A Enjoei (ENJU3) é uma plataforma digital para compra e venda de produtos usados e o seu número de usuário triplicou em plena pandemia.
Os mais de 10 anos de mercado levam a companhia a se dedicar em expandir. Como resultado, ela estreou na bolsa em 2020 e vem chamando a atenção desde então.
A seguir, você confere mais sobre essa companhia, conhecerá seus fundadores e suas estratégias.
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Enjoei (ENJU3): história da empresa
A história da Enjoei (ENJU3) é um mergulho no universo do empreendedorismo e da economia compartilhada.
Fundada em 2009 por Ana Luiza McLaren e Tiê Lima, a plataforma brasileira de compra e venda online tem se destacado como uma das líderes no mercado de produtos usados.
Tudo começou quando Ana Luiza e Tiê identificaram uma oportunidade de criar uma solução para o excesso de consumo e o desperdício de produtos em bom estado. A ideia central era proporcionar um ambiente virtual onde as pessoas pudessem vender itens que já não precisavam, promovendo a sustentabilidade e incentivando o consumo consciente.
O nome “Enjoei” reflete a proposta da plataforma: mudar a percepção das pessoas em relação a produtos usados, mostrando que é possível encontrar verdadeiras joias em meio ao que pode ter sido considerado como “enjoo” por seus antigos donos. A proposta ganhou rapidamente adeptos, principalmente entre jovens e adeptos da economia colaborativa.
A Enjoei (ENJU3) iniciou suas operações como um marketplace voltado para moda e acessórios, proporcionando uma maneira fácil e divertida de dar uma segunda vida às peças de roupa. Com o tempo, a plataforma expandiu seu escopo para incluir uma variedade ainda maior de categorias, abrangendo desde artigos de decoração até produtos eletrônicos.
Um dos diferenciais da Enjoei é sua abordagem descontraída e criativa. A linguagem utilizada na plataforma, com descrições bem-humoradas e autênticas, contribui para a construção de uma comunidade engajada. A Enjoei não é apenas um local para comprar e vender, mas um espaço onde as histórias por trás dos produtos ganham destaque.
O sucesso da Enjoei também está ligado à sua capacidade de adaptação às mudanças no comportamento do consumidor. A empresa investiu em tecnologia para aprimorar a experiência do usuário, facilitando tanto a venda quanto a compra. A introdução de recursos como a “Venda Rápida,” que permite aos usuários cadastrar produtos de forma mais ágil, foi um exemplo dessa estratégia.
Em 2018, a Enjoei deu um passo importante ao abrir seu capital na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). A oferta pública inicial (IPO) representou um marco significativo na jornada da empresa, proporcionando os recursos necessários para continuar inovando e consolidando sua posição no mercado.
A Enjoei também realizou parcerias estratégicas, como a integração com os Correios para facilitar o processo logístico, e buscou expandir sua presença em diferentes plataformas, incluindo aplicativos móveis. Essas iniciativas refletem o compromisso contínuo da empresa em atender às necessidades dos usuários de maneira eficiente e acessível.
Além do aspecto comercial, a Enjoei se destacou por sua atuação social. A empresa lançou campanhas e ações voltadas para a promoção da diversidade, inclusão e empoderamento. A plataforma também buscou apoiar empreendedores independentes e pequenos negócios, fortalecendo a economia local.
Enjoei (ENJU3): quem são os fundadores
A Enjoei (ENJU3) é uma plataforma de marketplace pela qual os usuários criam suas próprias lojas. Assim, é possível disponibilizar nelas os mais diversos produtos usados para compra e venda.
Hoje em dia a empresa conta com o cadastro de mais de 7,5 milhões de usuários. E seu foco de atuação é no setor móvel, por meio do aplicativo para smartphones.
A empresa também conta com anúncios e divulgação massiva nas redes sociais da sua proposta.
Assim, apesar de todo tipo de produto poder ser vendido na plataforma, os campeões são:
- Vestidos;
- Calças;
- Blusas.
No ano de 2016 a Enjoei (ENJU3) levou ao ar sua primeira propaganda de TV. A campanha, desenvolvida pela agência AG2 Nurun, levou os conceitos praticados pela plataforma às telas.
A ideia usada pelo anúncio foi “Usou até enjoar, deixe outra pessoa amar”. Outro destaque foi o uso de vídeos verticais, normalmente usados na internet pelos dispositivos móveis.
Os filmes das campanhas retratavam o cotidiano de duas influenciadoras digitais, focando em alguns objetos. Depois, esses mesmos produtos apareciam no final dos vídeos como anunciados na plataforma para venda.
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Enjoei (ENJU3): início com um blog
A origem da empresa foi como um blog, criado em 2009 por um casal. Na época, a intenção era vender suas roupas usadas e também dos amigos. Ana Luiza McLaren e Tiê de Lima são os enjoei fundadores.
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A demanda foi aumentando com o passar do tempo, levando-os a fundar a loja virtual.
Assim, em 2012, pela experiência prévia do casal em comércio virtual, nasceu a plataforma. Eles ainda contaram com o faturamento de R$ 3 milhões no mesmo ano.
Então, com a atenção dos investidores, logo receberam o aporte da Monashees Capital (2013) e da Bessemer Venture Partner (2014).
O total dos investimentos foi de aproximadamente R$ 25 milhões, aumentando o faturamento em 2014. Ao final do ano seguinte, o marketplace já contava com 200 mil lojas internas.
Em 2014 também foi lançado o aplicativo da plataforma para dispositivos móveis, dessa forma, a aplicação contou com a disponibilidade para diversos sistemas: Android, iOS e Windows Phone.
Falando de televisão, em 2016 a empresa tornou-se patrocinadora do programa “Desengaveta” na GNT. Essa parceria incluiu o primeiro comercial, com o slogan “amei, usei, Enjoei.com”, citado anteriormente.
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Estratégia da Enjoei (ENJU3)
Em termos de estratégia dos enjoei fundadores, a Enjoei (ENJU3) pretende focar em crescer a base de clientes. Nesse sentido, seus investimentos serão mais fortes na parte de marketing para estimular esse aumento.
Na prática, tendo essa como sua principal alavanca, a empresa não irá descartar nenhuma mídia. Aliás, vale destacar dois elementos que vão ser utilizados para cumprir esse objetivo:
- Aquisição de tráfego;
- Marketing offline.
Este segundo, inclusive, é uma ação da empresa que vai na contramão dos tradicionais varejistas. Ou seja, enquanto vários começam a deixar de lado o marketing offline, a empresa usará ele com alguns recursos do IPO.
A companhia ainda pretende se aproveitar da onda das redes sociais para impulsionar suas vendas. Por exemplo, as lives no Instagram são usadas para compras ao vivo e também para popularizar mais as lojas de famosos na Enjoei (ENJU3).
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Elementos importantes do modelo de negócios
Veja serviços importantes da Enjoei.
EnjuPRO: criado em 2017, esse serviço consiste em deixar a venda do produto por conta da plataforma. Em outras palavras, basta enviar o produto que a equipe fotografa, vende e entrega.
EnjuBANK: um espaço que funciona como carteira digital para o usuário guardar vendas e reembolsos. Dessa forma, é uma medida que proporciona maior segurança para as transações feitas na plataforma.
Enjoei Pro: Pensando nos Millennials. Sempre com a visão pensada em expandir seus negócios, nasceu o Enjoei Pro. Também chamado de EnjuPro, o canal foi criado pensando na rotina dos Millennials. Para quem não sabe, esse é termo para a geração nascida entre 1980 e 1996, ou seja, são pessoas que não tem tempo para focar em outros projetos secundários.
O funcionamento da ferramenta é bem simples: basta enviar o produto para a empresa, a partir daí, é a própria Enjoei (ENJU3) que cuidará do resto dos detalhes, ou seja, ficará responsável por fotografar, publicar e gerenciar os anúncios disponíveis para venda.
Apesar da comissão aumentar para 50%, não deixa de ser uma opção válida. Principalmente, se tratando de vendedores que deixariam as peças paradas por não terem disposição para gerir uma lojinha virtual.
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Empresa na bolsa
A empresa não pertence ao Índice Bovespa, porém faz parte do Novo Mercado e pode ser encontrada na B3 com o ticker ENJU3.
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Desempenho no último balanço da Enjoei (ENJU3)
No último balanço divulgado, a Enjoei (ENJU3) registrou um prejuízo líquido de R$ 30,04 milhões no balanço do segundo trimestre de 2021 (2TRI21). No segundo trimestre de 2020 a companhia havia registrado prejuízo de R$ 2,76 milhões.
O Ebitda ajustado fechou no 2TRI21 em R$ 19,1 milhões, ou seja, R$ 6,7 milhões inferior ao trimestre anterior.
A receita líquida do Enjoei (ENJU3) totalizou R$ 26,5 milhões no 2TRI21, alta de 105% sobre a base anual.
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Enjoei (ENJU3): Balanço do primeiro trimestre
O resultado financeiro do 1T21 divulgado pela Enjoei (ENJU3) em maio apresentou os seguintes números:
- Receita Líquida (Vendas): R$ 24,2 milhões, aumento de 54% comparando com 1T20;
- Lucro Bruto: R$ 6,8 milhões, alta de 8,4% em relação ao 1T20;
- Ebitda: Negativo de R$ 12,4 milhões contra positivo de R$ 960 mil no 1T20;
- Custo dos serviços prestados: aumento de 85% em comparação com 1T20, totalizando R$ 17,4 milhões.
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Valorização das ações da Enjoei (ENJU3)
No último mês, até 19 de setembro, as ações da Enjoei (ENJU3) caíram 17%. Assim, saíram de R$ 6,45 em 20 de agosto para os atuais R$ 5,35.
Se compararmos desde o início do ano, a queda foi ainda maior: 57,87%. No início de 2021 as ações estavam negociadas a R$ 12,70 contra os atuais R$ 5,35.
Desde o IPO, em novembro de 2020, a empresa registrou uma queda de 41,47% no preço das ações até 19 de setembro de 2021.
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IPO da Enjoei (ENJU3) foi de R$ 1 bilhão
A estreia da Enjoei (ENJU3) na B3 em novembro de 2020 movimentou R$ 1,13 bilhão.
O preço por ação foi fixado em R$ 10,25 durante o IPO em 2020. Esse número estava de acordo com a faixa indicativa, que ficou entre R$ 10,25 e R$ 13,75.
Desse valor, a empresa dividiu o dinheiro da seguinte forma:
- Caixa da empresa: R$ 618,8 milhões;
- Acionistas vendedores: R$ 515,88 milhões.
Quem coordenou a oferta foi as empresas BTG, Bradesco BBI, J.P. Morgan, XP Investimentos e UBS.
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Enjoei (ENJU3): maiores acionistas
Ao todo, 79,63% das ações da Enjoei (ENJU3) estão em circulação nos dias atuais, em geral, esse número é composto pelos seguintes tipos de investidores:
- 19,433 mil pessoas físicas (PF);
- 400 pessoas jurídicas (PJ);
- 400 institucionais.
Já entre os maiores acionistas, você acompanha a seguir quem são com suas respectivas participações:
- Ana Luiza McLaren Moreira Maia e Lima – 8,17%;
- Aram, LLC – 6,49%;
- Tiê Lima – 6,24%;
- Absoluto Partners Gestão de Recursos LTDA – 6,07%;
- Sharp Capital Gestora de Recursos – 5,69%;
- Bessemer Venture Partners – 5,57%;
- Verde Asset Management – 5,50%;
- Arnaldo Goldemberg – 5,31%.
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