O pré-mercado hoje (1) opera em tendência de alta. A semana começa com menor liquidez nos mercados globais, já que nesta segunda-feira é feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos, mantendo Wall Street fechada.
No plano internacional, o calendário reserva uma série de indicadores relevantes. Ainda nesta segunda, saem os PMIs industriais da zona do euro, enquanto na terça-feira será divulgada a prévia da inflação da região, além do PMI industrial americano. Na quarta, ganham destaque o PMI de serviços da zona do euro, o índice de preços ao produtor europeu, e, nos EUA, o relatório Jolts sobre vagas de emprego e o Livro Bege do Federal Reserve.
A quinta-feira traz as vendas no varejo da zona do euro, a pesquisa ADP de geração de empregos no setor privado americano, considerada uma prévia do payroll, além da balança comercial e do PMI de serviços dos EUA.
A sexta-feira encerra a semana com o PIB da zona do euro e o aguardado payroll, peça-chave para calibrar as expectativas em torno da política monetária do Fed.
Dos temas que seguem no radar do investidor são: a Nvidia, que decepcionou com suas projeções e a demissão de uma diretora do Fed por Trump, colocando à prova a independência do banco central americano.
Pré-mercado no Brasil
No Brasil, o destaque desta segunda-feira fica por conta da divulgação do Boletim Focus e do PMI industrial de agosto. Na terça-feira, o mercado acompanha a divulgação do PIB do segundo trimestre, que deve dar sinais mais claros sobre o impacto dos juros elevados na economia. Já na quarta-feira, a agenda traz a produção industrial e o PMI de serviços, ambos importantes para medir o ritmo da atividade no início do terceiro trimestre. A quinta-feira reserva a divulgação da balança comercial de agosto, e, na sexta, sai o índice de preços ao produtor, que pode reforçar a percepção sobre o quadro inflacionário.
Na frente política, o início do julgamento de Jair Bolsonaro no STF tende a gerar forte repercussão e atenção especial dos investidores, em meio a riscos de novos embates institucionais e eventuais repercussões externas, especialmente considerando declarações recentes do presidente americano Donald Trump sobre autoridades brasileiras.
Na última semana, o trade da eleição voltou a ganhar força depois de pesquisa apontar vantagem de Tarcísio de Freitas sobre Lula em eventual segundo turno.
O Caged, com vagas com carteira assinada abaixo do esperado, também ajudou a bolsa. Mas o IPCA-15, prévia da inflação, veio pior que o esperado, jogando as projeções de queda da Selic para 2026. “A gente continua achando que o Banco Central vai reduzir os juros somente na primeira reunião do ano que vem, esperando efetivamente para ver uma confirmação da melhora da inflação, e se o mercado de trabalho e a atividade continuam desacelerando no segundo semestre”, aponta Stephan Kautz, economista-chefe da EQI Asset.
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