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Melhor renda fixa: onde investir em novembro?

Melhor renda fixa: onde investir em novembro?

Com nova elevação dos juros esperada para novembro, mais uma janela de oportunidades no mercado de renda fixa se apresenta. Veja os melhores títulos.

Com nova elevação dos juros esperada para novembro, mais uma janela de oportunidades no mercado de renda fixa se apresenta.

Para quem pretende ajustar sua carteira e maximizar seus retornos em um cenário de desaceleração econômica gradual nos EUA e um novo ciclo de aumento da Selic no Brasil, a EQI Research divulgou recentemente sua recomendação de alocação em renda fixa, de acordo com o perfil de investidor – conservador, moderado e agressivo.

Melhor renda fixa: cenário macroeconômico para novembro

Para novembro, a EQI Research mantém seu cenário base, que contempla uma desaceleração gradual da economia americana. A expectativa é que o Federal Reserve (Fed) faça mais dois cortes de juros de 25 pontos-base em 2024, levando a taxa para o intervalo de 4,25% a 4,5% ao ano, com novas reduções em 2025 até atingir um patamar de equilíbrio. Os principais riscos a esse cenário são uma desaceleração mais rápida que o esperado e o ressurgimento da inflação.

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No mercado doméstico, a casa de análise prevê que o ciclo de alta da Selic se prolongue até o segundo trimestre de 2025, com a taxa chegando a 12,5% ao ano, antes de iniciar uma possível queda. Para o Brasil, os fatores de risco incluem a inflação, o nível de atividade econômica, as pressões inflacionárias adicionais e a situação fiscal do país.

Recomendações por perfil de investidor

Para novembro, a EQI Research recomenda ajustes nas carteiras de renda fixa para capturar o potencial de valorização dos títulos em um cenário de queda futura da Selic.

A recomendação geral para todos os perfis é aumentar a alocação em pré-fixados de médio prazo e títulos atrelados à inflação, devido ao seu potencial de ganhos com a esperada redução de juros a partir de 2025. A redução em títulos pós-fixados reflete a visão de que, apesar dos riscos econômicos, as oportunidades em pré-fixados e atrelados à inflação oferecem um melhor equilíbrio entre risco e retorno.

Essas mudanças se alinham com a expectativa de uma desaceleração controlada nos Estados Unidos e com o cenário de taxa de juros ainda altos no Brasil até 2025, reforçando a importância de ajustar as carteiras para aproveitar o momento.

Confira, abaixo, as recomendações de acordo com o apetite a risco de cada investidor.

1. Perfil Conservador

Para o investidor conservador, a EQI sugere um leve aumento no risco, devido ao potencial de valorização dos títulos pré-fixados de médio prazo e dos títulos atrelados à inflação.

  • Pré-Fixados: Com a expectativa de uma queda na Selic a partir de 2025, os títulos pré-fixados com vencimento intermediário tornam-se mais atraentes. Esses papéis podem se valorizar conforme a curva de juros começa a cair, oferecendo uma boa oportunidade de ganho de capital. A alocação foi aumentada de 7,5% em outubro para 10% em novembro.
  • Títulos Atrelados à Inflação: A EQI mantém uma visão positiva para esses títulos, especialmente nos vencimentos de médio prazo. Com uma taxa de 12,5% no médio prazo, esses papéis oferecem uma combinação atrativa de taxa de carregamento e possibilidade de ganhos com a valorização do título se a curva de juros recuar. A alocação em títulos atrelados à inflação subiu de 25% para 27,5%.
  • Pós-Fixados: A alocação em títulos pós-fixados foi reduzida de 65% para 60%. Embora ofereçam proteção contra um cenário de aumento da Selic, a EQI Research entende que a relação risco-retorno dos pré-fixados e dos títulos indexados à inflação é mais vantajosa.

2. Perfil Moderado

Para o perfil moderado, a EQI também recomenda um aumento de exposição a títulos com maior potencial de retorno, aproveitando o aumento das taxas de outubro.

  • Pré-Fixados de Médio Prazo: A alocação nesses papéis foi aumentada, com foco nos vencimentos intermediários. O movimento visa capturar a valorização potencial, à medida que o ciclo de queda de juros se aproxima, com ajuste feito pela redução de títulos pós-fixados e pré-fixados de curto prazo.
  • Títulos Atrelados à Inflação: Assim como na carteira conservadora, a exposição a títulos atrelados à inflação de médio e longo prazo foi ampliada. A alta nas taxas desses papéis em outubro os tornou mais atraentes, proporcionando um bom equilíbrio entre taxa de carregamento e valorização. Esses títulos, agora em 27,5% da carteira, estão entre as principais recomendações da EQI Research para o perfil moderado.
  • Pós-Fixados: A participação em títulos pós-fixados foi reduzida para abrir espaço para os pré-fixados intermediários e os títulos de inflação, que oferecem melhor potencial de retorno em cenários de queda na Selic.

3. Perfil Agressivo

Para o investidor com perfil agressivo, a EQI Research mantém a orientação de aumentar o risco, aproveitando as oportunidades geradas pelo movimento de alta nas taxas.

  • Pré-Fixados de Médio Prazo: A estratégia é similar aos perfis anteriores, com foco em títulos de vencimento intermediário. A ideia é capturar os ganhos com a valorização desses papéis, uma vez que o ciclo de baixa da Selic seja iniciado, o que deve pressionar a curva de juros para baixo.
  • Títulos Atrelados à Inflação: O perfil agressivo também vê um aumento de exposição nesses títulos, com ênfase nas taxas mais altas do médio e longo prazo. Estes títulos foram incluídos na carteira devido ao seu potencial de retorno em termos de taxa de carregamento e valorização, em um cenário de queda na curva de juros.
  • Pós-Fixados: A EQI Research optou por reduzir a participação de pós-fixados na carteira agressiva. Embora estes títulos ofereçam certa segurança em um cenário adverso, as oportunidades de ganhos maiores com títulos pré-fixados e indexados à inflação justificam a redução dos pós-fixados, que agora representam 60% da carteira.

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