O radar corporativo desta quinta-feira (6) destaca, mais uma vez, a temporada de balanços do terceiro trimestre de 2025 (3TRI25). A Smart Fit (SMFT3) registrou lucro líquido recorrente de R$ 177 milhões no terceiro trimestre, com crescimento de 43% na comparação anual, impulsionada pela expansão da base de alunos e aumento do ticket médio.
Na mesma linha de resultados positivos, a Vivara (VIVA3) apresentou lucro líquido de R$ 175,8 milhões no período, alta de 64,1% ante o mesmo trimestre de 2024, beneficiada pela forte performance em vendas mesmas lojas e expansão de margem bruta.
Enquanto isso, o Banco ABC (ABCB4) revisou suas projeções para 2025, reduzindo a estimativa de crescimento da carteira de crédito expandida de 7%-12% para 1%-4%, embora tenha mantido resultados sólidos no trimestre com lucro de R$ 256,8 milhões.
Também com desempenho expressivo, a Desktop (DESK3) atingiu EBITDA ajustado de R$ 164 milhões no terceiro trimestre, o maior patamar desde 2020, com margem de 53%. Seguindo a trajetória de crescimento, a CSU Digital (CSUD3) reportou lucro líquido de R$ 23,8 milhões, enquanto a Unifique (FIQE3) registrou lucro de R$ 64,8 milhões no período, alta de 39,4%.
Em contraste, a Portobello (PTBL3) teve prejuízo de R$ 34,7 milhões, refletindo maiores despesas financeiras em ambiente macroeconômico mais restritivo, embora tenha registrado crescimento de receita de 3,5%.
Em outras frentes, a Armac (ARML3) anunciou a aquisição de 60% da Engelog por R$ 15 milhões, reforçando sua presença no Nordeste. Paralelamente, a Pague Menos (PGMN3) aprovou novo programa de recompra de até 6 milhões de ações, enquanto a CPFL Energia (CPFE3) recebeu R$ 210,2 milhões em acordo arbitral com a AES Guaíba.
Completam o radar movimentações societárias na Brava (BRAV3), Vulcabras (VULC3), Tupy (TUPY3), EcoRodovias (ECOR3) e OSX Brasil (OSXB3), além de informações sobre produção da Prio (PRIO3).
Na noite da última quarta-feira, o radar corporativo destacou que a Axia Energia — nova denominação da antiga Eletrobras (ELET3) — encerrou o terceiro trimestre de 2025 (3TRI25) com prejuízo líquido de R$ 5,4 bilhões.
Fora de balanços, a Petrobras (PETR4) informou que Cristina Bueno Camatta apresentou carta de renúncia ao cargo de membro titular do Conselho Fiscal da companhia.
E a Vale (VALE3) anunciou a conclusão da liquidação da aquisição facultativa de 89.410.390 debêntures participativas de sua 6ª emissão, correspondentes a 23,01% do total de títulos em circulação.
Voltando aos balanços, a Engie (EGIE3) registrou lucro líquido de R$ 738 milhões no terceiro trimestre, alta de 12,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando havia somado R$ 658 milhões.
A Vibra Energia (VBBR3) divulgou lucro líquido de R$ 407 milhões no 3TRI25, queda de 90,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
Já o lucro líquido da Minerva (BEEF3) atingiu R$ 120 milhões no terceiro trimestre do ano, tendo uma alta de 27,6% ante o lucro de R$ 94,1 bilhões sobre o mesmo período do ano passado.
Enquanto isso, o lucro da Petz (PETZ3) atingiu R$ 33,4 milhões no 3TRI25, o que representa um salto de 124,1% em relação ao mesmo período de 2024.
A Totvs (TOTS3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 248,7 milhões no terceiro trimestre de 2025, resultado 10,2% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.
A Guararapes (GUAR3), controladora da rede Riachuelo, registrou lucro líquido de R$ 73,6 milhões no terceiro trimestre deste ano, um avanço de 63% em comparação aos R$ 45,1 milhões obtidos no mesmo período de 2024.
A Companhia Brasileira de Alumínio – CBA (CBAV3) apresentou lucro operacional de R$ 210 milhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 84%.
Por fim, a Brava Energia (BRAV3) reportou lucro líquido de R$ 120,7 milhões no terceiro trimestre deste ano, tendo uma queda de 75,8% frente o mesmo período do ano passado.
Radar Corporativo: as principais informações das empresa
Confira no radar corporativo a seguir mais detalhes sobre as atualizações das companhias listadas na Bolsa de Valores.
Smart Fit (SMFT3) registra lucro recorrente de R$ 177 milhões no 3TRI25
A Smart Fit (SMFT3) apresentou lucro líquido recorrente de R$ 177 milhões no terceiro trimestre de 2025, um robusto crescimento de 43% em comparação ao mesmo período do ano anterior. A margem líquida atingiu 9,7%, expansão de 1,0 ponto percentual na base anual. Nos últimos 12 meses, o lucro líquido recorrente alcançou R$ 704 milhões, com margem líquida de 10,3%.
A receita líquida totalizou R$ 1,8 bilhão no trimestre, com forte crescimento de 28% ante o 3TRI24 e 2% em relação ao trimestre anterior. A performance reflete principalmente o aumento de 12% na base média de alunos em academias próprias Smart Fit e o incremento de 10% do ticket médio no período.
No que diz respeito à rentabilidade operacional, o EBITDA atingiu valor recorde de R$ 586 milhões no 3T25, representando forte crescimento de 33% e expansão de 1,0 ponto percentual de margem em relação ao mesmo período de 2024. A geração de caixa operacional foi de R$ 605 milhões, resultando em alta conversão de 103%. Nos últimos 12 meses, o EBITDA alcançou R$ 2,2 bilhões, com margem de 31,7%.
A rede de academias apresentou sólido crescimento de 17% ante o 3TRI24, totalizando 1.867 unidades em 16 países. Foram adicionadas 276 academias nos últimos 12 meses. A companhia segue confiante em relação à meta de aberturas de 340 a 360 academias em 2025.
Vivara (VIVA3) apresenta lucro de R$ 175,8 milhões com alta de 64,1%
Dando sequência aos resultados positivos do varejo, a Vivara (VIVA3), maior rede de joalherias da América Latina, divulgou lucro líquido de R$ 175,8 milhões no terceiro trimestre de 2025, representando alta de 64,1% em comparação ao mesmo período do ano passado. A receita líquida totalizou R$ 664,5 milhões, crescimento de 18% na base anual, enquanto o EBITDA ajustado atingiu R$ 174,5 milhões, expansão de 37%.
No trimestre, a companhia apresentou sólido desempenho em linha com o plano anual, com destaque para o robusto crescimento de receita, a contínua expansão de margem bruta e importante alavancagem operacional. A receita bruta (líquida de devoluções) totalizou R$ 805,4 milhões, com crescimento de 15,5% em relação ao 3TRI24.
O desempenho positivo foi impulsionado pelo resultado das vendas em mesmas lojas (SSS), que registraram alta de 10,4%, com destaque para a Vivara, cuja expansão de SSS se acelerou para 14,7%. Esse resultado reflete gestão diligente de preços e markup, além da ótima aceitação dos novos lançamentos, especialmente das linhas Duo (prata e ouro) e Lab Diamonds.
A margem bruta atingiu 71,4% no terceiro trimestre, uma expansão de 4,4 pontos percentuais em comparação com o 3T24, representando a maior margem bruta da série histórica em um terceiro trimestre. Já a margem EBITDA totalizou 26,3%, também a maior da série histórica para o período. A companhia registrou consumo de caixa operacional de R$ 12,6 milhões devido à antecipação de R$ 90 milhões em recebíveis de cartão de crédito.
Banco ABC (ABCB4) revisa projeções e reduz estimativa de crescimento da carteira
Mudando para o setor financeiro, o Banco ABC (ABCB4) revisou suas projeções para 2025, reduzindo significativamente a estimativa de crescimento da carteira de crédito expandida de uma faixa entre 7% e 12% para 1% a 4%. A instituição também ajustou a projeção de crescimento de despesas com pessoal, outras administrativas e PLR de 6% a 11% para 4% a 7%, enquanto o índice de eficiência foi revisto de 36% a 38% para 39% a 40%.
Apesar dos ajustes nas projeções, o banco apresentou resultados sólidos no terceiro trimestre. O lucro líquido atingiu R$ 256,8 milhões, crescimento de 5,2% em relação ao trimestre anterior e de 0,7% na comparação anual. O retorno sobre patrimônio anualizado (ROAE) foi de 15,5%, crescimento de 50 pontos-base no comparativo trimestral.
A margem financeira atingiu R$ 652 milhões no 3TRI25, o maior patamar histórico para essa linha, apresentando crescimento de 7,9% em relação ao trimestre anterior e de 4,9% ante o mesmo período de 2024. A NIM (taxa anualizada da margem financeira gerencial) foi de 4,4% ao ano no terceiro trimestre, expansão de 34 pontos-base em relação ao 2T25.
Em continuidade ao processo de otimização de capital, o ABC Brasil realizou em outubro nova recompra de Letras Financeiras Subordinadas Perpétuas (AT1) no montante de R$ 177 milhões, em linha com sua estratégia de substituição de instrumentos de capital com taxas mais competitivas. Em bases pro forma, esta recompra reduz em 32 pontos-base o Índice de Basileia do 3TRI25.
Desktop (DESK3) atinge maior margem EBITDA desde 2020
Na sequência dos resultados trimestrais, a Desktop (DESK3) alcançou EBITDA ajustado de R$ 164 milhões no terceiro trimestre de 2025, com margem de 53%, o maior patamar desde 2020, refletindo a solidez operacional e o foco contínuo em eficiência e rentabilidade. O lucro líquido ajustado totalizou R$ 35 milhões, queda de 26% versus o 3TRI24.
A receita líquida do ISP líder de mercado no Estado de São Paulo alcançou R$ 311 milhões, crescimento de 8% em relação ao 3TRI24. A margem EBITDA ajustada ficou 1,7 ponto percentual acima da margem apresentada no mesmo período do ano anterior.
Durante o 3TRI25, a companhia gerou R$ 75 milhões em fluxo de caixa operacional mais CAPEX ajustado, uma performance 187% superior na comparação com o 3T24, dando sequência ao planejamento estratégico voltado à geração de caixa.
Em outubro, a Desktop concluiu a 9ª emissão de debêntures no montante de R$ 800 milhões, com vencimento em 2032. Aliada ao pré-pagamento da 6ª emissão de debêntures, a operação resultará em redução do custo médio da dívida da companhia de CDI + 0,8% ao ano para CDI + 0,3% ao ano.
CSU Digital (CSUD3) reporta lucro de R$ 23,8 milhões no trimestre
Também no segmento de tecnologia, a CSU Digital (CSUD3) alcançou lucro líquido de R$ 23,8 milhões no terceiro trimestre, com margem líquida de 15,5%, crescimento de 7,5% ante o 3TRI24. No acumulado do ano, o lucro totalizou R$ 71,9 milhões com margem de 15,7%. Excluindo os efeitos dos investimentos em novas iniciativas estratégicas e da reoneração dos encargos trabalhistas, o lucro líquido alcança R$ 33,1 milhões com margem de 21,7% no 3TRI25.
A receita líquida atingiu R$ 153,7 milhões no 3TRI25, crescimento de 9,1% em relação ao mesmo período de 2024, impulsionada pelo fortalecimento das relações com clientes e pelo progresso gradual das novas plataformas. No acumulado de 2025, a receita totalizou R$ 459,1 milhões, alta de 8,8%.
A unidade CSU Pays registrou receita líquida de R$ 95,7 milhões no trimestre, avanço de 3,0% ante o 3T24, mantendo trajetória de crescimento com CAGR de 12% ao ano entre o 3T20 e o 3T25. Já a CSU DX, impulsionada pela transformação digital e pela solução de hiperautomação de processos com uso de inteligência artificial, apresentou forte expansão de receita líquida, alcançando R$ 58 milhões no 3T25, expressivo crescimento de 21,0%.
O EBITDA atingiu R$ 46,5 milhões no 3T25 e R$ 141 milhões no acumulado do ano, permanecendo em patamar próximo ao recorde histórico da companhia, mesmo diante do aumento dos investimentos em novas frentes de negócio e dos efeitos da reoneração da folha.
Unifique (FIQE3) registra lucro de R$ 64,8 milhões com crescimento de 39,4%
No setor de telecomunicações, a Unifique (FIQE3) apresentou lucro líquido de R$ 64,8 milhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 39,4% em comparação ao mesmo período do ano anterior. A receita operacional líquida totalizou R$ 306,2 milhões, crescimento de 19,9% na base anual, enquanto o EBITDA atingiu R$ 155,9 milhões, expansão de 21,5% ante o 3TRI24.
Portobello (PTBL3) registra prejuízo de R$ 34,7 milhões no 3TRI25
Em contraste com os resultados positivos de outras companhias, a Portobello (PTBL3) apresentou prejuízo líquido proforma de R$ 34,7 milhões no terceiro trimestre, revertendo o lucro de R$ 2,4 milhões registrado no 3TRI24. O resultado negativo reflete maiores despesas financeiras em um ambiente macroeconômico mais restritivo.
A receita líquida alcançou R$ 685,1 milhões, crescimento de 3,5% em relação ao 3TRI24. Excluindo os efeitos pontuais do cenário de tarifas, quando os Estados Unidos elevaram em 50% as tarifas de importação sobre parte dos produtos brasileiros a partir de agosto de 2025, o crescimento teria sido de aproximadamente 9%. O desempenho reforça a resiliência das operações no Brasil e o avanço das exportações, que cresceram 5,0% no período.
O EBITDA proforma totalizou R$ 103,9 milhões, com margem de 14,4%, excluindo efeitos pontuais do cenário de tarifas, evidenciando a solidez operacional da companhia e sua capacidade de manter rentabilidade mesmo com mercado enfraquecido e mais competitivo.
Armac (ARML3) anuncia aquisição de 60% da Engelog por R$ 15 milhões
Partindo para movimentações estratégicas, a Armac (ARML3) anunciou a aquisição de 60% das ações da Engelog Fornecedora, subsidiária do Grupo Fornecedora, em operação que reforça o posicionamento da companhia na Região Nordeste. A Engelog é referência na locação de equipamentos de linha amarela na região, com presença em 9 estados.
A operação envolve um investimento primário de R$ 10 milhões e um investimento secundário de R$ 5 milhões. A companhia adquirida possui R$ 132 milhões de endividamento líquido e opera uma frota de 390 ativos de linha amarela de marcas premium, com 2 anos de idade média. A receita bruta estimada da Engelog e seu EBITDA para 2025 são de R$ 120 milhões e R$ 47 milhões, respectivamente.
Com sua escala única e excelência em manutenção, a Armac trará à Engelog importantes reduções em custos, além de melhores condições para aquisições de ativos. A companhia continuará sendo liderada no dia a dia por seus acionistas fundadores e executivos atuais, com suporte do modelo de gestão Armac.
A assinatura da operação ocorreu nesta data, mas seu fechamento está sujeito ao cumprimento de condições precedentes, incluindo a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). A transação não depende da deliberação da Assembleia Geral da companhia e tampouco ensejará direito de recesso para seus acionistas.
Pague Menos (PGMN3) aprova programa de recompra de até 6 milhões de ações
Seguindo com as movimentações corporativas, a Pague Menos (PGMN3) anunciou que seu Conselho de Administração aprovou novo programa de recompra de ações de sua emissão, com características específicas para atender aos objetivos estratégicos da companhia. O número máximo de ações a serem adquiridas será de até 6 milhões, representativas de 2,66% das 225,4 milhões de ações em circulação.
O programa terá duração de até 6 meses, com início em 6 de novembro de 2025 e término em 6 de abril de 2026. As aquisições serão realizadas em ambiente de bolsa, na B3, a preços de mercado e intermediadas através do BTG Pactual CTVM.
O objetivo do programa é a aquisição de ações para entrega aos funcionários e administradores no âmbito do plano de ações restritas da companhia vigente à época, ou manutenção em tesouraria e posterior cancelamento ou alienação no mercado. Nesta data, a Pague Menos possui 2,7 milhões de ações em tesouraria.
CPFL Energia (CPFE3) recebe R$ 210,2 milhões em acordo arbitral
Em outro destaque corporativo, a CPFL Energia (CPFE3) e a RGE Sul Distribuidora de Energia informaram que celebraram com a AES Guaíba II Empreendimentos instrumento particular de transação, quitação e outras avenças, cujo objeto inclui o encerramento, de comum acordo, de processo arbitral instaurado em 2019.
Nos termos do referido instrumento, a AES pagou às companhias o montante total de R$ 210,2 milhões, a título de acordo e quitação integral dos pleitos discutidos na arbitragem.
Brava (BRAV3) registra produção de 85,2 mil barris em outubro
No setor de energia, a Brava (BRAV3) informou dados de produção preliminares e não auditados do mês de outubro de 2025. A companhia registrou média de 85,2 mil barris no período, com destaque para Papa-Terra, que apresentou sua melhor produção mensal desde a aquisição do ativo em dezembro de 2022, e Parque das Conchas, com melhor nível de produção mensal desde o fechamento da operação em dezembro de 2024.
A produção de óleo atingiu 69,8 mil barris por dia, enquanto a produção de gás totalizou 16,5 mil barris equivalentes por dia. No campo de Potiguar, a produção mensal foi impactada pela interdição temporária de parte das instalações, decorrente de auditoria conduzida pela ANP voltada ao Sistema de Gestão de Segurança Operacional.
A companhia já iniciou o envio à Agência das documentações referentes ao autodiagnóstico das instalações interditadas, a fim de obter a anuência para a retomada gradual da produção afetada. A Brava é operadora dos ativos Potiguar, Recôncavo, Papa-Terra, Atlanta e Peroá, além de deter participação não-operada em outros campos.
EcoRodovias (ECOR3) apresenta crescimento de 3,5% no tráfego de outubro
Também divulgando dados operacionais, a EcoRodovias (ECOR3) informou que o tráfego comparável em outubro de 2025 apresentou crescimento de 3,5%, diante de uma base comparativa robusta em outubro de 2024, que havia registrado crescimento de 6,0% em relação a outubro de 2023.
O volume de tráfego consolidado atingiu 70,1 milhões de veículos equivalentes pagantes, crescimento de 26,9% na comparação anual, considerando a arrecadação de pedágio até 31 de outubro. Destaque para a Ecovias Norte Minas, com crescimento de 13,3%, e Ecovias Minas Goiás, com alta de 7,1%.
Lojas Quero-Quero (LJQQ3) anuncia renúncia de conselheira
Em movimentação societária, a Lojas Quero-Quero (LJQQ3) comunicou que recebeu o pedido de renúncia de Leila Harumi Nakashima ao cargo de membro independente do Conselho de Administração da companhia, para o qual havia sido eleita em 30 de abril de 2024. A administração expressou agradecimento pelas contribuições prestadas.
Com a saída, o Conselho de Administração passa a ser composto por seis membros: Christiano Antoniazzi Galló (Presidente do Conselho), Eduardo Campozana Gouveia, Flávio Benicio Jansen Ferreira, Guilherme Yuiti Miazaqui, Jorge Fernando Herzog (todos membros independentes) e Peter Takaharu Furukawa.
Méliuz (CASH3) aprova aumento de capital por exercício de opções
Complementando as informações societárias, o Méliuz (CASH3) informou que seu Conselho de Administração aprovou novo aumento do capital social, dentro do limite de capital autorizado, em razão do exercício de opções de compra de ações no âmbito do Plano de Opção de Compra de Ações aprovado em setembro de 2020.
O montante total do aumento de capital foi de R$ 11,5 mil. Com isso, o capital social da companhia passou a ser R$ 570,8 milhões, dividido por 113,2 milhões de ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal. Foram emitidas 239.774 novas ações ordinárias. A diluição da base acionária neste caso é de aproximadamente 0,21%.
Prio (PRIO3) informa redução de participação relevante em derivativos
Também em questões societárias, a Prio (PRIO3) comunicou ter recebido do Banco de Investimentos UBS (Brasil) correspondência informando a redução de participação relevante em derivativos, com liquidação financeira, referenciados em ações de emissão da companhia. Os investidores declaram que as movimentações realizadas não objetivam alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da Prio.
Vulcabras (VULC3) recebe comunicação de participação da Guepardo
Seguindo com comunicações de participação acionária, a Vulcabras (VULC3) informou que recebeu correspondência da Guepardo Investimentos comunicando que os fundos sob sua gestão passaram a deter, em conjunto, 13,4 milhões de ações ordinárias da companhia, representativas de 4,88% do capital social. A Guepardo também declarou que possui 2,1 milhões de direitos de subscrição.
A gestora informou que a participação não tem por escopo aquisição do controle da companhia, não busca alterar sua administração, composição de controle ou o regular funcionamento, tendo por objetivo meramente investimento na Vulcabras.
Tupy (TUPY3) comunica participação da Charles River Capital
De forma similar, a Tupy (TUPY3) informou que recebeu comunicado da Charles River Administradora de Recursos Financeiros informando que, através dos fundos sob sua gestão, atingiu a participação de 6,5 milhões de ações ordinárias, representando 4,90% das ações desta classe da companhia.
De acordo com a comunicação recebida, a transação não objetiva alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da Tupy, mas atender aos objetivos dos fundos de investimentos sob gestão da Charles River Capital.
OSX Brasil (OSXB3) anuncia substituição de administradora judicial
Por fim, a OSX Brasil (OSXB3) informou que tomou conhecimento de decisão judicial proferida pela 3ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro que determinou a substituição da Licks Associados no cargo de Administradora Judicial da companhia, nomeando, em seu lugar, Pansieri Advogados, representada pelo Dr. Flávio Pansieri.
O Juízo também homologou a Assembleia Geral de Credores da OSX realizada em 14 de outubro de 2025, com a nomeação da Licks Associados como gestor judicial, e homologou as datas para a realização da Assembleia Geral de Credores destinada à deliberação sobre o plano de recuperação judicial da companhia: 17 de dezembro de 2025 (primeira convocação) e 22 de janeiro de 2026 (segunda convocação).
Axia Energia, ex-Eletrobras, registra prejuízo líquido de R$ 5,4 bilhões no 3TRI25
A Axia Energia — nova denominação da antiga Eletrobras (ELET3) — encerrou o terceiro trimestre de 2025 (3TRI25) com lucro líquido ajustado de R$ 2,18 bilhões, o que representa uma queda de 68% em relação ao mesmo período do ano anterior. Sem ajuste, houve prejuízo de R$ 5,4 bilhões ante lucro líquido de R$ 7,1 bilhões do mesmo período do ano passado, revertendo esse resultado.
A retração foi influenciada principalmente pela menor remensuração regulatória, que somou R$ 303 milhões, ante R$ 6,13 bilhões em 2024, quando a companhia havia registrado o impacto positivo da Revisão Tarifária Periódica.
Apesar da queda no lucro, a companhia manteve uma posição sólida de geração de caixa e desempenho operacional. O EBITDA regulatório ajustado totalizou R$ 6,42 bilhões no trimestre, alta de 3,4% em relação ao 3TRI24, impulsionado pelo crescimento de 9,8% na receita de transmissão e pela redução de 10,1% nas despesas com pessoal, material, serviços e outros (PMSO).
A receita líquida regulatória ajustada foi de R$ 9,97 bilhões, recuo de 4,6% em comparação ao mesmo período de 2024. O resultado refletiu o menor desempenho da geração, devido à alienação das térmicas do Amazonas e à ausência de venda adicional de energia da hidrelétrica de Tucuruí, que havia ocorrido no 3T24.
Lucro da Engie cresce 12,2% no 3TRI25 com avanço da receita operacional
A Engie (EGIE3) registrou lucro líquido de R$ 738 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3TRI25), alta de 12,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando havia somado R$ 658 milhões. O resultado foi impulsionado principalmente pelo aumento da receita operacional líquida e pela expansão das vendas de energia no período.
A receita operacional líquida somou R$ 3,34 bilhões no trimestre, um crescimento de 31,8% em relação ao 3TRI24. O resultado operacional alcançou R$ 1,53 bilhão, com avanço de 10,5% na mesma base de comparação. O Ebitda ajustado totalizou R$ 1,87 bilhão, alta de 12,4% na comparação anual, refletindo melhor desempenho comercial e ganho de eficiência em algumas operações.
Apesar da melhora trimestral, o acumulado de nove meses de 2025 mostrou retração nos lucros. O lucro líquido caiu 33,6% em relação ao mesmo período de 2024, totalizando R$ 2,13 bilhões. O Ebitda no acumulado recuou 14,5%, para R$ 5,8 bilhões, pressionado por menores volumes de geração e efeitos não recorrentes.
Lucro da Vibra cai 90% no 3TRI25, mas receita e margem bruta avançam
A Vibra Energia (VBBR3) registrou lucro líquido de R$ 407 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3TRI25), queda de 90,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando havia apurado R$ 4,2 bilhões. Na base ajustada, o lucro foi de R$ 546 milhões, recuo de 87% frente ao 3TRI24, refletindo um cenário de maiores despesas operacionais e pior resultado financeiro.
A receita líquida ajustada, porém, apresentou crescimento de 4,6% na comparação anual, totalizando R$ 48,6 bilhões, impulsionada pela recuperação das vendas e pelos ajustes de preços. Na comparação trimestral, o avanço foi de 6,1%.
O lucro bruto ajustado somou R$ 2,67 bilhões, alta de 14,5% ante o mesmo trimestre de 2024, com margem bruta ajustada de 5,5%, 0,5 ponto percentual acima do ano anterior. Esse desempenho indica ganho de eficiência nas operações, apesar da pressão de custos.
Lucro líquido da Minerva atinge R$ 120 milhões no 3TRI25, alta 27,6%
O lucro líquido da Minerva (BEEF3) atingiu R$ 120 milhões no terceiro trimestre do ano (3TRI25), tendo uma alta de 27,6% ante o lucro de R$ 94,1 bilhões sobre o mesmo período do ano passado.
No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a empresa reportou prejuízo líquido de R$ 803,9 milhões ante lucro de R$ 23,2 milhões no mesmo período do ano passado, revertendo o resultado.
Por sua vez, a receita líquida de vendas da companhia no período chegou a R$ 15,5 bilhões frente a R$ 8,5 bi em igual período do ano passado, tendo uma variação positiva de 82,5%. No acumulado do ano, o resultado informado foi de R$ 51,3 milhões ante R$ 29,2 milhões do mesmo período do ano passado, uma elevação de 73,9%.
Já o ebitda foi de R$ 1,3 bilhão no terceiro trimestre deste ano frente a US$ 813 milhões do 3TRI24, perfazendo uma alta de 70,8%. No acumulado deste ano, o ebitda chegou a R$ 4,5 bilhões contra R$ 2,7 bilhões de igual período do ano passado, tendo uma alta de 64,6%.
Petz mais que dobra lucro líquido no 3TRI25 com avanço de 124%
O lucro líquido da Petz (PETZ3) atingiu R$ 33,4 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3TRI25), o que representa um salto de 124,1% em relação ao mesmo período de 2024, quando havia lucrado R$ 14,9 milhões. A margem líquida também cresceu 1,6 ponto percentual, alcançando 3,1%. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o lucro somou R$ 58 milhões, alta de 270,5% sobre igual intervalo do ano anterior.
A receita bruta total da companhia avançou 6,9% na comparação anual, atingindo R$ 1,09 bilhão no trimestre. O desempenho foi impulsionado principalmente pela receita B2C, que cresceu 7,3%, chegando a R$ 1,02 bilhão, enquanto a operação B2B teve queda de 7,7%, para R$ 34,6 milhões. Já o segmento de serviços e outros registrou aumento de 13,4%, somando R$ 34,9 milhões.
O lucro bruto totalizou R$ 429,8 milhões, 8,8% acima do registrado no 3T24, com margem bruta de 39,6%, ligeiramente superior à de 38,9% observada um ano antes. O EBITDA ajustado, que mede o desempenho operacional, foi de R$ 83,9 milhões, crescimento de 12,6% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. A margem EBITDA ajustada subiu 0,4 ponto percentual, para 7,7%.
Totvs registra lucro líquido ajustado de R$ 248,7 milhões no 3TRI25
A Totvs (TOTS3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 248,7 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3TRI25), resultado 10,2% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior. Na comparação trimestral, o lucro cresceu 13,9% em relação ao segundo trimestre, impulsionado pela expansão da receita e pelo ganho de eficiência operacional.
“É importante notar que o crescimento da linha de Imposto de Renda e Contribuição Social (+88% a/a) do 3TRI25 decorre diretamente da declaração de Juros sobre Capital Próprio (JCP) em base trimestral ao longo de 2025, frente à declaração de JCP em base semestral durante 2024, o que fica evidente no comportamento observado no acumulado do ano”, informou a companhia em seu balanço.
A receita líquida somou R$ 1,55 bilhão entre julho e setembro, avanço de 17,8% na base anual e de 4,9% frente ao trimestre anterior. A receita recorrente, principal fonte de faturamento da companhia, teve crescimento de 20,5% em um ano, totalizando R$ 1,42 bilhão, reflexo do aumento da base de clientes e da maior demanda por soluções digitais de gestão. Já a receita não recorrente somou R$ 132,7 milhões, uma leve queda de 5,1% em relação ao 3T24.
O lucro bruto ajustado alcançou R$ 1,13 bilhão, crescimento de 19,6% sobre o ano anterior, com margem bruta ajustada de 73%, um ponto percentual acima da observada no mesmo período de 2024.
Petrobras anuncia renúncia de membro do Conselho Fiscal
A Petrobras (PETR4) informou que Cristina Bueno Camatta apresentou carta de renúncia ao cargo de membro titular do Conselho Fiscal da companhia. A saída ocorre em razão de sua designação para o novo posto de Ouvidora-Geral da estatal.
Em comunicado ao mercado, a Petrobras destacou que adotará as medidas necessárias para recompor o Conselho Fiscal, seguindo os ritos de governança aplicáveis. A companhia também afirmou que manterá seus acionistas e o mercado informados sobre os próximos passos do processo de substituição.
Vale conclui liquidação da oferta de aquisição facultativa de debêntures participativas
A Vale (VALE3) anunciou a conclusão da liquidação da aquisição facultativa de 89.410.390 debêntures participativas de sua 6ª emissão, correspondentes a 23,01% do total de títulos em circulação. A operação, conduzida nos termos da legislação e regulamentação aplicáveis, segue o cronograma estabelecido no Aviso aos Debenturistas e no Fato Relevante divulgados em 6 de outubro de 2025.
Segundo a companhia, esta foi a primeira oferta de aquisição facultativa realizada desde a emissão das debêntures, em 1997, marcando um passo significativo na gestão de seus passivos financeiros.
Guararapes lucra R$ 73,6 milhões no 3º trimestre, alta de 63% em relação a 2024
A Guararapes (GUAR3), controladora da rede Riachuelo, registrou lucro líquido de R$ 73,6 milhões no terceiro trimestre de 2025, um avanço de 63% em comparação aos R$ 45,1 milhões obtidos no mesmo período do ano passado. O resultado reflete a melhora da rentabilidade operacional e a retomada gradual do consumo no varejo de moda.
A receita líquida consolidada somou R$ 2,45 bilhões entre julho e setembro, crescimento de 6,6% frente ao 3T24. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, as receitas atingiram R$ 7,29 bilhões, alta de 10,4% em relação ao mesmo período de 2024.
O lucro operacional medido pelo EBITDA ajustado chegou a R$ 402,1 milhões, um aumento de 14,8% na base anual. A margem EBITDA ajustada passou de 15,2% para 16,4%, beneficiada por ganhos de eficiência e controle de custos. Já as despesas operacionais totalizaram R$ 895 milhões, representando 36,5% da receita líquida, proporção estável frente ao ano anterior.
No acumulado de janeiro a setembro, o lucro líquido somou R$ 190,1 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 14,8 milhões observado em 2024. O desempenho reforça o movimento de recuperação da Guararapes, apoiado pela melhora operacional da Riachuelo e pela disciplina na gestão financeira do grupo.
CBA registra lucro operacional de R$ 210 milhões no 3TRI25
A Companhia Brasileira de Alumínio – CBA (CBAV3) apresentou lucro operacional de R$ 210 milhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 84% em relação ao mesmo período do ano anterior, refletindo maior eficiência operacional e crescimento no volume de vendas.
A receita líquida somou R$ 2,25 bilhões entre julho e setembro, avanço de 5% na comparação com o 3T24 e de 12% em relação ao trimestre anterior. O resultado foi impulsionado principalmente pelo aumento de 7% nas vendas de alumínio primário, que alcançaram 72 mil toneladas, além da recuperação gradual da divisão de transformados.
O custo dos produtos vendidos cresceu 16% na base anual, atingindo R$ 2,05 bilhões, enquanto as despesas operacionais totalizaram R$ 127 milhões, avanço de 25% frente ao mesmo trimestre de 2024. A companhia também registrou outras receitas operacionais de R$ 138 milhões, revertendo o prejuízo observado um ano antes.
O EBITDA ajustado, indicador que mede o desempenho operacional, ficou em R$ 234 milhões, recuo de 43% na comparação anual, com margem de 10% — nove pontos percentuais abaixo da obtida em 2024. Apesar da queda, o resultado foi 24% superior ao do trimestre anterior, indicando melhora na rentabilidade ao longo do ano.
No acumulado de nove meses de 2025, a CBA obteve receita líquida de R$ 6,6 bilhões, crescimento de 12% frente ao mesmo período de 2024. O EBITDA ajustado totalizou R$ 854 milhões, com margem de 13%.
Brava Energia reduz lucro em 75,8% no 3TRI25
A Brava Energia (BRAV3) reportou lucro líquido de R$ 120,7 milhões no terceiro trimestre de 2025, queda de 75,8% em relação ao mesmo período de 2024. Apesar da retração no resultado final, a companhia alcançou desempenho operacional recorde e avanços consistentes em eficiência e geração de caixa.
O EBITDA somou R$ 1,561 bilhão no período, recuo de 3,7% na comparação anual, mas com margem ajustada de 42,3%, ligeiro avanço de 0,2 ponto percentual frente ao trimestre anterior. A receita líquida atingiu US$ 561 milhões, o maior patamar trimestral da história da companhia, com alta de 1,2% na comparação sequencial.
No campo operacional, a Brava registrou produção média de 91,8 mil barris de óleo equivalente por dia (kboe/d), crescimento de 6,9% em relação ao segundo trimestre, impulsionado por ganhos de eficiência contínuos nos campos de Atlanta e nas bacias do Recôncavo e Potiguar. A empresa destacou ainda o desempenho de Papa-Terra, que apresentou os melhores níveis de eficiência desde sua aquisição em dezembro de 2022.
Outro marco do trimestre foi a primeira operação de cabotagem de óleo produzido em Alagoas com destino ao refino no Polo Potiguar, fortalecendo a integração vertical da companhia e sua infraestrutura de downstream.
Segundo a Brava, o período marcou também o terceiro trimestre consecutivo de geração de caixa livre, sustentado por um fluxo de caixa operacional robusto de US$ 251 milhões. A companhia reforçou que segue focada em otimizar sua estrutura de capital e manter a trajetória de eficiência operacional nos próximos trimestres.





