O radar corporativo da manhã desta quarta-feira destaca que a WEG ($WEGE3) reportou lucro líquido de R$ 1,591 bilhão no 2º trimestre de 2025, alta de 10,4%, com impulso do mercado externo e avanço de dois dígitos na receita e no EBITDA.
Além disso, a ANP aprovou o acordo de individualização da jazida de Jubarte, definindo participações entre Petrobras ($PETR4), Shell, Brava Energia ($BRAV3), ONGC e União, com efetivação a partir de 1º de agosto.
Por fim, a gestora Wellington Management passou a deter 5,15% das ações ordinárias da Lojas Renner ($LREN3), conforme comunicado enviado à varejista em 22 de julho.
Na noite da última a terça-feira (23), a Vale ($VALE3) informou, em seu relatório de produção e vendas, que a produção de minério de ferro somou 83,6 milhões de toneladas, um aumento de 4% na comparação anual.
A Neoenergia ($NEOE3) informou lucro líquido atribuindo aos controladores de R$ 1,631 bilhão no segundo trimestre do ano (2TRI25) ante R$ 815 milhões do mesmo período do ano passado.
A Sabesp(SBSP3) divulgou que realizou investimentos de R$ 10,6 bilhões, dos quais R$ 6,5 bilhões no primeiro semestre de 2025, um avanço de 137% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Além disso, o Banco do Brasil ($BBAS3) divulgou a indicação de Gilson Alceu Bittencourt para ocupar a Vice-Presidência de Agronegócios e Agricultura Familiar da instituição.
A WEG ($WEGE3) aprovou a distribuição de dividendos intermediários no valor total de R$ 719,3 milhões, o equivalente a R$ 0,1714503823 por ação.
A TIM ($TIMS3) aprovou a distribuição de R$ 320 milhões em Juros sobre Capital Próprio (JCP). O pagamento será realizado até o dia 21 de outubro deste ano.
A Gafisa ($GFSA3) recebeu uma notificação da MAM Asset Management Gestora de Recursos, informando que passou a deter 297.738 ações ordinárias da companhia, o equivalente a 4,43% do capital social da empresa.
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Radar Corporativo: confira as principais informações das empresa
Veja abaixo os principais destaques das notícias divulgados pelas empresas:
WEG (WEGE3) registra crescimento de 10,4% no lucro líquido
A WEG ($WEGE3) registrou lucro líquido de R$ 1,591 bilhão no segundo trimestre de 2025 (2TRI25, representando alta de 10,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A receita operacional líquida totalizou R$ 10,207 bilhões, crescimento de 10,1% na comparação anual. O desempenho foi impulsionado principalmente pelo mercado externo, que apresentou expansão de 17,3%, enquanto o mercado interno registrou avanço mais modesto de 1%. Segundo a companhia, ajustada pelos efeitos da consolidação dos negócios adquiridos da Marathon, Rotor, Cemp, Volt Electric Motor e Reivax, a receita consolidada do trimestre mostraria crescimento de 6,3% sobre o segundo trimestre de 2024.
O EBITDA atingiu R$ 2,259 bilhões, alta de 6,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. A margem EBITDA apresentou leve acomodação quando comparada com o período anterior, reflexo principalmente do atual mix de produtos vendidos e das oscilações nas despesas, conforme explicou a empresa.
Petrobras (PETR4) e Brava Energia (BRAV3) aprovam acordo para jazida de Jubarte
A Petrobras ($PETR4) informou que foi aprovado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) o Acordo de Individualização da Produção (AIP) da Jazida Compartilhada do Pré-Sal de Jubarte, localizada na Bacia de Campos. O acordo estará efetivo a partir de 1º de agosto.
A jazida compartilhada compreende área do Campo de Jubarte (BC-60) com 97,25%, áreas não contratadas da União (representada pela PPSA) com 1,89% e área do Campo de Argonauta (BC-10) com 0,86%. As participações na jazida ficaram definidas com a Petrobras detendo 97,250%, Shell com 0,430%, Brava com 0,198%, ONGC com 0,232% e União com 1,890%.
A Brava Energia ($BRAV3) também comunicou a aprovação do acordo, destacando que detém 23% de participação na concessão de BC-10. Em decorrência do processo de individualização, as empresas estão negociando a compensação financeira entre os gastos incorridos e as receitas relativas aos volumes produzidos até a data da efetividade do AIP.
Wellington Management aumenta participação na Lojas Renner (LREN3)
A Lojas Renner ($LREN3) comunicou ter recebido correspondência da Wellington Management informando que, em 22 de julho, a gestora detinha 54,669 milhões de ações ordinárias da companhia, representando 5,15% do total de ações ordinárias emitidas pela varejista.
Vale (VALE3) tem aumento na produção de minério de ferro no 2TRI25
A Vale ($VALE3) divulgou um robusto relatório operacional referente ao segundo trimestre de 2025, com crescimento consistente em todos os segmentos de negócio. A companhia destacou avanços significativos na produção de minério de ferro, cobre e níquel, além de marcos importantes em seus projetos estratégicos.
A produção de minério de ferro somou 83,6 milhões de toneladas, um aumento de 4% na comparação anual. O crescimento foi impulsionado pelo forte desempenho da planta de Brucutu, que entrou em operação com sua quarta linha de processamento, e pelo recorde de produção no projeto S11D para um segundo trimestre. Por outro lado, as vendas do produto caíram 3%, totalizando 77,3 milhões de toneladas, dentro da estratégia da empresa de priorizar produtos com teor médio. Já a produção de pelotas recuou 12%, para 7,9 milhões de toneladas, conforme a revisão do guidance para 2025.
No segmento de cobre, a produção atingiu 92,6 mil toneladas, alta de 18% na comparação com o mesmo período de 2024. O resultado representa o melhor segundo trimestre desde 2019 e foi impulsionado pelos maiores teores em Sossego, pelo funcionamento em capacidade plena do Complexo de Salobo e pelo avanço gradual da planta VBME.
Já a produção de níquel totalizou 40,3 mil toneladas, um salto de 44% na comparação anual, marcando o melhor desempenho para um segundo trimestre desde 2021. O avanço foi puxado pelos ativos no Canadá, pela operação de Onça Puma e pela redução das paradas de manutenção, além da contribuição da VBME. A refinaria de Long Harbour registrou 11 mil toneladas, o maior volume trimestral desde sua inauguração.
Em junho, a Vale também alcançou um marco importante no projeto Bacaba, com a obtenção da Licença Prévia, etapa fundamental para a continuidade do empreendimento.
As vendas de minério de ferro totalizaram 77,3 milhões de toneladas no trimestre, 2,4 milhões a menos em relação ao mesmo período de 2024. A queda está relacionada à estratégia da empresa de otimização de portfólio, à concentração das entregas para a China — que demandam prazos logísticos mais longos — e à recomposição de estoques após as restrições operacionais do primeiro trimestre.
A Vale apresentou um desempenho misto na produção de minério de ferro no segundo trimestre de 2025, com avanços nos Sistemas Norte e Sudeste, mas recuos no Sistema Sul e na produção de pelotas, conforme dados divulgados em relatório operacional.
No Sistema Norte, a produção aumentou 2,2 milhões de toneladas na comparação anual, alcançando o maior volume para um segundo trimestre desde 2021. O crescimento foi impulsionado pela melhoria contínua no desempenho do S11D e pelo avanço na produção em Serra Norte, resultado de um plano de lavra mais otimizado e flexível, ajustado às condições atuais de mercado.
Já no Sistema Sudeste, o aumento foi de 2,1 milhões de toneladas, refletindo o comissionamento da quarta linha de processamento da planta de Brucutu, que levou a unidade ao maior patamar de produção desde o terceiro trimestre de 2019. Também contribuiu o ramp-up do projeto Capanema, com 0,6 milhão de toneladas produzidas no trimestre, dentro do previsto. A elevação, no entanto, foi parcialmente compensada pela esperada queda na disponibilidade de minério bruto (ROM) no complexo de Itabira.
Em sentido oposto, o Sistema Sul teve redução de 2,2 milhões de toneladas na produção anual, impactado por menores volumes de run-of-mine (ROM) nos complexos de Vargem Grande e Paraopeba, devido à adoção de iniciativas voltadas à circularidade.
A produção de pelotas caiu 1 milhão de toneladas frente ao segundo trimestre de 2024, em linha com a revisão do guidance para 2025, que prevê entre 31 e 35 milhões de toneladas. Diante do cenário de mercado, a companhia decidiu antecipar a manutenção preventiva da usina de pelotização de São Luís no terceiro trimestre, suspendendo a produção nesse período. O pellet feed que seria destinado à pelotização será redirecionado para a venda de finos de minério de ferro, com o objetivo de maximizar o valor do portfólio.
Neoenergia (NEOE3) informa lucro líquido de R$ 1,631 bi no 2TRI25
A Neoenergia ($NEOE3) informou lucro líquido atribuindo aos controladores de R$ 1,631 bilhão no segundo trimestre do ano (2TRI25) ante R$ 815 milhões do mesmo período do ano passado, mais do que dobrando o resultado. Enquanto isso, no primeiro semestre do ano atingiu R$ 2,632 bilhões contra R$ 1.942 bilhão de igual período de 2024, tendo um aumento de 36%.
A receita operacional líquida da companhia atingiu R$ 12,1 bilhões no 2TRI25 contra R$ 10,9 bi, tendo uma alta de 11% do mesmo período do ano passado. No primeiro semestre de 2025, esse resultado foi de R$ 23,6 bilhões contra R$ 22 bilhões do segundo trimestre de 2024, tendo uma variação positiva de 7%.
Já o ebitda da empresa foi de R$ 3,2 bilhões ante R$ 2,9 bilhões do 2TRI24, significando uma elevação de 8%; já nos seis primeiros meses do ano, o ebitda foi de R$ 6,9 bilhões ante R$ 6,4 bilhões dos seis primeiros meses de 2024, resultando em uma alta de 7%.
A Neoenergia encerrou o trimestre com Margem Bruta sem VNR de R$ 3,961 bilhões, uma alta de 4%, impactada pelos efeitos positivos de aumento da base de clientes e volume das distribuidoras, além das variações positivas de parcela B nos últimos processos tarifários de todas as distribuidoras: +8,1% em Neoenergia Coelba (reajuste abr/25), +6,6% em Neoenergia Cosern (reajuste abr/25), +16,2% em Neoenergia Pernambuco (revisão abr/25), +5% em Neoenergia Brasília (reajuste out/24) e +0,69% em Neoenergia Elektro (reajuste ago/24), e dos novos ativos de transmissão que entraram em operação.
“Estes efeitos foram parcialmente compensados pela menor margem de geração, impactada principalmente pela alteração do contrato de Termopernambuco”, informou o balanço da companhia.
Sabesp (SBSP3) investe R$ 10,6 bi no primeiro ano após privatização
A Sabesp ($SBSP3) divulgou os principais resultados financeiros e operacionais obtidos no primeiro ano após sua privatização. Segundo comunicado enviado ao mercado, os dados preliminares — ainda não auditados — referem-se ao período encerrado em 30 de junho de 2025 e serão oficialmente apresentados no dia 11 de agosto, após o fechamento do mercado.
Desde a privatização, a companhia realizou investimentos de R$ 10,6 bilhões, dos quais R$ 6,5 bilhões apenas no primeiro semestre de 2025, um avanço de 137% em relação ao mesmo período do ano anterior. No segundo trimestre deste ano, os aportes somaram R$ 3,6 bilhões, representando crescimento de 26% frente ao trimestre anterior.
A empresa destaca ainda a contratação de 542 projetos com backlog total de R$ 35 bilhões até 2029. Na frente de obras, foram gerados 7.500 empregos diretos desde a privatização, com expectativa de alcançar 40 mil postos diretos e indiretos nos próximos dois anos — sendo 21 mil apenas na execução das obras.
No avanço das metas de universalização, chamadas de “Fator U”, a Sabesp informou que, entre 2024 e 2025, entregou 484.968 novas economias de água, beneficiando 1,32 milhão de pessoas, o que representa 111% da meta estabelecida para o primeiro ano.
Já em esgoto, foram criadas 503.875 novas economias no período, atendendo 1,37 milhão de pessoas — 86% da meta prevista. Em tratamento de esgoto, foram 524.448 novas economias, chegando a 1,42 milhão de beneficiados, o equivalente a 51% da meta.
Desde o início da nova fase, a companhia adicionou 874 km em redes de saneamento, dos quais 567 km correspondem a redes de água e 307 km a redes de esgoto.
Com esses resultados, a Sabesp afirma que reforça seu compromisso com a meta de universalizar o acesso aos serviços de água e esgoto em toda a área de concessão URAE-1 até 2029.
Banco do Brasil (BBAS3) indica nome para a Vice-Presidência de Agronegócios e Agricultura Familiar
O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou a indicação de Gilson Alceu Bittencourt para ocupar a Vice-Presidência de Agronegócios e Agricultura Familiar da instituição. Ele substituirá Luiz Gustavo Braz Lage, que permanecerá no cargo até a investidura do novo indicado.
Gilson Bittencourt é engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), mestre em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e especialista em Análise de Políticas Públicas pela Universidade do Texas, nos Estados Unidos.
Atualmente, exerce o cargo de Subsecretário de Política Agrícola e Negócios Agroambientais do Ministério da Fazenda e integra os conselhos de administração da Embrapa e da Livelo. Ao longo da carreira, ocupou posições estratégicas em diversos órgãos do governo federal, como a Secretaria de Agricultura Familiar no Ministério do Desenvolvimento Agrário, a Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos do Ministério do Planejamento e a Secretaria-Executiva da Casa Civil da Presidência da República.
Bittencourt também foi professor e consultor em crédito rural para instituições financeiras, além de atuar em órgãos de auditoria e fiscalização como membro de comitês e conselhos da BrasilPrev, BB Seguridade ($BBSE3), Embrapa, BrasilCap e Caixa Econômica Federal.
WEG (WEGE3) aprova distribuição de R$ 719 milhões em dividendos intermediários
A WEG ($WEGE3) aprovou a distribuição de dividendos intermediários no valor total de R$ 719,3 milhões, o equivalente a R$ 0,1714503823 por ação. A deliberação foi tomada em reunião do Conselho de Administração e será submetida à ratificação pela Assembleia Geral de Acionistas.
Terão direito ao recebimento os acionistas com posição registrada em 25 de julho de 2025. A partir de 28 de julho, as ações da companhia passarão a ser negociadas na bolsa na condição “ex-dividendos”.
O pagamento dos dividendos intermediários, juntamente com os juros sobre capital próprio (JCP) declarados nos meses de março e junho deste ano, será efetuado no dia 13 de agosto de 2025.
TIM (TIMS3) aprova pagamento de R$ 320 milhões em JCP
A TIM ($TIMS3) aprovou a distribuição de R$ 320 milhões em Juros sobre Capital Próprio (JCP). O pagamento será realizado até o dia 21 de outubro de 2025, com base na posição acionária de 25 de julho de 2025.
O valor bruto por ação é de R$ 0,1323151001, mas pode sofrer alterações conforme a quantidade de ações em tesouraria, devido a eventuais recompras realizadas no âmbito do programa vigente da companhia. Caso haja mudanças, a TIM divulgará novo aviso informando o valor final por ação.
A distribuição está sujeita à retenção de 15% de Imposto de Renda na fonte, exceto para acionistas com tributação diferenciada ou isentos.
Gestora MAM Asset passa a deter 4,43% da Gafisa (GFAS3)
A Gafisa ($GFSA3) comunicou recebeu uma notificação da MAM Asset Management Gestora de Recursos, informando que passou a deter 297.738 ações ordinárias da companhia, o equivalente a 4,43% do capital social da incorporadora.
Segundo a MAM Asset, a aquisição das ações não tem como objetivo alterar a composição do controle acionário ou a estrutura administrativa da Gafisa. A gestora afirmou que a movimentação está alinhada com sua política de investimentos, indicando que se trata de uma estratégia financeira, sem caráter intervencionista.
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