Vivendo de Renda com Ações
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Negócios
Notícias
Grupo Coteminas entra em recuperação judicial

Grupo Coteminas entra em recuperação judicial

A Coteminas e suas empresas controladas — Springs Global, Santanense e Ammo Varejo — entraram com pedido de recuperação judicial, que foi aprovado pela Justiça. O fundo Ordenes pediu vencimento antecipado de debêntures da Ammo Varejo emitidas em 2022 por meio de uma notificação.

As empresas controladas pela Coteminas vinham dando sinais de dificuldades financeiras e operacionais. O grupo do setor têxtil, de Josué Gomes da Silva, buscava negociar passivos e estender o prazo de pagamentos de diversas dívidas.

As manobras de recuperação dos negócios eram impedidas pelo volume envolvido nas negociações e na complexidade de estabelecer condições viáveis.

Recuperação judicial da Coteminas: entenda o caso

Após a notificação do Ordenes, que queria a execução das ações da Ammo sob titularidade da Coteminas, as companhias afirmaram que as condições para o vencimento antecipado da dívida não foram configuradas, incluindo a possibilidade mencionada pelo fundo.

Publicidade
Publicidade

A recuperação judicial da Coteminas deve envolver pelo menos 12 bancos como credores, conforme a lista de dívidas divulgada no balanço da companhia. Entre eles, os bancões tradicionais, como Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3), Santander (SANB11), além de outros menores, como Daycoval e Pine (PINE4).

Gomes comunicou anteriormente que tentava vender ativos da família para reduzir a alavancagem dos negócios. A chinesa de fast fashion Shein também realizou um aporte de R$ 100 milhões em 2023, mas não foi o suficiente. A deterioração das operações e os problemas em negociações com credores prevaleceram.

Conforme já amplamente informado, desde o fim da pandemia, a companhia vem tendo seus negócios negativamente impactados pela combinação de fatores adversos que acarretaram dificuldades financeiras”, comunicou a Coteminas.

Com a aprovação do pedido de recuperação judicial, todas as ações de execução que envolvem as empresas foram suspensas, conforme previsto na Lei de Falências.