A EQI Corretora foi destaque em reportagem do Valor Investe nesta quinta-feira (15), que destaca a visão inovadora e a estratégia diferenciada da empresa no mercado financeiro brasileiro.
Enquanto muitas corretoras seguem concentradas na Faria Lima, o coração do mercado financeiro em São Paulo, a EQI optou por manter sua sede em Balneário Camboriú, cidade do litoral de Santa Catarina conhecida como a “Dubai brasileira”.
Com isso, a corretora se propõe a atender um público ainda pouco explorado pelas grandes instituições financeiras: empreendedores e profissionais autônomos dos estados mais ricos do Brasil, mas fora do eixo tradicional de São Paulo.
Balneário, famosa pelo seu alto padrão de vida, foi escolhida estrategicamente como sede da EQI, marcando a diferença da empresa em relação a outras grandes corretoras, que preferem estar centralizadas em São Paulo.
Segundo Juliano Custodio, CEO da EQI, essa localização fora da Faria Lima é vista como uma vantagem competitiva, já que permite à empresa explorar nichos de mercado no interior do Brasil, onde ainda há poucos assessores de investimentos.
Outro ponto relevante é que, optando por Balneário, a empresa consegue atrair talentos oferecendo uma maior qualidade de vida para os assessores. A EQI tem conseguido atrair profissionais de outras regiões do país, oferecendo uma qualidade de vida superior à que se encontra em São Paulo, com custo de vida menor e benefícios como morar perto do trabalho e em uma cidade segura e próspera.
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EQI: a empresa que fala a língua do cliente
Com uma base sólida de R$ 32 bilhões sob custódia e 70 mil clientes, a EQI está empenhada em expandir sua atuação para além dos grandes centros financeiros, com o objetivo de conquistar clientes que têm potencial financeiro, mas pouca familiaridade com o jargão e as práticas típicas do mercado de São Paulo.
A corretora já possui escritórios em nove estados e conta com 35 escritórios credenciados em 30 cidades, mas a ambição é ampliar essa rede de escritórios parceiros, levando serviços financeiros de qualidade a regiões onde a concorrência ainda é pequena.
Um dos pilares da estratégia da EQI é a adaptação da linguagem e da comunicação ao perfil dos clientes que desejam atrair. Luís Moran, chefe de análise da EQI Research, destaca que a corretora busca uma abordagem mais acessível e simples, que se conecte com a realidade dos clientes fora dos grandes centros urbanos.
“Precisávamos ir para a Faria Lima para crescer, mas os assessores não podem falar o jargão da Faria Lima. Eles precisam usar a linguagem dos clientes, que não desejam falar de forma diferente do que estão acostumados para aplicar o seu dinheiro”, afirmou Moran na reportagem.
EQI: democratizando o acesso das empresas ao crédito
Além da expansão geográfica, a EQI também está investindo na diversificação dos seus serviços, como a estruturação de crédito para empreendedores, ajudando-os a emitir debêntures e certificados de recebíveis imobiliários e agrícolas (CRIs e CRAs) para financiamento.
A corretora reconhece a importância de atender tanto a pessoa jurídica quanto a física, especialmente no mercado de micro e pequenos empresários, que muitas vezes não têm acesso a serviços financeiros personalizados.
Qual o modelo ideal de remuneração dos assessores?
Outro ponto abordado pela reportagem é o modelo de remuneração dos assessores de investimentos da EQI, que combina comissões por produto com a opção de uma taxa fixa sobre a carteira do cliente.
Embora a empresa reconheça que a taxa fixa pode trazer mais previsibilidade, Custodio, CEO da EQI, enfatiza que nenhum modelo é perfeito e que a transparência com o investidor é essencial para evitar conflitos de interesse.
