Invista no seu carro com inteligência
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Educação Financeira
Artigos
Onde investir no segundo semestre: EQI Research detalha onde estão as oportunidades

Onde investir no segundo semestre: EQI Research detalha onde estão as oportunidades

O segundo semestre de 2025 começa com uma conjuntura marcada por incertezas fiscais no Brasil, pressões externas vindas da política econômica norte-americana e uma economia global em reorganização. Nesse contexto, a EQI Research acaba de divulgar seu novo relatório “Onde Investir no segundo semestre”, com orientações estratégicas sobre alocação de recursos e oportunidades por classe de ativo.

Onde investir no segundo semestre: forte realocação global

A eleição de Donald Trump e a adoção de um pacote fiscal expansionista nos Estados Unidos reacenderam a guerra tarifária e provocaram desvalorização do dólar, gerando pressão sobre os títulos do Tesouro americano. Isso levou investidores globais a buscarem ativos em mercados emergentes. O Brasil, apesar de seus desafios internos, se beneficiou desse fluxo. No primeiro semestre, o Ibovespa subiu 15%, as Small Caps avançaram 26% e o IFIX, índice de fundos imobiliários, teve alta de mais de 11%.

Onde investir no segundo semestre: mudanças na alocação recomendada

Diante do cenário, a EQI realizou ajustes nas carteiras recomendadas. Para o perfil moderado de investidor, por exemplo, a exposição a ações foi reduzida de 15% para 10%, com aumento proporcional na renda fixa. A alocação sugerida por perfil é:

  • Conservador: 85% em renda fixa, 15% em ativos internacionais
  • Moderado: 60% em renda fixa, 15% em FIIs, 10% em ações, 15% no exterior
  • Arrojado: 45% em renda fixa, 20% em FIIs, 20% em ações, 15% no exterior
alocação recomendada por perfil de investidor
Fonte: EQI Research

Visão por classe de ativo

Confira a seguir as principais recomendações para ações, fundos imobiliários e renda fixa.

Ações: potencial menor no curto prazo, mas fundamentos positivos

Apesar de a EQI Research manter otimismo estrutural com a Bolsa brasileira, a casa aponta para uma redução no potencial de retorno. O Ibovespa já precificou parte das boas notícias e os lucros esperados das empresas foram revisados para baixo. A projeção para o índice ao final de 2026 é de 172 mil pontos. O momento é de cautela seletiva, com destaque para setores voltados ao consumo interno, como educação, varejo e construção.


Carteira recomendada de ações para o mês de julho:

carteira recomendada de ações para julho

Renda Fixa: retorno ainda elevado, mas com risco mais ajustado

A classe segue atrativa, embora o “ponto de entrada” já não seja tão vantajoso quanto no início do ano.

“Dentre as classes de ativos, mantemos a preferência por títulos IPCA+, que oferecem boa relação risco-retorno e proteção inflacionária. Recomendamos também manter uma parcela relevante da carteira em pós-fixados com liquidez, preparados para aproveitar oportunidades que possam surgir. No crédito privado, a diligência será ainda mais essencial – especialmente em um ambiente de desaceleração econômica e riscos fiscais elevados”, aponta o relatório.

As principais recomendações são:

  • Pós-fixados: continuam importantes na proteção da carteira, com retornos reais historicamente altos;
  • IPCA+: destaque para vencimentos intermediários, que equilibram risco e retorno;
  • Prefixados: pedem maior seletividade; o foco deve ser em prazos médios;
  • Crédito privado: os spreads caíram e exigem análise mais criteriosa, embora a demanda ainda seja forte.

Carteira recomendada de renda fixa para o mês de julho:

carteira recomendada de renda fixa para julho

Fundos Imobiliários: fim das pechinchas fáceis, mas boas oportunidades persistem

A valorização de 11% no IFIX nos primeiros seis meses do ano reduziu parte das distorções de preço. Ainda assim, há boas oportunidades, sobretudo em fundos de papel, lajes corporativas e logísticos. A EQI Research destaca que a seletividade será essencial no segundo semestre. Mesmo com juros altos, os fundamentos dos FIIs — como geração de fluxo e lastro em imóveis reais — continuam sólidos para compor carteiras diversificadas.


Veja a carteira recomendada de FIIs para o mês de julho:

carteira recomendada de FIIs para julho

Mas, afinal, onde investir no segundo semestre?

O segundo semestre de 2025 exige do investidor uma postura mais criteriosa. A valorização recente de ativos reduziu parte do potencial de retorno, ao passo que os fundamentos econômicos melhoraram apenas marginalmente. O foco agora é proteção, diversificação e seletividade.

Acesse o relatório completo da EQI Research e veja todas as carteiras recomendadas, projeções e análises por ativo: