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O que fazer com as ações do Magazine Luiza (MGLU3)?

O que fazer com as ações do Magazine Luiza (MGLU3)?

Tem ações da Magazine Luiza e não sabe se o melhor é manter ou vender? Tem interesse na empresa, mas quer saber se comprar a ação será um bom investimento? Então, siga no texto e descubra!

Ações do Magazine Luiza: desempenho

As ações do Magazine Luiza seguem em queda livre. Sob o ticker MGLU3, a companhia vem operando em queda de 5,39% nos últimos cinco dias. No período dos últimos cinco anos, a varejista teve uma queda de 84,51% para R$ 13,16.

as ações do Magazine Luiza
Captura de tela

Ações do Magazine Luíza: recomendações

Ainda que com resultados positivos no primeiro trimestre deste ano, a expectativa do banco BTG Pactual (BPAC11) para a Magazine Luiza é que os resultados da companhia sofram pressão no curto prazo, isso se deve a três fatores:

  • crescimento mais lento do GMV online, dada a sua exposição a categorias altamente cíclicas, como eletrônicos e eletrodomésticos;
  • impacto das altas taxas de juros nos resultados da Luizacred;
  • alto custo de financiamento para desconto de recebíveis, afetando os resultados financeiros e o lucro.

De acordo com o BTG, os últimos três trimestres mostraram sinais encorajadores, principalmente nos dois últimos tópicos, com melhores tendências de lucratividade.

Ainda assim, a MGLU3 deve se beneficiar de melhores condições macroeconômicas, de uma abordagem mais racional das taxas de juros e do modelo de negócios multicanal para alavancar a operação de marketplace.

Segundo o BTG, a lucratividade e o fluxo de caixa devem ser positivos nos próximos trimestres, sustentando a recomendação de compra para o papel.

O que diz o Guia de Ações da EQI Research?

Segundo o Guia de Ações da EQI Research, que congrega a média das recomendações do mercado para o papel, a recomendação para as ações do Magazine Luiza é de manutenção, com preço-alvo de R$ 20,59 e um potencial e valorização de 54,3%.

Se você tem interesse em checar mais detalhes sobre este e outros papéis no Guia de Ações da EQI Research, clique aqui!

O que explica a queda das ações do Magazine Luiza (MGLU3)?

A pandemia da Covid-19, que se espalhou rapidamente pelo mundo a partir do início de 2020, teve um impacto profundo na economia global. O setor de varejo, em particular, foi um dos mais afetados já que ocorreram medidas restritivas para encerrar atividades presenciais, com empresas enfrentando desafios significativos em um cenário de incerteza e mudanças abruptas nas condições de mercado.

A Magazine Luiza, uma das maiores e mais importantes varejistas do Brasil, não escapou dos efeitos dessa crise em suas lojas físicas e com o efeito do isolamento social. Entretanto, a companhia conseguiu crescer no meio digital ao longo do período.

Enquanto no Brasil muitas companhias sofreram consideravelmente, com uma queda nas vendas e na receita ao ponto de fecharem lojas, a Magalu foi uma das exceções no mercado, sabendo usar a situação de cenário negativo a seu favor.

A empresa percebeu rapidamente que uma saída aos efeitos da pandemia seria chegar ao consumidoir além das lojas físicas. Destacando-se no digital com estratégias inovadoras, ações do Magazine Luiza (MGLU3) conseguiram o feito de subir em meio à crise.

Pico das Ações do Magazine Luiza (MGLU)

No início da pandemia, as ações do Magazine Luiza (MLGU3) chegaram a alcançar níveis recordes, refletindo a confiança dos investidores na capacidade da empresa de navegar pelas incertezas econômicas graças à sua robusta plataforma de e-commerce.

A maior alta do ativo foi em novembro de 2020 quando bateu o valor de R$ 255,70.

Contudo, conforme a crise se aprofundava, o cenário começou a mudar. As incertezas sobre a duração da pandemia, o impacto prolongado nas cadeias de suprimentos, e a crescente pressão sobre o consumo fizeram com que as ações da empresa começassem a despencar aos poucos em 2021.

Durante o período crítico da pandemia, as ações do Magazine Luiza chegaram a cair mais de 70% em relação ao seu pico. Essa queda foi exacerbada por uma série de fatores, incluindo a volatilidade do mercado financeiro global, a desvalorização do real frente ao dólar e a percepção de risco elevado em relação ao setor de varejo como um todo.

Queda do varejo e desafios de Magalu

A queda das ações do Magazine Luiza também refletiu o desempenho mais amplo do setor de varejo no Brasil. O fechamento das lojas físicas e a redução do poder de compra dos consumidores levaram a uma diminuição significativa nas vendas.

Embora a empresa tivesse uma forte presença no e-commerce, o que deveria teoricamente protegê-la dos piores efeitos da crise, a realidade mostrou-se mais complexa.

A Magalu enfrentou dificuldades na gestão de sua cadeia de suprimentos, com atrasos na entrega de produtos e desafios logísticos, que acabaram afetando a experiência do cliente. Além disso, o aumento dos custos operacionais, somado à necessidade de investimentos em tecnologia para suportar o crescimento do e-commerce, colocou pressão adicional sobre as margens da empresa.

O cenário econômico incerto e a volatilidade do mercado também levaram a uma revisão nas projeções de crescimento da empresa, o que impactou negativamente a confiança dos investidores.

A desaceleração do crescimento econômico brasileiro e a inflação em alta contribuíram para um ambiente de negócios desafiador, fazendo com que os investidores ficassem mais cautelosos em relação ao futuro das empresas do setor de varejo.

Em busca de equilibrar seus ativos

Apesar dos desafios, o Magazine Luiza adotou uma série de medidas estratégicas para mitigar os impactos da pandemia e buscar a recuperação.

A empresa intensificou seus esforços no canal digital, ampliando sua gama de produtos e melhorando a experiência do cliente online. Além disso, a Magalu continuou a investir em inovação e tecnologia, fortalecendo sua posição como uma das líderes no comércio eletrônico no Brasil.

A varejista também realizou aquisições estratégicas durante a pandemia, visando diversificar seu portfólio de negócios e aumentar sua presença no mercado digital. Essas ações foram vistas como tentativas de capitalizar sobre as mudanças no comportamento do consumidor, que cada vez mais se voltava para as compras online.

Outra medida importante foi o foco em eficiência operacional e controle de custos. A Magalu implementou cortes de despesas e otimizou suas operações para manter a competitividade em um ambiente econômico desafiador.

A queda nas ações abre espaço para mais investimentos?

Com mais de 2% de queda, de acordo com o BTG, há uma perspectiva de alta para as ações do Magazine Luiza (MGLU3). Por isso, o maior banco da América Latina recomenda a compra do ativo para aqueles que vislumbram uma companhia de varejo na carteira que tenha potencial de crescimento.

O Guia de Ações da EQI Research confirma: há potencial de valorização de 54,3%.

História do Magazine Luiza

A Magazine Luiza é uma das maiores e mais reconhecidas empresas de varejo no Brasil. Fundada em 1957 na cidade de Franca, no interior de São Paulo, a empresa começou como uma pequena loja de presentes chamada “A Cristaleira”. Seus fundadores, Luiza Trajano Donato e Pelegrino José Donato, logo decidiram rebatizar o negócio em homenagem à sobrinha dos fundadores, Luiza Helena Trajano, que posteriormente se tornaria uma das figuras mais importantes na história da empresa.

Ao longo das décadas, a Magazine Luiza expandiu-se significativamente, transformando-se em uma rede de lojas com presença em todo o território nacional. A empresa se destacou não apenas pela venda de eletrodomésticos, eletrônicos, móveis e outros bens de consumo, mas também por sua abordagem inovadora e orientada ao cliente. Foi pioneira na criação de um modelo de negócios que integra o varejo físico com o digital, proporcionando uma experiência de compra omnichannel que hoje é uma referência no mercado brasileiro.

Luiza Helena Trajano, uma das principais responsáveis pelo sucesso da empresa, é uma figura de destaque no cenário empresarial brasileiro. Sob sua liderança, a Magazine Luiza passou por uma modernização significativa, incluindo a adoção de tecnologias avançadas e o fortalecimento da cultura organizacional centrada em valores humanos e responsabilidade social. Luiza Trajano é frequentemente reconhecida por sua visão de negócios e por seu papel na promoção da diversidade e inclusão no ambiente corporativo.

Com sede em Franca, a companhia segue expandindo suas operações e inovando no mercado de varejo. A empresa também é conhecida por seu forte compromisso com a responsabilidade social, promovendo iniciativas que visam melhorar a qualidade de vida das comunidades onde atua. Hoje, a Magazine Luiza é uma das líderes do setor de e-commerce no Brasil, com uma sólida reputação construída sobre décadas de dedicação ao cliente e inovação contínua.

A história do Magazine Luiza é um exemplo inspirador de como uma pequena loja de bairro pode se transformar em um gigante do varejo, graças à visão empreendedora e ao trabalho árduo de seus fundadores e líderes, especialmente Luiza Helena Trajano. A cidade de Franca, onde tudo começou, continua a ser um símbolo do espírito empreendedor que impulsiona a empresa até hoje.

Magalu anuncia nova megaloja no lugar da Livraria Cultura da Paulista

Na última quarta-feira (21), o CEO da varejista, Frederico Trajano confirmou que o Magazine Luiza (MGLU3) vai abrir uma megaloja no antigo espaço da Livraria Cultura, no Conjunto Nacional, localizado na Avenida Paulista.

A unidade vai ser uma “loja conceito”, com diversas marcas do ecossistema da companhia, como Magazine Luiza, Netshoes, KaBuM! e Época Cosméticos.

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