A Azul (AZUL4) anunciou na última segunda-feira (14) o lançamento de uma oferta pública de ações da Azul, como parte de seu processo de reestruturação financeira.
A operação tem como objetivo captar novos recursos, fortalecer a estrutura de capital e permitir a conversão obrigatória de parte das dívidas da companhia em ações.
A oferta contempla, inicialmente, a emissão de 450,572 milhões de novas ações preferenciais, nominativas, escriturais e sem valor nominal. A operação será realizada no Brasil, por meio de colocação privada no mercado de balcão não organizado, com registro automático de distribuição, conforme previsto na Resolução CVM nº 160.
Segundo a companhia aérea, a oferta pública de ações da Azul será direcionada aos atuais acionistas — no âmbito da Oferta Prioritária — e a investidores profissionais — na Oferta Institucional — com possibilidade de alocação também no exterior.
Como vantagem adicional, cada ação subscrita dará direito a um bônus de subscrição gratuito. Os termos e condições desses bônus serão detalhados no prospecto da oferta. O bônus representa um direito futuro de aquisição de novas ações e poderá contribuir para aumentar o interesse dos investidores.
Conversão de dívidas em ações
Parte relevante da oferta pública de ações da Azul será utilizada para a equitização — ou seja, conversão em ações — de dívidas emitidas pela Azul Secured Finance, subsidiária da empresa, com vencimentos em 2029 e 2030. Essa medida visa reduzir o endividamento da companhia e tornar sua estrutura de capital mais sustentável no longo prazo.
Aprovação e coordenação
A emissão das ações foi aprovada pelo Conselho de Administração da companhia com base no limite de capital autorizado previsto no estatuto social, com exclusão do direito de preferência, mas com a concessão de direito de prioridade aos atuais acionistas.
A operação será coordenada pelo UBS BB, BTG Pactual e Citi, que firmarão com a Azul o contrato de colocação, conforme as regras da CVM, da ANBIMA e da B3.
A oferta pública de ações da Azul não passará por análise prévia da CVM nem da ANBIMA, por estar enquadrada no rito automático de distribuição. A negociação das novas ações e dos bônus de subscrição na B3 está prevista para começar em 25 de abril.
A oferta pública de ações da Azul é uma operação em que a companhia emite novas ações preferenciais no mercado com o objetivo de captar recursos e reestruturar sua dívida.
A operação é destinada a acionistas com direito de prioridade e a investidores profissionais no Brasil e no exterior, conforme as regras da CVM.
As ações e os bônus de subscrição começarão a ser negociados na B3 a partir de 25 de abril de 2025, segundo o cronograma previsto pela companhia.
Você leu sobre oferta pública de ações da Azul. Para investir melhor, consulte os e-books, ferramentas e simuladores gratuitos do EuQueroInvestir! Aproveite e siga nosso canal no Whatsapp!