A Tupperware Brands, a icônica marca norte-americana fabricante de recipientes de plástico, foi vendida a um consórcio de seus credores por um valor total de US$ 86,5 milhões. O acordo inclui um pagamento em dinheiro de US$ 23,5 milhões e a conversão de US$ 63 milhões em dívidas em participação na empresa. A transação foi aprovada durante uma audiência judicial realizada em Delaware, encerrando o processo de leilão dos ativos da companhia.
Os credores, entre eles o Alden Global Capital, o Stonehill Institutional Partners e uma mesa de negociação do Bank of America, se opuseram às condições do leilão, alegando que estas restringiam o uso de dívidas como forma de pagamento. O acordo final permitiu que eles utilizassem suas dívidas para assumir o controle da empresa, complementando a transação com um pagamento em dinheiro para cobrir outras dívidas.
Esse movimento representa o fim de uma era para a Tupperware, que conquistou seu espaço no mercado com as famosas “festas Tupperware” nas décadas de 1950 e 1960. Contudo, a dificuldades em evoluir com as mudanças no varejo moderno acabou por afetar sua relevância no mercado global.
Tupperware: pedido de falência foi feito em setembro
Em setembro, a marca havia entrado com pedido de falência após enfrentar anos de queda nas vendas e uma concorrência cada vez mais acirrada.
Com 80 anos de história, a empresa solicitou proteção sob o Capítulo 11 na justiça de Delaware, enquanto busca a aprovação para facilitar a venda de seus ativos e continuar operando durante o processo.
A decisão ocorre após longas negociações entre a Tupperware e seus credores sobre como lidar com uma dívida superior a US$ 700 milhões. O pedido de falência, que já havia sido antecipado pela Bloomberg News, reflete o desafio da companhia em manter sua relevância em um mercado cada vez mais competitivo.
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