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Câmara dos EUA segue sem líder: entenda o que acontece

Câmara dos EUA segue sem líder: entenda o que acontece

O deputado republicano Tom Emmer, de Minnesota, desistiu de sua candidatura à Câmara dos EUA, horas após ter sido indicado, diante da resistência do próprio partido. 

A saída repentina sinaliza que os republicanos seguem longe de romper com o impasse que deixou o Congresso sem liderança há três semanas, com a saída do também republicano Kevin McCarthy. Desde então, em 3 de outubro, a Câmara dos EUA está paralisada.

Emmer foi o terceiro republicano a ser escolhido para liderar a Casa e a não conseguir garantir votos o suficiente para a eleição. Apesar disso, teve uma vitória apertada, por 117 votos a 97 sobre o rival Mike Johnson. A diferença reflete o desacordo ainda vigente entre os republicanos.

Câmara dos EUA: Jim Jordan apoia McHenry como presidente interino até janeiro

Na última semana, o deputado republicano Jim Jordan decidiu apoiar um plano para manter o presidente interino da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Patrick McHenry, no comando da Casa até janeiro. Com o apoio do político, a reabertura dos trabalhos da Câmara dos EUA pode ser retomada após o impasse, que já dura duas semanas. 

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Jordan tentou se eleger para comandar a Casa, mas já falhou duas vezes em conseguir a maioria dos votos. Na quarta-feira (18), o parlamentar de Ohio recebeu 22 votos contrários de seu partido, dois a mais do que os obtidos na véspera.

A manobra, agora, pode dar alguns meses de vantagem para Jordan obter o apoio necessário para ser eleito. Ao mesmo tempo, a Câmara dos EUA pode avançar com os projetos de maior urgência, como questões envolvendo a ajuda a Israel e à Ucrânia, além de votar o Orçamento para manter o financiamento do governo – e evitar uma nova paralisação.

Um embate interno no Partido Republicano tem impedido que o grupo se una em torno de um nome para assumir o cargo de presidente da Câmara dos EUA.

Presidente da Câmara dos EUA cai: relembre 

O republicano Kevin McCarthy foi deposto no dia 3 de outubro por uma moção movida por outro parlamentar da legenda, Matt Gaetz. O presidente Joe Biden afirmou que espera ver a situação resolvida com rapidez, mas o processo tende a ser moroso.

Esta é a primeira vez que um presidente da Câmara é deposto nos EUA durante seu mandato, em mais de 200 anos de história do parlamento norte-americano. Gaetz, que é ligado ao ex-presidente Donald Trump, pré-candidato para as eleições do ano que vem, e apresentou o pedido de deposição depois de McCarthy fechar com Biden um acordo, no último sábado, que evitou a paralisação do governo (shutdown) pelo menos até 15 de novembro.

A ala da oposição mais ligada a Trump defendia uma posição mais dura, para tentar inviabilizar uma tentativa de reeleição de Biden diante de um cenário de dificuldade fiscal e política do atual presidente, do Partido Democrata.

EUA evitam shutdown por mais 45 dias, faltando três horas para o prazo final

O Senado aprovou um projeto de lei de gastos de última hora na noite de sábado (30) e, assim, os EUA evitaram um shutdown, com paralisação dos serviços públicos, que teria desencadeado um efeito dominó sobre a economia norte-americana.

O Senado dos votou pela aprovação da resolução três horas antes de a paralisação do governo federal entrar em vigor. A medida foi sancionada pelo presidente Joe Biden na mesma noite. O projeto permite que o governo fique aberto por mais 45 dias, dando ao Senado e à Câmara dos EUA mais tempo para finalizar sua legislação de financiamento dos serviços públicos.