isso porque esses fundos possuem o desconto da taxa de administração.

  • CDB:

Com o aumento da taxa Selic, desde 2021, os investidores passaram a buscar refúgio em Certificados de Depósito Bancário (CDBs). Agora, no entanto, é necessário realizar uma análise mais detalhada para determinar se o investimento ainda é vantajoso.

Além do imposto de renda, com este investimento também é preciso pagar IOF sobre a aplicação, mas somente em resgates de curto prazo de até 30 dias. Passado esse período, o IOF não é mais cobrado.

Como escolher o melhor investimento?

Na hora de escolher o melhor investimento para sua carteira — aquele que conversa com seus objetivos e perfil de investidor —, um profissional do mercado financeiro pode ser essencial para guiá-lo nessa jornada.

O assessor é um profissional especialista em investimentos. Diferente de um gerente de banco, que está preocupado em oferecer outros produtos, como títulos de capitalização e outros produtos bancários, o foco do assessor é oferecer as melhores opções de investimentos do mercado. 

Além de montar a carteira, o assessor também orienta as decisões de investimento de seus clientes e os rebalanceamentos necessários. Afinal, este profissional é munido de informações levantadas pelas instituições financeiras, para a escolha dos melhores produtos. 

Contratar um assessor de investimentos tem se tornado uma necessidade para milhares de pessoas. Apesar de o Brasil ter uma educação financeira insuficiente, a busca e a oferta por conteúdo sobre finanças e investimentos crescem a cada dia. A grande vantagem é que esse profissional lhe dará um atendimento personalizado, de acordo com o seu perfil e necessidades.

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