
Suporte e resistência: veja ações com tendência de alta no pregão de hoje
28 Mar 2025 às 06:54 · Última atualização: 28 Mar 2025 · 5 min leitura
28 Mar 2025 às 06:54 · 5 min leitura
Última atualização: 28 Mar 2025
O pré-mercado hoje (28) opera misto. Nos Estados Unidos, o dia começa com a divulgação do Índice PCE (Personal Consumption Expenditures) de fevereiro, às 9h30, que oferece informações sobre a inflação e o comportamento do consumo. Às 11h, o foco estará na confiança do consumidor em março, indicador importante para medir o apetite por consumo e a percepção das famílias sobre a economia.
Ao longo da semana, Donald Trump anunciou mais tarifas: 25% sobre carros fabricados fora do país. O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu a uma taxa anual de 2,4% no quarto trimestre de 2024 (outubro a dezembro), conforme a terceira e última estimativa divulgada.
Na próxima semana, na terça-feira (1), serão divulgados os PMIs industriais dos EUA e da zona do euro, além da inflação na zona do euro e do relatório Jolts de vagas abertas nos EUA. Na quarta-feira (2), sai a pesquisa ADP sobre empregos no setor privado. Na quinta-feira (3), serão divulgados os PMIs compostos e de serviços. A sexta-feira (4) será marcada pela divulgação do payroll, principal dado do mercado de trabalho americano.
No Brasil, os dados começam às 8h, com a divulgação do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de março, a chamada “inflação do aluguel”. Logo depois, sai a taxa de desemprego (Pnad) de fevereiro às 9h. No início da tarde, o mercado aguardara a publicação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de fevereiro, que mede o nível de emprego formal, e dados sobre a dívida pública do país, ambos às 14h30.
Durante a semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) confirmou em ata um novo aumento de menor magnitude na Selic na reunião de maio. O Copom reforçou três pontos principais: o ciclo de alta dos juros ainda não terminou, o próximo ajuste será mais moderado devido às defasagens do ciclo monetário e futuras decisões dependerão da dinâmica da inflação e outros fatores de risco.
O economista Stephan Kautz, da EQI Asset, destacou que o tom da ata foi mais duro do que o comunicado anterior, apontando que as incertezas permanecem elevadas e as projeções de inflação continuam pressionadas. O Copom sinalizou uma desaceleração no ritmo de alta, mas sem indicar o fim do ciclo, o que sugere um cenário desafiador. Kautz prevê ao menos duas novas elevações da Selic, totalizando 15,25%, e ressalta a possibilidade de manter a taxa elevada por um período prolongado.
A prévia da inflação, pelo IPCA-15, teve alta de 0,64% em março, ante 1,23% de fevereiro e expectativa de 0,68%. Na base anual, a alta foi de 5,26%, de 4,96% e expectativa de 5,30%.
No Relatório de Política Monetária, antigo Relatório Trimestral de Inflação, o Banco Central afirmou que a probabilidade de a inflação ultrapassar o limite superior do intervalo de tolerância aumentou de 50% para 70% em 2025 e de 26% para 28% no caso de 2026. A meta de inflação é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O BC não espera que a inflação convirja para o centro da meta de 3% até o terceiro trimestre de 2027.
Na próxima semana, na segunda-feira (31), será divulgado o relatório Focus. Na terça-feira (1), serão divulgados os PMIs industriais do Brasil, além da inflação na zona do euro. Na quarta-feira (2), será divulgada a produção industrial. Na sexta-feira (4), será divulgado o IGP-DI, em um dia marcado pelo feriado na China.
Você leu sobre o pré-mercado hoje. Para investir melhor, consulte os e-books, ferramentas e simuladores gratuitos do EuQueroInvestir! Aproveite e siga nosso canal no Whatsapp!
O conteúdo foi útil para você?
Suporte e resistência: veja ações com tendência de alta no pregão de hoje
Autorizo o envio das minhas informações de acordo com os termos de uso.
Editorias