O atleta paulista Charles Oliveira da Silva, 32, mais conhecido como Charles Do Bronx, fez carreira nas artes marciais. Foi por meio da luta que ele conquistou não apenas uma vida saudável, mas também sucesso e reconhecimento.
Isso porque ele venceu o Ultimate Fighting Championship (UFC) em maio deste ano, se tornando o campeão da categoria peso-leve. Mas, antes disso, ele teve de vencer a febre reumática e o sopro no coração. As doenças foram diagnosticadas quando ele tinha apenas sete anos.
Do Bronx estará na 6ª edição da Money Week, que acontece de 18 a 22 de julho, de maneira online e gratuita, e é promovida pela EQI Investimentos.
Trajetória de Charles do Bronx
De família humilde, e criado no interior do Guarujá, ele ficou até os 12 anos impedido de praticar esporte, tendo de abrir mão das tradicionais peladas na vizinhança, inclusive vendo seu sonho de se tornar jogador profissional ir embora.
Acontece que bem perto dali fica a Vila Belmiro, onde o tradicionalíssimo Santos, por onde passou Pelé, Robinho e Neymar, dentre tantos outros, inspira o desejo pelo futebol. Aliado a isso, o litoral é outro ponto que convida à prática esportiva, com surfe, natação e afins.
Porém, mesmo com praia e grama ao alcance, ele acabou indo parar no tatame. Charles conheceu o jiu jitsu com seu irmão e nunca mais abriu mão da arte marcial brasileira. E foi ali, praticando rolamento, guilhotina e triângulo, que Silva – ou melhor, Do Bronx, venceu seus maiores inimigos: a circunstância e a falta de apoio.
Os confrontos que vieram depois, do tatame ao octógono, foram sendo superados com técnica, condicionamento, e também resiliência. Talvez, esta última seja a principal estratégia do atleta, e se caracteriza pela capacidade de ser “esticado-achatado-esticado” por vezes sem fim, sem, contudo, perder o foco e a paciência para, enfim, virar o jogo.
E é sobre isso que Charles irá falar na Money Week, mostrando como o foco e a persistência são importantes em qualquer negócio. Trata-se de uma trilha de empreendedorismo.
O investidor e a resiliência
Dado o cenário atual, com a economia mundial andando de lado e o ruído político inflamando o ambiente interno, talvez a resiliência seja a característica mais importante para o investidor que se pega, dia a dia, enfrentando as intempéries de um mercado revirado.
As incertezas à frente também são variáveis que devem ser levadas em conta na hora de se reposicionar financeiramente, com guerra no Leste Europeu, Covid ganhando escala na China e articulações políticas atípicas na Eurásia. Ninguém sabe o que pode ser tirado desse balaio!
Por isso, o investidor, assim como o atleta de UFC, deve estar rodeado por seus mentores (analistas e assessores), treinar dia sim e outro também (ler, checar teses, acompanhar relatórios de corretoras), e saber a hora de avançar, se proteger ou recuar.
Acontece que o octógono do mercado de capitais pode ser tão brutal quanto o octógono do UFC. Muitos saem machucados e voltam mais fortes e experientes. Mas não são todos. Há quem deixe a arena dos investimentos para não mais voltar.
Do Bronx alcançou o cinturão. O investidor almeja o prêmio. Apesar de os segmentos serem distintos, pode-se dizer que os caminhos são os mesmos.
Quem mais estará hoje na Money Week

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