Vivendo de Renda com Ações
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Ações
Notícias
Radar corporativo hoje traz Camil, Aura, Ambipar, Oi, Petrobras, Cury e mais

Radar corporativo hoje traz Camil, Aura, Ambipar, Oi, Petrobras, Cury e mais

O radar corporativo de hoje traz que a Camil (CAML3) registrou lucro líquido de R$ 78,7 milhões no segundo trimestre de 2025 (2TRI25), uma queda de 33,7% em relação aos R$ 118,8 milhões obtidos no mesmo período do ano anterior.

A Aura Minerals (AURA33) divulgou sua prévia operacional referente ao terceiro trimestre de 2025 (3TRI25), com produção total de 74.227 onças equivalentes de ouro (GEO), um avanço de 16% em relação ao segundo trimestre do ano e de 9% frente ao mesmo período de 2024.

O o controlador da Ambipar (AMBP3), Tércio Borlenghi Junior, denunciou uma suposta venda irregular de ações de sua propriedade, em possível descumprimento a uma decisão judicial. Além disso, as ações da empresa serão excluídas de todos os índices da B3 ($B3SA3) a partir do próximo dia 15.

A Oi (OIBR3) divulgou que executivos de administração deixaram seus respectivos cargos. Entre eles, o diretor-presidente (CEO) e diretor de Relações com Investidores, Marcelo Milliet, e o diretor financeiro (CFO), Rodrigo Caldas Toledo Aguiar.

A Petrobras (PETR4) informou aportes de mais de R$ 2,6 bilhões na Bahia, consolidando a busca por retomada de investimentos da estatal no estado.

Publicidade
Publicidade

A Natura (NATU3) anunciou nesta sexta-feira (10) a proposta de incorporação da Avon Industrial, medida que marca mais uma etapa da reestruturação societária do grupo.

A Guararapes Confecções (GUAR3) aprovou sua 7ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, no valor total de R$ 1,45 bilhão.

A Cury (CURY3) reportou sua prévia operacional referente ao terceiro trimestre de 2025 (3TRI25), com volume geral de vendas (VGV) de lançamentos de R$ 1,99 bilhão, um crescimento de 27,3%.

Ainda em prévias operacionais, a Plano&Plano (PLPL3) encerrou o 3TRI25 com o lançamento de nove empreendimentos no período, totalizando um valor geral de vendas (VGV) de R$ 2,1 bilhões.

Enquanto isso, a Eletrobras (ELET3) concluiu a venda de seu último ativo termelétrico, a Usina Termelétrica Santa Cruz, para o grupo J&F S.A., sucessora da Âmbar Energia no acordo.

A ex-estatal elétrica informou também a liquidação da oferta pública da 8ª emissão de debêntures simples de sua controlada Eletronorte, no valor total de R$ 700 milhões.

Por fim, o Banco Pine (PINE4) anunciou a aprovação da distribuição de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor bruto total de R$ 23,2 milhões.

Leia também:

Radar Corporativo: as principais informações das empresa

Confira no radar corporativo a seguir mais detalhes sobre as atualizações das companhias listadas na Bolsa de Valores.

Camil (CAML3) divulga lucro líquido em queda no 2TRI25

A Camil (CAML3) registrou lucro líquido de R$ 78,7 milhões no segundo trimestre de 2025 (2TRI25), uma queda de 33,7% em relação aos R$ 118,8 milhões obtidos no mesmo período do ano anterior. Em comparação ao trimestre imediatamente anterior, o lucro apresentou avanço de 19,3%, refletindo melhora gradual na rentabilidade da companhia após um início de ano mais desafiador.

A receita líquida da Camil somou R$ 2,98 bilhões no trimestre, representando retração de 8,6% na base anual, mas crescimento de 10,9% em relação ao primeiro trimestre de 2025 (1TRI25). O resultado foi influenciado pela normalização dos preços de commodities e pela recuperação gradual do volume de vendas no segmento de alimentos básicos.

O lucro bruto atingiu R$ 673,8 milhões, com alta de 11,2% sobre o trimestre anterior e leve recuo de 3,5% frente ao mesmo período de 2024. A margem bruta manteve-se estável em 22,6%, refletindo disciplina operacional e controle de custos.

Aura Minerals (AURA33) divulga sua prévia operacional

A Aura Minerals (AURA33) divulgou sua prévia operacional referente ao terceiro trimestre de 2025 (3TRI25), com produção total de 74.227 onças equivalentes de ouro (GEO), um avanço de 16% em relação ao segundo trimestre do ano e de 9% frente ao mesmo período de 2024. Em preços constantes, o trimestre foi o melhor da história da companhia, com alta de 17% ante o trimestre anterior e 15% na comparação anual.

Nos nove primeiros meses de 2025, a Aura produziu 198.347 GEO a preços correntes. Considerando os preços de referência do guidance anual, a produção acumulada atingiu 203.592 GEO, 3% acima do mesmo período do ano passado, mantendo a mineradora no caminho para alcançar a meta anual entre 266 mil e 300 mil GEO.

O presidente e CEO da companhia, Rodrigo Barbosa, destacou que o desempenho recorde reforça o ritmo de crescimento da empresa, mesmo com a mina de Borborema ainda em fase de ramp-up. “Alcançamos uma produção recorde de 74.227 GEO, com Borborema entregando mais de 10 mil onças e uma taxa de recuperação superior a 92%. O projeto foi concluído no prazo, dentro do orçamento e sem incidentes com perda de tempo, refletindo nosso compromisso com a disciplina operacional e a criação de valor sustentável”, afirmou.

Entre as operações, a mina de Aranzazu produziu 21.534 GEO, queda de 3% frente ao trimestre anterior, influenciada pela conversão cambial desfavorável devido à alta do preço do ouro. Em preços constantes, a produção ficou estável no trimestre e 4% acima do mesmo período de 2024, sustentada por teores mais elevados de cobre e prata.

A Minosa registrou 18.138 GEO, mantendo a estabilidade operacional e superando o trimestre anterior, impulsionada por teores mais altos e maior taxa de recuperação, de 68%. Já a mina de Almas produziu 15.088 GEO, alta de 17% em relação ao segundo trimestre, reflexo do aumento do volume processado e da expansão da planta.

Em Apoena, a produção somou 9.248 GEO, crescimento de 13% frente ao trimestre anterior e de 15% na comparação anual, apoiada em taxas de recuperação mais elevadas, que chegaram a 95%.

Borborema, que entrou em produção comercial em setembro, atingiu 10.219 GEO no trimestre, cumprindo o cronograma de ramp-up e consolidando-se como novo vetor de crescimento para a companhia.

Com o desempenho consolidado, a Aura Minerals encerra o terceiro trimestre de 2025 com aumento consistente na produção, eficiência operacional aprimorada e resultados alinhados ao plano estratégico definido para o ano.

Crise da Ambipar (AMBP3): controlador denuncia suposta venda irregular de ações

A crise da Ambipar (AMBP3) ganhou novos contornos nesta sexta-feira (10), após o controlador da companhia, Tércio Borlenghi Junior, denunciar a suposta venda irregular de ações de sua propriedade, em possível descumprimento a uma decisão judicial.

Segundo comunicado divulgado ao mercado, a participação do executivo no capital social total e votante da Ambipar Participações e Empreendimentos caiu de 73,48% para 67,68%, resultado da excussão – execução judicial de bens do devedor dados em garantir – de papéis detidos por ele.

De acordo com o documento, o Bradesco (BBDC4) e outra gestora, em conjunto com o grupo Opportunity, teriam alienado ações do controlador entre 25 de setembro e 6 de outubro de 2025, mesmo após a concessão de uma medida cautelar pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro que proibia tais operações.

Ambipar (AMBP3) é excluída dos índices da B3 em meio à crise de confiança

As ações da Ambipar (AMBP3) serão excluídas de todos os índices da B3 ($B3SA3) a partir do próximo dia 15. A decisão considera o dispositivo 3.3 do manual de definições e procedimentos dos índices da bolsa, que prevê a retirada de ativos quando há risco à continuidade, replicabilidade, representatividade ou integralidade dos indicadores.

Segundo a B3, a exclusão ocorre em função dos recentes episódios envolvendo a governança da empresa, que passa por uma crise de confiança do mercado após ver suas ações derreterem na bolsa de valores e surgirem dúvidas quanto à saúde financeira da companhia e a preocupação com sua liquidez.

Além disso, a bolsa comunicou que não renovará a certificação de ações verdes da Ambipar, em razão de sua metodologia prever a retirada do selo quando diretores ou administradores têm sua imagem associada a incidentes que representem risco reputacional ligado a fatores ESG.

Oi (OIBR3) tem mudanças na gestão, com saídas de CEO e CFO

A Oi (OIBR3) tem mudanças na gestão e informou também a definição de nomes para Comitê de Transição. A companhia divulgou que executivos de administração deixaram seus respectivos cargos. Entre eles, o diretor-presidente (CEO) e diretor de Relações com Investidores, Marcelo Milliet, e o diretor financeiro (CFO), Rodrigo Caldas Toledo Aguiar.

A companhia informou que, em razão de decisão monocrática da Desembargadora Relatora da 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o gestor judicial nomeado pela 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital, Bruno Rezende, apresentou ao tribunal os nomes indicados para compor o Comitê de Transição da Oi. Foram propostos Fábio Wagner, André Tavares Paradizi, Gustavo Roberto Brambila e Marcelo Augusto Leite de Moraes.

Paralelamente, a empresa comunicou ter recebido cartas de renúncia de seus principais executivos e membros do Conselho de Administração, todas com efeitos a partir de 30 de setembro de 2025.

Também renunciaram os conselheiros Paul Murray Keglevic, Scott David Vogel, Paul Stewart Aronzon, Francisco Roman Lamas Mendez-Villamil e Renato Carvalho Franco. As saídas incluem, ainda, as posições que esses executivos e conselheiros ocupavam em sociedades controladas e coligadas da Oi.

Petrobras (PETR4) detalha investimentos de R$ 2,6 bi na Bahia

A Petrobras (PETR4) informou novos aportes de mais de R$ 2,6 bilhões na Bahia, consolidando a busca por retomada de investimentos da estatal no estado. O anúncio ocorreu durante evento no Estaleiro Enseada, em Maragogipe, no Recôncavo Baiano.

O pacote inclui a construção de seis embarcações de apoio marítimo offshore, do tipo ORSV (Oil Spill Response Vessel), voltadas ao controle de vazamentos em alto-mar. As embarcações serão construídas no Estaleiro Enseada e afretadas pela CMM Offshore Brasil, com investimento estimado em R$ 2,58 bilhões. A previsão é de quatro anos para construção e doze anos de operação de cada contrato.

O projeto deve gerar cerca de 5,4 mil empregos diretos e indiretos, com exigência mínima de 40% de conteúdo local. As embarcações terão sistema propulsivo híbrido, com motores elétricos e baterias combinados a geradores a diesel/biodiesel, e possibilidade futura de conversão para etanol ou metanol, o que pode reduzir as emissões de CO₂ em até 25%.

Durante o evento, também foi formalizado o protocolo de intenções entre a Petrobras e o governo da Bahia para uso do canteiro de São Roque do Paraguaçu. O espaço deverá servir para acostamento e desmantelamento sustentável de plataformas em processo de descomissionamento, além de apoiar a construção da Ponte Salvador-Itaparica.

Outra frente do pacote é a reativação da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados da Bahia (Fafen-BA), prevista para voltar a operar até o fim de 2025. O investimento na unidade é de R$ 38 milhões e deve gerar 750 empregos diretos. A planta retomará a produção de amônia, ureia perolada e ARLA-32, e operará em conjunto com os terminais marítimos de amônia e ureia no Porto de Aratu, em Candeias.

Segundo Magda Chambriard, presidente da Petrobras, a retomada marca um novo ciclo de desenvolvimento para o setor industrial baiano. “Há cerca de dez anos o setor naval na Bahia foi deixado de lado, causando perda de empregos e queda de arrecadação. Estamos retomando investimentos que não deveriam ter sido abandonados”, afirmou.

Natura (NATU3) propõe incorporação da Avon Industrial

A Natura (NATU3) anunciou nesta sexta-feira (10) a proposta de incorporação da Avon Industrial, medida que marca mais uma etapa da reestruturação societária do grupo. O protocolo e a justificação da operação foram assinados pelas administrações das duas empresas, e o tema será submetido à aprovação dos acionistas da Natura em Assembleia Geral Extraordinária convocada para o dia 31 de outubro.

A operação prevê a incorporação total da Avon Industrial pela Natura, com extinção da primeira e transferência de todos os seus bens, direitos e obrigações para a companhia aberta. A efetivação da incorporação está prevista para 1º de novembro de 2025.

Segundo a empresa, o movimento faz parte do processo de simplificação organizacional e de governança iniciado em 2022, quando o grupo iniciou a integração de suas operações industriais. A fábrica da Avon Industrial em Interlagos vem sendo gradualmente desmobilizada, com a produção concentrada na unidade de Cajamar, operada pela Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda.

A Natura informou que a incorporação deve consolidar ganhos de eficiência operacional e pode acelerar o aproveitamento de créditos fiscais indiretos. Além disso, a medida elimina estruturas redundantes e simplifica a administração do grupo, contribuindo para a geração de valor aos acionistas.

Os custos totais da operação estão estimados em aproximadamente R$ 400 mil, incluindo honorários de assessoria jurídica e contábil, publicações e registros. A companhia afirmou não identificar riscos relevantes além dos habituais para esse tipo de transação.

Como a Natura detém integralmente as quotas da Avon Industrial, não haverá aumento de capital, emissão de novas ações nem relação de troca entre os papéis das empresas. Também não se aplica direito de recesso aos acionistas, uma vez que a Natura é a única quotista da empresa incorporada.

A companhia destacou ainda que a incorporação não está sujeita à aprovação de órgãos de defesa da concorrência ou de outras autoridades governamentais, no Brasil ou no exterior.

Cury (CURY3) lança R$ 1,99 bilhão em novos empreendimentos no 3TRI25

A Cury (CURY3) reportou sua prévia operacional referente ao terceiro trimestre de 2025 (3TRI25), com volume geral de vendas (VGV) de lançamentos de R$ 1,99 bilhão, um crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, embora 10,7% inferior ao registrado no segundo trimestre deste ano.

Ao todo, a companhia lançou nove empreendimentos no trimestre, número estável tanto em relação ao 3TRI24 quanto ao 2TRI25. Foram 6.813 unidades lançadas, alta de 3,4% frente ao trimestre anterior e de 32,1% em comparação ao 3TRI24. O preço médio por unidade foi de R$ 291,6 mil, queda de 13,7% frente ao 2TRI25 e de 3,6% na comparação anual.

A média de unidades por lançamento ficou em 757, um avanço de 3,4% no trimestre e de 32,1% na base anual. A participação da Cury no VGV total dos lançamentos foi de 87,3%, o que representa uma leve redução em relação ao trimestre anterior (88,1%) e ao mesmo período de 2024 (96,3%).

Nos nove primeiros meses de 2025, os lançamentos totalizaram R$ 6,99 bilhões em VGV, um avanço de 35% frente aos R$ 5,18 bilhões registrados no mesmo intervalo do ano passado. A parte da Cury nesses lançamentos somou R$ 6,36 bilhões, alta de 35,9% na mesma base de comparação.

Os números reforçam o ritmo consistente de lançamentos da construtora ao longo do ano, com 32 empreendimentos lançados até setembro, frente a 27 no mesmo período de 2024, um crescimento de 18,5%.

Plano&Plano (PLPL3) registra recorde de lançamentos no 3TRI25

A Plano&Plano (PLPL3) encerrou o terceiro trimestre de 2025 (3TRI25) com resultados operacionais considerados recordes. A companhia lançou nove empreendimentos no período, totalizando um valor geral de vendas (VGV) de R$ 2,1 bilhões — o maior já registrado em sua história. O resultado representa uma alta expressiva de 99% em relação ao mesmo trimestre de 2024.

No acumulado dos nove primeiros meses de 2025, o VGV lançado somou R$ 4,7 bilhões, um avanço de 81,2% frente ao mesmo intervalo do ano anterior. Segundo a construtora, o desempenho reflete a consolidação de uma trajetória consistente de expansão e o fortalecimento de sua presença no mercado imobiliário de médio e baixo padrão.

Na métrica do percentual Plano&Plano — que considera apenas os lançamentos proporcionais à participação da empresa nos empreendimentos —, o VGV atingiu crescimento de 80,3% em relação ao segundo trimestre deste ano e de 73,1% no acumulado dos nove primeiros meses, comparado a 2024.

O ticket médio das unidades lançadas no trimestre foi de R$ 253,9 mil, uma queda de 50,2% frente ao 2T25, reflexo da base de comparação elevada devido ao lançamento do empreendimento NID Alphaville, em Barueri (SP), no trimestre anterior, que apresentou ticket médio de R$ 954,4 mil.

Guararapes (GUAR3) aprova emissão de R$ 1,5 bi em debêntures

A Guararapes Confecções (GUAR3) aprovou sua 7ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, no valor total de R$ 1,45 bilhão.

A operação será realizada em série única, com debêntures da espécie quirografária e garantia fidejussória adicional. Segundo comunicado, o objetivo é aprimorar o perfil de endividamento da companhia, melhorando as taxas e alongando os prazos da dívida, de modo a tornar a estrutura de capital mais eficiente e reforçar o caixa da empresa.

Os recursos líquidos captados serão destinados, em parte, ao pagamento antecipado das debêntures das 5ª e 6ª emissões da Guararapes (GUAR15 e GUAR16). Outra parcela será utilizada para a subscrição e integralização de novas ações no aumento de capital da Lojas Riachuelo S.A., subsidiária da companhia, possibilitando à varejista o resgate antecipado da totalidade das debêntures de sua 4ª emissão (RCHL14). O valor remanescente será aplicado no reforço de caixa da Guararapes e de suas controladas.

As debêntures terão remuneração equivalente a 100% da variação acumulada das taxas médias diárias do DI, acrescida de um spread de 0,95% ao ano. A oferta pública seguirá o rito de registro automático, com dispensa de análise prévia pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), conforme o artigo 26 da Resolução CVM 160, por se tratar de títulos de dívida emitidos por companhia aberta na categoria “A” e destinados exclusivamente a investidores profissionais, conforme a Resolução CVM 30.

Eletrobras (ELET3) conclui venda de termelétrica

A Eletrobras (ELET3) concluiu a venda de seu último ativo termelétrico, a Usina Termelétrica Santa Cruz, para o grupo J&F S.A., sucessora da Âmbar Energia no acordo. A operação marcou o encerramento do processo de desinvestimento em termelétricas da companhia, que passa a ter um portfólio de geração composto exclusivamente por fontes 100% renováveis, em linha com o compromisso Net Zero 2030.

Com a conclusão da transação, a Eletrobras recebeu R$ 703,5 milhões, valor que, somado aos montantes obtidos com a venda das usinas da Eletronorte, totalizou R$ 3,6 bilhões. Além disso, a empresa mantém o direito ao recebimento do earn-out acordado entre as partes, no valor base de R$ 1,2 bilhão.

O fechamento da operação reforçou o compromisso da Eletrobras com a otimização de seu portfólio e a alocação eficiente de capital. A companhia destacou que a estratégia segue as diretrizes de seu Plano Estratégico, voltado para a geração de valor aos acionistas e a simplificação de sua estrutura operacional.

Eletrobras (ELET3) conclui emissão de R$ 700 milhões em debêntures da Eletronorte

A Eletrobras (ELET3) informou a liquidação da oferta pública da 8ª emissão de debêntures simples de sua controlada Eletronorte, no valor total de R$ 700 milhões. Os títulos, de série única e não conversíveis em ações, foram emitidos com incentivo fiscal previsto na Lei nº 12.431/2011 e contam com garantia adicional fidejussória da própria Eletrobras.

A Eletrobras atuou como fiadora e principal pagadora dos títulos, assumindo responsabilidade integral pelas obrigações da Eletronorte. O título oferece remuneração atrelada ao IPCA acrescida de 6,9479% ao ano, com pagamento semestral de juros e amortização anual ao longo dos três últimos anos do prazo total de 10 anos — entre 2033 e 2035.

A primeira amortização está prevista para 15 de setembro de 2033, seguida de pagamentos em 2034 e 2035, quando as debêntures vencem.

Em paralelo à emissão, a Eletronorte realizou uma operação de swap que alterou o custo consolidado da emissão, resultando em taxa equivalente de CDI menos 1,08% ao ano.

Banco Pine (PINE4) aprova distribuição de JCP

O Banco Pine (PINE4) anunciou a aprovação da distribuição de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor bruto total de R$ 23,2 milhões, conforme decisão do Conselho de Administração. O montante corresponde a R$ 0,1025173 por ação ordinária e preferencial.

De acordo com o comunicado, o pagamento dos juros sobre o capital próprio será realizado em 29 de outubro de 2025, com base na posição acionária do dia 20 do mesmo mês. As ações do Banco Pine passarão a ser negociadas “ex” JCP a partir de 21 de outubro, inclusive.