Um relatório divulgado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (4) mostra que a maior transação já feita pelo Pix foi de R$ 1,2 bilhão, em dezembro do ano passado. Além disso, mais de 2,9 bilhões de operações foram realizadas pelo sistema de pagamentos em dezembro de 2022 – aumento de 107% em relação ao mesmo mês de 2021.
Somente em 2022 foram movimentados R$ 1,2 trilhão no Pix, contra R$ 718 bilhões em 2021.
Segundo um estudo da ACI Worldwide, consultoria internacional que atua no setor de pagamentos, citado no relatório do BC, o Pix gerou, em 2021, uma economia de custos estimada em US$ 5,7 bilhões para empresas e consumidores. A economia ajudou a gerar uma produção econômica adicional de US$ 5,5 bilhões.
A ACI considera que os números devem alcançar US$ 37,9 bilhões e US$ 37,6 bilhões até 2026.
Valor médio de operações com Pix
Segundo o BC, considerando todas as transações desde o lançamento do Pix, em novembro de 2020, até dezembro de 2022, quase 61% delas foram inferiores a R$ 100,00.
“Quando consideradas transações cujos pagadores são apenas pessoas físicas, 93,1% dessas ordens são abaixo de R$ 200,00, o que reforça a natureza de baixo valor desse tipo de transação. Já considerando transações apenas entre pessoas jurídicas privadas, ainda há certa concentração na faixa até R$ 500,00, porém já se nota uma contribuição maior de transações de valor mais elevado: 18,6% das transações têm valor a partir de R$2.000“, pontua o relatório.
O valor médio de operações entre pessoas físicas é de R$ 257. Até dezembro de 2022, 133 milhões de pessoas e 11,9 milhões de empresas usavam o Pix.