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EQI Research espera 2TRI23 mais fraco para Transporte e Logística

EQI Research espera 2TRI23 mais fraco para Transporte e Logística

A EQI Research espera um segundo trimestre de 2023 (2TRI23) mais fracos para Transporte e Logística, conforme relatório divulgado ao mercado.

Para a casa de análise, o cenário macroeconômico de juros altos e inflação persistente ainda deve pressionar os resultados das empresas, especialmente as mais alavancadas financeiramente.

Contudo, elencou, há algumas exceções que deverão apresentar resultados mais positivos, aproveitando as vantagens competitivas e situação financeira mais saudável.

Ontem o BTG Pactual (BPAC11) também divulgou relatório tratando do segmento.

EQI Research: Transporte e Logística

A EQI Research tem uma visão positiva para Tegma (TMGA3), que deve conseguir capturar volumes crescentes da produção de veículos e deve apresentar aumento de 12% no volume transportado sobre o trimestre anterior.

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“E isso mantendo margens resilientes de 16% e sem sofrer com os juros elevados, dada sua posição de caixa líquido”, destacou.

A firma também tem uma visão positiva para a JSL (JSLG3). “Esta segue entregando aumento de margem EBITDA, aproveitando sua vantagem competitiva da escala e nível de serviço superior aos concorrentes, que permitiram maiores reajustes nos contratos em meio ao cenário financeiro difícil dos concorrentes com juros altos”, ressaltou.

Na ponta negativa

Do lado negativo da tabela, a EQI pontua as locadoras, tanto de veículos leves quanto de veículos pesados, que devem sofrer impacto de um trimestre sazonalmente mais fraco.

“Movida (MOVI3) e Localiza (RENT3) devem apresentar resultados de GTF melhores, compensando parcialmente o RAC, porém em Seminovos devem ver menores volumes, impactados pelo programa de incentivo do governo que represou compras e consequentemente as vendas no trimestre”, frisou.

E complementou: “Já a Vamos (VAMO3) deve mostrar um pior desempenho nas concessionárias com menores vendas de caminhões EURO6 com preços mais altos, e máquinas agrícolas que ficaram represadas devido ao atraso no anúncio do Plano Safra do governo.”