A B3 divulgou nesta quinta-feira (28) a terceira e última prévia da nova carteira teórica do Ibovespa, válida para o período de setembro a dezembro de 2025. A principal novidade é a inclusão das ações da C&A (CEAB3) e a retirada dos papéis da Petz (PETZ3).
Assim como já havia sido indicado nas prévias anteriores, a construtora Cury (CURY3) foi confirmada no índice, enquanto a São Martinho (SMTO3) ficou de fora.
Na nova composição, a C&A estreia com peso de 0,108%, enquanto a Cury passa a representar 0,217% do Ibovespa. A carteira entra em vigor a partir de 1º de setembro.
Entre os ativos com maior relevância no índice, destacam-se Vale (VALE3), que lidera com 11,239% de participação, seguida por Itaú (ITUB4), com 8,238%. Na sequência aparecem Petrobras PN (PETR4), com 6,431%, Petrobras ON (PETR3), com 4,158%, e Bradesco PN (BBDC4), com 3,989%.
Carteira teórica do Ibovespa: como funciona a seleção
Para integrar o Ibovespa, as empresas listadas precisam atender a critérios de liquidez e relevância. Os papéis devem ser negociados em pelo menos 95% dos pregões do período de referência (cerca de um ano), movimentar o equivalente a no mínimo 0,1% do volume financeiro do mercado à vista e estar entre os ativos que, em ordem decrescente de Índice de Negociabilidade (IN), representem 85% do total. Além disso, ações conhecidas como penny stocks — negociadas abaixo de R$ 1,00 — não podem entrar no índice.
A metodologia da B3 prevê a divulgação de três prévias antes da composição final: a primeira no início do último mês de vigência da carteira, a segunda após o dia 15 e a terceira no penúltimo pregão antes da troca.
Com a atualização, o Ibovespa segue refletindo o desempenho das empresas mais negociadas e representativas da bolsa brasileira, servindo como principal termômetro do mercado acionário nacional.
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